CONTO A DECISÃO TRAIÇOEIRA
No domingo, dia 8 de janeiro às
dezesseis horas, Karina chegou na pequena cidade Sutileza que ficava a alguns
quilômetros de Ribeirão Preto. Passados alguns minutos, estacionou o seu
automóvel em frente à casa na qual moraria a partir daquele dia. Logo atrás
dela, vinha um caminhão trazendo a sua mudança. Enquanto o caminhoneiro e o seu
ajudante colocavam os móveis na casa, ela se sentou no banco do seu carro e
começou a se lembrar na mudança que fez na sua vida.
No ano anterior, Karina formou-se no
curso de administração em uma das melhores faculdades de São Paulo. Animada
pensava em se casar em dezembro com o noivo Sidney. Mas quando faltavam dez
dias para o casamento, o seu amado terminou o noivado deles porque estava
apaixonado por outra mulher. Ela ficou desiludida, pois não sabia o que faria
da sua vida. Então, seu amigo Fabiano a convidou para trabalhar na fábrica do
seu pai que ficava na cidade Sutileza. Depois que pensou por alguns dias,
aceitou o convite porque faria uma mudança radical na sua vida. Depois de uns
vinte e cinco minutos, como os móveis já estavam na casa, entrou para
organizá-los.
Na segunda-feira, às oito horas,
Karina entrava na fábrica do pai do seu amigo. Nesta indústria tinha máquinas
modernas e empregava oitocentos funcionários. Um dos gerentes veio até a
portaria e a levou na sala onde trabalharia. Karina conheceu várias pessoas e
ficou fascinada com o seu novo emprego.
Nesta noite, depois que jantou,
enquanto ouvia música, sorrindo, pegou o seu diário e escreveu uma poesia:
Neste momento tive vontade de escrever uma
poesia
Então me perguntei se iria seguir o estilo de
algum poeta famoso
Mas optei por seguir o meu próprio estilo
Porque gosto de escrever sobre o amor e a vida
E dos lugares maravilhosos do Brasil
Eu me orgulho em ser Brasileira!
Karina estava gostando do novo
emprego. Contente, percebeu que fez a escolha certa quando aceitou esse
serviço. A semana passou-se rapidamente, no domingo ela foi a cidade de São
Paulo visitar o avô Orlando que estava morando na casa de sua prima. Enquanto
conversavam, este senhor falou que gostaria de morar em uma cidade do interior,
então a moça o convidou para ir morar por algum tempo na sua casa. Sorrindo,
seu Orlando a abraçou e falou que ainda neste dia iria junto com ela para
Sutileza, com seus 75 anos tinha saúde.
Na segunda-feira, seu Orlando com
sua simpatia fez amizade com várias pessoas. Karina estava contente, porque
todos os dias, quando chegava na sua casa, o seu avô lhe fazia companhia. No
sábado, por volta das onze da noite Karina abriu a janela do seu quarto porque
fazia muito calor. E ficou fascinada quando viu um lindo moreno andando na rua.
Passados alguns minutos, fechou a janela e se deitou na cama para dormir. Na
manhã seguinte, assim que acordou abriu o seu diário e escreveu esta poesia:
Nesta noite estava me sentindo sozinha
Então abri a janela para ver a lua e as
estrelas
Eu fiquei fascinada quando vi um lindo moreno
andando na rua
Os meus olhos viram o seu sorriso e o meu
coração disparou
A flecha do amor atingiu o meu peito
Porque me apaixonei por aquele lindo homem e
nem ao menos sei o seu nome
Eu fiquei triste quando ele subiu no ônibus
Entristecida fechei a janela e me deitei na
cama
Passados alguns minutos acabei dormindo
Durante a noite inteira sonhei com aquele
lindo moreno
Ele era o meu príncipe encantado e eu a sua
princesa
Enquanto penteava os meus cabelos tomei uma
decisão
Vou pesquisar e descobrirei a verdadeira
identidade deste homem
Porque meu coração me diz que ele será o
grande amor da minha vida!
Sorrindo ela fechou o seu diário e se dirigiu
à cozinha para fazer café. Pouco depois o seu avô Orlando levantou, contente,
falava que estava gostando de morar nesta cidade. Depois do almoço, Karina foi
junto com a sua amiga Luana a um asilo para visitarem a tia dela. Esta senhora
se chamava Maria. As três conversaram animadamente durante alguns minutos,
quando de repente Karina viu andando no corredor aquele lindo moreno por quem
estava apaixonada.
Suspirando
Karina perguntou:
- Dona Maria, a senhora conhece
aquele moreno que está andando no corredor?
Sorrindo esta senhora respondeu:
- Aquele bom moço é o doutor Milton
que vem nos consultar todos os domingos.
- Ual! Ele é homem lindo! Falou
Karina.
Rindo, Luana comentou:
- Minha amiga o que você fará se ele
for casado?
Karina ficou sem graça, dona Maria falou:
- O doutor Milton é um homem
solteiro e parece que não tem namorada.
- Minha amiga você pode atacar a sua
caça, falou Luana rindo.
- Luana os homens gostam de mulheres
delicadas, falou dona Maria.
- Dona Maria será que a senhora não
está com nenhum problema de saúde? Perguntou Karina.
- Eu estou com uma terrível dor na
minha coluna e vou ter que marcar uma consulta com o doutor Milton, respondeu
dona Maria.
As três mulheres se dirigiram à sala
onde o doutor Milton estava consultando os pacientes. Dona Maria apresentou a
sua sobrinha e Karina ao médico. Depois da consulta, esta senhora falou que o
doutor Milton estava estudando medicina no oitavo período na faculdade de
Ribeirão Preto e vinha no asilo fazer estágio. Ele morava na cidade e gostava
de passear no domingo na praça. Assim que Karina voltou a sua casa, tomou
banho, se produziu e às 20:00 horas se dirigiu à praça. Passados alguns
minutos, viu o lindo moreno no outro lado da praça. Sorrindo se aproximou dele
e falou:
- Boa noite, doutor Milton.
Ele ficou surpreso quando a viu e
falou:
- Boa noite, Karina. Por favor, não
me chame de doutor.
Os dois conversaram animadamente e,
depois de uns vinte minutos Karina olhou nos olhos dele e disse:
- Milton seria atrevimento se eu dissesse
que estou com vontade de beijar a sua boca?
Sorrindo
Milton respondeu:
- Querida
eu vou atender o seu pedido agora.
Emocionados
os dois se abraçaram e beijaram-se. O casal se encontrava todos os dias, a
semana passou-se rapidamente, no domingo à noite quando se encontraram na praça
Karina recitou esta poesia:
Nesta noite enquanto estava vendo o luar
O meu coração disparou quando você se
aproximou de mim
Porque o amo demais
Depois que te conheci
A minha vida ganhou um novo sentido
No brilho dos seus olhos encontrei a
felicidade
E vivo suspirando para estar ao seu lado
Porque a sua companhia é a razão do meu viver!
Milton a abraçou e falou:
- Karina
te amo demais!
Os dois
se beijaram. No sábado Milton convidou Karina e seu avô Orlando para jantarem
na sua casa, pois assim conheceriam os seus pais, o seu irmão e a sua irmã.
À noite Karina e seu avô chegaram na casa do
doutor. Milton apresentou o seu pai Edvaldo, a sua mãe Julia, seu irmão Cássio
e a irmã Denise. Enquanto se cumprimentavam o pai do Milton falou:
- Depois
de 40 anos não posso acreditar que o famoso cantor Peterson está na minha casa!
Admirada Karina perguntou:
- Vovô é verdade que o senhor já foi
um cantor famoso?
Chateado seu Orlando respondeu:
- Logo
depois que a sua avó Darci teve um ataque cardíaco e faleceu o trapaceiro
Nivaldo Nascimento me viu cantando, então me convidou para gravar um disco.
Entusiasmada, Karina perguntou
novamente:
- Por que o senhor nunca me contou
que já foi um homem famoso?
- Depois que eu gravei o disco,
apenas uma música fez sucesso. Nos shows que fiz não tinha muito público. Como
o meu empresário era um trapaceiro, ele roubou todo o dinheiro que ganhei com o
meu trabalho e me deixou na miséria, respondeu o seu Orlando.
- Vovô o senhor deve ter sofrido
bastante, falou Karina.
- Por acaso o senhor procurou as
gravadoras para gravar outro disco? Perguntou Milton.
- Não, eu sempre cantei por prazer e
nunca tive a intenção de me tornar um cantor famoso, falou o seu Orlando.
Sentindo raiva, Edvaldo falou:
- Só que o senhor não deve ter se
esquecido do show que fez na cidade de Ribeirão Preto.
O seu Orlando pensou um pouco e
disse:
- Nossa! Aquele show foi um fracasso,
pois vieram apenas cinco pessoas querendo ouvir as minhas músicas.
- Peterson e a sua equipe ficaram
hospedados em uma chácara onde usaram drogas e este cantor estuprou um menino
de dez anos, falou Edvaldo bravo.
Todas as pessoas que ouviram essas
palavras ficaram espantadas. Constrangido Orlando falou:
- O senhor está enganado, quem
violentou o menino foi o guitarrista João e fugiu durante a madrugada.
Furioso Edvaldo deu um muro em cima
da mesa e gritou:
- Peterson pare de contar mentiras e
confesse que foi você quem estuprou aquele menino.
- Meu senhor eu nunca o vi na minha
vida, irei processa-lo por estar contando esta calunia, falou seu Orlando.
Sentindo ódio, Edvaldo deu um soco
no roso do seu Orlando e gritou:
- Mentiroso! Eu sou o menino que o
senhor estuprou há 40 anos.
Edvaldo deu outro soco no seu Orlando e falou:
- O senhor deve ter se divertido
bastante quando violentou aquele menino, mas agora que sou um homem o matarei
com as minhas próprias mãos.
Milton com a ajuda do seu irmão conseguiu
segurar seu pai.
- Por favor, pai acalme-se!
Por causa do segundo soco seu
Orlando caiu no chão. Enquanto Karina o ajudava a se levantar ele falou:
- Eu nunca fiz esta loucura, quem te
estuprou foi o guitarrista João.
- Mentiroso! Saia da minha casa
agora, gritou Edvaldo.
Sentido medo e com lágrimas em seus
olhos Karina falou:
- Vovô vamos embora deste lugar.
A moça e o seu avô saíram da casa.
Quando chegaram no automóvel ela falou:
- Aquele homem deve estar louco
porque o senhor nunca faria esta barbaridade.
- Minha neta acho melhor voltarmos a
cidade de São Paulo, se eu continuar morando aqui aquele homem tentará me
matar, falou seu Orlando.
Karina dirigiu o automóvel até a sua
casa, pegou algumas roupas do seu avô e o levou a cidade de São Paulo. O seu
Orlando afirmou que ele não violentou aquele menino, Edvaldo estava enganado
quando o acusou de ter cometido este crime. Karina pensou e refletiu. Na
segunda-feira pediu para a sua amiga Luana entregar esta poesia ao Milton:
Nesta vida eu amei apenas dois homens
O primeiro é o meu querido avô Orlando
E o segundo é você meu amor
Eu sou capaz de fazer qualquer coisa para provar como os amo
E fiquei muito confusa quando o seu pai falou aquelas barbaridades do
meu avô Orlando
O meu avô sempre foi uma pessoa maravilhosa
Ele nunca seria capaz de prejudicar ninguém
Por mais difícil que seja acho melhor terminarmos o nosso relacionamento
Porque eu acredito nas palavras do meu avô Orlando
Será dolorido demais viver longe de você meu amor!
Milton não telefonou mais para
Karina, ela estava sofrendo demais porque amava muito aquele homem. Mas
resolveu acreditar nas palavras do seu avô e tentaria esquecê-lo. Na
quinta-feira às 5:00 horas a sua prima Emília telefonou avisando-a que o seu
avô estava internado no hospital com sérios problemas de saúde. Ela ligou para
o seu chefe e o avisou que não iria poder trabalhar naquele dia. Pegou o seu
automóvel e foi para São Paulo. Assim que chegou no hospital se encontrou com a
sua família e com o médico. As 11:00 horas este homem acordou, assim que viu a
sua neta falou:
- Karina por mais difícil que seja
preciso conversar com urgência com Edvaldo Lopes.
Espantada
Karina falou:
-
O senhor está louco! Aquele homem tentou mata-lo a primeira vez que o
viu.
Respirando com dificuldade seu
Orlando falou:
- A minha vida está chegando ao fim,
por favor, minha neta atenda o meu pedido.
Lágrimas saíram dos olhos de Karina,
então abraçou o seu avô e falou:
- Eu vou me esforçar para que
Edvaldo Lopes venha no hospital conversar com o senhor.
Passados cinco minutos Karina saiu
do hospital e se dirigiu a Ribeirão Preto. Para conseguir realizar o último pedido
do seu avô achou melhor conversar com Milton. Então se lembrou que o rapaz
deveria estar fazendo estagio em um bairro carente da cidade. Corajosamente
dirigiu-se a este local, quando faltava uns dois quarteirões para chegar ao
centro comunitário do bairro pegou o seu telefone celular e ligou para ver se
Milton estava consultando as pessoas. A mulher que atendeu ao telefone falou
que o doutor Milton consultou o último paciente, logo iria embora. Ela
estacionou o seu automóvel em frente do centro comunitário e entrou neste
local. Milton estava saindo da sala de consulta. Quando Karina o viu falou:
- Eu preciso conversar com você.
- Nós não temos nada para conversar,
o meu pai está falando a verdade, o seu avô é um mentiroso, falou Milton.
- Apenas esses dois homens é que
sabem quem está falando a verdade, falou Karina.
Desanimado Milton falou:
- Este problema que envolve o meu
pai e o seu avô nos separou.
- O meu avô Orlando está internado
no hospital em estado grave, o último desejo dele é conversar com o seu pai,
falou Karina.
- O meu pai odeia o seu avô Orlando,
falou Milton.
- Milton se você chegou a me amar de
verdade, por favor, peça para o seu pai ir conversar com o meu avô, falou
Karina.
Ele pensou um pouco e falou:
- O diálogo é a melhor maneira de
resolvermos os nossos problemas, eu preciso conversar com o meu pai.
Milton entrou no seu automóvel,
Karina foi até o seu carro e começou a seguir o rapaz. Ambos se dirigiram a
cidade Sutileza, pois iriam encontrar Edvaldo no supermercado que ele
trabalhava como gerente. Assim que o rapaz viu o seu pai os dois se dirigiram
ao escritório. Depois que Edvaldo fechou a porta, bravo, perguntou:
- Meu filho por que aquela mulher está
junto com você?
- O avô dela está internado no hospital
com sérios problemas de saúde, antes dele morrer deseja conversar com o senhor,
respondeu Milton.
- Pois eu quero é que ele morra,
falou Edvaldo.
- Pai aquele homem fez uma
barbaridade com o senhor. Como sempre o achei uma pessoa maravilhosa não impeça
que os seus atos o igualem a ele, falou Milton.
Edvaldo pensou um pouco, então
respondeu:
- Se for para fazer um ato de
caridade eu vou até o hospital conversar com aquele homem.
Emocionado Milton abraçou o pai e
falou:
- Eu tive muita sorte nesta vida por
ser filho de Edvaldo Lopes.
Comovido Edvaldo abraçou o seu filho
e falou:
- Precisamos ir logo ao hospital
senão quando chegarmos neste estabelecimento aquele velho já estará morto.
Os dois saíram do escritório, quando
Milton viu Karina falou que o seu pai iria conversar com o seu Orlando.
Enquanto lágrimas saiam dos seus olhos ela os abraçou e agradeceu Edvaldo por
atender o seu pedido. Como esta moça estava nervosa Milton dirigiu o automóvel
rumo à cidade de São Paulo. Passadas umas duas horas chegaram no hospital.
Karina entrou no quarto do seu avô. Ele havia piorado e estava dormindo.
Emocionada ela acariciava o rosto dele. Vagarosamente seu Orlando acordou.
Quando ele abriu os olhos falou:
- Minha querida neta Karina.
- Vovô tem uma pessoa que deseja
conversar com o senhor, falou Karina.
Surpreso o seu Orlando perguntou:
- Esta pessoa é Edvaldo?
Neste momento Edvaldo entrou no
quarto e falou:
- Desculpe-me seu Orlando por ter
batido no senhor.
Ansioso, seu Orlando falou:
- Edvaldo sou eu quem peço perdão
por tê-lo violentado.
Edvaldo deu um sorriso forçado e
falou:
- Vamos esquecer o que aconteceu
naquela noite, porque apesar do meu sofrimento consegui refazer a minha vida.
Hoje sou um homem feliz, pois tenho uma linda esposa e três filhos
maravilhosos.
Desesperado o seu Orlando falou:
- Naquela noite eu fiz aquela
barbaridade porque estava bêbado e usei drogas.
Comovido Edvaldo falou:
- O senhor deve ter sofrido mais do
que eu, por isto o perdoo e desejo que descanse em paz.
Respirando com dificuldade seu
Orlando falou:
- Obrigado Edvaldo.
Assim que ele acabou de falar essas
palavras faleceu. Milton chamou o médico e Karina chorou. Na sexta-feira
enterraram este senhor no tumulo que estavam enterrados o pai e a mãe de Karina
que haviam falecido em um grave acidente de automóvel.
Passaram-se dez dias, Karina voltou
a trabalhar na fábrica e morar na cidade Sutileza. No horário do almoço pediu
para Luana entregar esta poesia para Milton:
Meu amor eu estou sofrendo demais
por causa da morte do meu avô Orlando
Mas até agora estou emocionada quando me lembro que ele pediu perdão ao
seu pai
No final da sua vida o meu avô conseguiu ter paz de espírito
Porque o seu pai perdoou toda aquela brutalidade que ele cometeu
Milton ainda bem que a vida me deu a oportunidade de te conhecer
Porque o amo demais e você é o segredo da minha felicidade!
Neste dia quando Karina voltava do
serviço para casa ficou surpresa quando viu Milton perto do portão da residência.
Contente ela desceu do automóvel e o rapaz falou:
- Karina, preciso conversar com
você.
- Antes de nós dois conversarmos
preciso abraça-lo e beija-lo, falou Karina.
- Só que eu não quero apenas um
beijo seu, mas pelo menos um milhão, falou Milton.
Felizes os dois se abraçaram e
beijaram-se.
CONTO TRAJETÓRIA PENETRANTE
Naquele sábado Madalena estava animada porque a sua amiga Bianca iria casa-se. Esta mulher com 41 anos finalmente encontrou o seu grande amor. Madalena tinha 38 anos, solteira, não estava comprometida com ninguém, mas era feliz, pois tinha o seu emprego. Ela morava sozinha, até o momento nenhum homem conseguiu conquistar o seu coração.
Madalena trabalhava como vendedora
em uma loja, além de educada agradava os fregueses deste estabelecimento. Como
o casamento de sua amiga seria na igreja as 19:00 horas foi ao instituto de
beleza as 15:00 horas. Enquanto a cabeleireira cortava o seu cabelo os dois
filhos dela pediram para contar-lhes a estória da princesa Joseane. Sorrindo
lembrou-se que foi ela que inventou este conto. Contente comentou o sofrimento
desta princesa que morava no Reino Niquelado, a maldosa bruxa Leia ameaçava a
vida do príncipe Bernardo.
As 17:00 horas ela voltou a sua
casa, produziu-se com o vestido novo e o par de sandálias novas. Chegou à
igreja dez minutos antes do casamento. O noivo estava nervoso, pois havia
esquecido as alianças na sua casa. A prima dele pediu para se acalmar, pois
iria a sua residência buscar as alianças. Sorrindo a moça pediu para Madalena
acompanhá-la, enquanto faziam um grande favor ao seu primo.
Em seis minutos chegaram à casa do
noivo. Entraram no quarto dele porque o par das alianças estava no
guarda-roupa. Assim que as pegaram retornaram à igreja. Enquanto caminhavam na
rua um motoqueiro levantou sua motocicleta, andava apenas com uma roda. Mas ele
perdeu o controle do veículo, começou a andar na contramão em direção à
calçada. Madalena estava caminhando quando esta moto apareceu na sua frente.
Para o veículo não passar por cima dela, segurou com suas mãos na frente da
motocicleta, que a arrastou por uns dez metros. O motorista conseguiu frear o veículo,
Madalena caiu no chão, bateu a cabeça na calçada. Ela desmaiou, o motoqueiro
fugiu, as pessoas chamaram uma ambulância para levá-la ao hospital.
Todos ficaram abalados com este
acidente. Helena irmã de Madalena e seu marido foram ao hospital. Devido ao
acidente esta mulher teve traumatismo craniano, ficou em coma, correu risco de
vida. Vagarosamente passavam-se os dias, sua família e amigos sofreram
bastante. Depois de seis dias Madalena melhorou e acordou. Devido ao
traumatismo craniano ela perdeu a memória. Passados uns vinte dias o médico deu
alta a paciente. Helena a levou a sua casa.
Devido ao acidente Madalena não
recuperou a memória. Agora ela achava que era a princesa Josiane, como sua
cabeça estava raspada pensava ter sofrido um terrível feitiço da bruxa Leia. Na
sua cabeça usava peruca, vestia vestidos longos. Seus sobrinhos Susana e
Carlos, dois adolescentes cuidavam dela enquanto os seus pais iam trabalhar.
Rui marido de Helena foi sorteado em
um concurso, ganhou uma viagem de oito dias à cidade do Rio de Janeiro. Animado
marcou esta viagem para o dia 10 de novembro. Eles iriam deixar Madalena na
casa de um primo. Chorando ela implorou para a levarem junto, pois precisava ir
a esta terra distante, pois o príncipe Bernardo era prisioneiro da bruxa Leia.
Ela enfrentaria muitos perigos, mas libertaria o seu grande amor.
Helena e Rui conversaram bastante,
resolveram levar Madalena nesta viagem. Esta família morava em uma pequena
cidade do estado de São Paulo. No dia 10 de novembro à noite entraram no
ônibus, partiram rumo ao Rio de Janeiro. No sábado às dez horas chegaram nesta
cidade. Essas pessoas ficaram hospedadas em um hotel. Ainda neste dia as 14:00
horas dirigiram-se ao Corcovado, visitaram a estátua do Cristo Redentor.
No domingo cedo dirigiram-se a praia
Leme. Helena e Susana colocaram biquínis, Madalena os acompanhou, mas usava o
seu vestido longo. Passados uns quarenta minutos esta família foi brincar nas
águas do mar. Madalena ficou na praia. Depois de cinco minutos roubaram a bolsa
de uma moça, desesperada começou a gritar. Madalena pensou que guerreiros da
bruxa Leia tinham atacado esta pobre donzela, então começou a persegui-los.
Ansiosa saiu da praia, correu sem rumo por uma rua.
Passado algum tempo Madalena viu
caminhando na calçada desta rua um homem de uns 30 anos. Confusa ela pensou que
ele era o príncipe Bernardo. Contente o abraçou, deu vários beijos no seu
rosto, estava feliz em revê-lo. Este homem era deficiente mental, chamava-se
Miguel Dias. Morava em uma chácara na cidade Londrina. Quando tinha dez anos o
seu pai fugiu com outra mulher. Revoltada sua mãe Marilda mudou-se no campo,
não deixava seu filho ter contato com outras pessoas. Como assistia televisão
seu sonho era conhecer o Rio de Janeiro. Escondido juntou dinheiro, veio
sozinho a esta cidade, como visitou a estátua do Cristo Redentor queria voltar
a sua casa. Madalena o abraçou, pois, como estavam juntos retornariam ao reino.
Ela beijou a boca dele, Miguel sem compreender o que estava acontecendo
resolveu curtir o momento. Durante o domingo ficaram caminhando pela cidade de
mãos dadas.
Quando escureceu sentiram fome, os
dois não tinham dinheiro para comprar alimentos. As 21h aproximaram-se de um
restaurante, Miguel sentiu cheiro de alimento no lixo deste estabelecimento.
Eles abriram vários sacos de lixos, comeram restos de alimentos. Passadas umas
duas horas caminhavam em uma rua escura, Madalena comentou ser perigoso
caminharem naquele lugar escuro. Depois de andarem trezentos metros viram o
beco, com muito lixo. Sentindo medo esconderam-se numa velha construção.
Cansados sentaram-se no chão, ela abraçou o seu amor e adormeceu nos seus
braços.
Durante a madrugada Madalena
acordou, vagarosamente começou a recuperar sua memória. Lembrou-se dos últimos
acontecimentos, achou melhor pedir ajuda a sua irmã. Ela acordou Miguel, com
paciência explicou que deveriam procurar um telefone, pois a sua família o
ajudaria. As 4h os dois caminharam pela rua, depois de alguns minutos
encontraram um bar aberto. Tinha vários homens tomando bebidas alcoólicas e
fumando cigarros. Madalena pediu para Miguel espera-la perto do banheiro
masculino enquanto dirigiu-se ao telefone.
Sentindo medo ela não conseguiu
lembrar-se do número do telefone de sua irmã. Neste momento entraram no bar
dois assaltantes armados. Eles gritaram para as pessoas lhes entregarem
dinheiro e objetos de valor. Devido ao acontecimento Madalena ficou nervosa,
perdeu sua memória. Um dos ladrões aproximou-se do Miguel, gritou para ele
passar toda a grana. Apavorado ele disse que não tinha dinheiro. Furioso este
homem o empurrou no chão. Desesperada Madalena pediu para não machucar o seu
príncipe encantado. Rindo o bandido apontou o revólver no Miguel, disparou um
tiro. Corajosamente ela correu na frente do seu amor, a bala atingiu o seu
braço esquerdo. Os bandidos fugiram,
chamaram a polícia. Levaram a mulher ferida ao hospital, os médicos retiraram a
bala através de uma cirurgia. Helena reencontrou sua irmã no hospital.
Miguel Dias estava com os seus
documentos, os policiais telefonaram à dona Marilda avisando-a onde estava o
seu filho. Ela disse que iria ao Rio de Janeiro buscar o rapaz. Madalena
vagarosamente recuperou sua memória. Miguel lhe deu carinho e atenção, ela
apaixonou-se por este homem. Passadas quinze horas Marilda chegou ao hospital,
levou o filho de volta para casa.
Passados três dias Madalena voltou a
sua cidade. Como recuperou a memória ficou saudável. Ela escreveu várias cartas
a Miguel, mas não obteve resposta. No dia 22 de dezembro telefonou ao amado,
dona Marilda atendeu a ligação. Furiosa mandou afastar-se do seu filho, pois
poderia contaminá-lo com os males do mundo.
Rui arrumou um bom emprego
No dia seguinte dirigiu-se a Londrina,
escondida foi à chácara do Miguel. As 16h Marilda dirigiu-se a cidade no seu
automóvel. Passados cinco minutos Madalena apertou a campainha, Miguel abriu a
porta, ficou surpreso quando viu sua amada. Emocionado disse que a amava,
comovida ela o chamou de querido, mas dona Marilda não aprovou o romance deles.
Então o convidou para ir embora junto com ela, assim viveriam este grande amor.
Miguel hesitou, Madalena disse
adeus, como a amava e nunca mais a veria, abraçou-a e pediu para ajudá-lo a
fazer as malas. Ele pegou várias roupas, objetos de uso pessoal, partiu daquela
casa. Os dois dirigiram-se a rodoviária, Madalena comprou duas passagens com
destino a Belo Horizonte. Quando estavam no ônibus Miguel perguntou:
- Querida você conhece a cidade de
Belo Horizonte?
Ela o abraçou e respondeu:
- Meu amor eu nunca fui nesta cidade, mas seremos felizes enquanto
estivermos juntos.
CONTO
- PAIXÃO FRENÉTICA
Carolina dirigiu-se a praça para encontrar a sua amiga de infância Luana. Já fazia mais de dez anos que não a vi, pois o pai dela ganhou um prêmio milionário em jogos lotéricos. Aquele homem mudou-se com sua família a São Paulo, nunca mais retornaram a pequena cidade Aurora.
Enquanto caminhava Carolina
lembrou-se de sua infância. Na escola os meninos comentavam que a menina mais
esquisita da cidade era Luana. As meninas suspiravam atrás do Diego, além de
lindo ele era filho do fazendeiro. Atualmente ele era famoso, as suas músicas
faziam sucesso e era ator de novela. A moça chegou à praça, sentou-se no banco.
Ela esperou por uns vinte minutos, mas a sua amiga não apareceu. Desanimada
decidiu ir embora, então aproximou-se dela uma bela mulher e falou:
- Desculpe-me pelo atraso, o pneu do
meu carro furou, tive dificuldades em trocá-lo.
- Sinto muito dona, mas eu não a
conheço, falou Carolina chateada.
- Meu nome é Luana Lopes, falou a
outra moça sorrindo.
- Nossa! Aquela menina simples
tansformou-se em uma bela mulher! Falou Carolina espantada.
- O meu pai tornou-se milionário, o
dinheiro faz milagres. Eu usei aparelho dentário, fiz uma cirurgia plástica
para tirar cicatrizes do meu rosto. Como os meus seios eram pequenos o médico
os aumentou com silicone, há quinze dias fizeram uma lipoaspiração na minha
barriga, falou Luana.
- Você está linda, falou Carolina e
abraçou a amiga.
Luana pediu ajuda dela para tentar
conquistar o grande amor de sua vida. Pois sempre foi apaixonada pelo lindo
cantor e ator Diego. Ela contratou um detetive particular para investigar a
vida deste lindo rapaz. Ele estava sozinho desde que terminou com sua última
namorada. No próximo final de semana viria à cidade visitar o amigo Zacarias,
iriam no sábado na Festa do Milho Verde. Luana não perderia está excelente
oportunidade para fazer sua declaração amorosa. Carolina falou que a ajudaria,
pois merecia ser feliz ao lado do Diego. Elas combinaram encontrar-se depois de
três dias, Luana deu de presente à amiga dois mil reais.
Na sexta-feira cedo disfarçadas
começaram a seguir Zacarias. Passaram várias horas, o moço caminhava sozinho,
Luana ficou desanimada. Às catorze horas ele foi à lanchonete, neste local
encontrou-se com outro rapaz. Usando o binóculo Luana reconheceu Diego.
Passados uns dez minutos ansiosa aproximou-se deles. Enquanto conversavam
entraram na lanchonete várias moças. De repente uma delas gritou:
- Eu vou desmaiar porque estou vendo
o lindo cantor e ator Diego.
- Diego está fazendo show no
nordeste, falou Zacarias.
- Mentiroso! O seu amigo é o galã
Diego, por favor, dê-me o seu autografo, falou a moça.
- Pois eu quero beijá-lo na boca,
falou a outra moça.
Zacarias e Diego saíram correndo da
lanchonete, várias moças os seguiram. Perto da esquina estava estacionada uma
moto, Diego pegou a chave, ligou o veículo, junto com seu amigo foi embora da
cidade. Luana ficou entristecida, todas as mulheres da cidade ficaram defronte
da casa do Zacarias. Elas desejavam conversarem com Diego, tirarem fotografias com
o ator e cantor famoso. Às dezenove horas Zacarias voltou à casa sozinho e
falou:
- Diego quer vir amanhã na Festa do
Milho Verde. Ele deseja conversar e tirar fotografias com suas fãs, mas quer
ser tratado como um ser humano normal e não como ídolo.
Dois primos gêmeos do Zacarias rindo
falaram juntos:
- Nós protegeremos Diego das
perversas mulheres desta cidade.
As mulheres conversaram, combinaram
respeitarem Diego, pois todos se divertiriam na Festa do Milho Verde. No sábado
às vinte horas chegou o rapaz famoso neste evento. Várias pessoas o
cumprimentaram, algumas moças pediram o seu autografo ou tiraram fotos com ele.
Zacarias, seus dois primos gêmeos, o policial João protegeram Diego. Passados
alguns minutos sorrindo o prefeito aproximou-se deles, pediram para provarem
milho verde cozido, pamonha, curral, bolo, além de outras comidas. As pessoas
pediram para Diego cantar as suas músicas famosas, as vinte e três horas ele
subiu no palco e começou a cantá-las. O show durou quase duas horas, a multidão
aplaudiu o cantor. De longe Luana desanimada chorou, pois não conseguiu
conversar com seu amor. Às três horas Diego e o seu amigo Zacarias foram embora
da festa.
Carolina sentiu pena de sua amiga,
telefonou ao Zacarias, pediu para ajudar Luana a fazer suas declarações
amorosas ao príncipe encantado. No começo o rapaz tentou despistá-la, como
ficou comovido resolveu ajudá-las. Diego estava hospedado na chácara do tio de
Zacarias. Ele chegou neste local durante a madrugada, contente divertiu-se na
festa. Dirigiu-se ao quarto de hospede, tomou banho, depois deitou-se na cama.
Passados uns cinco minutos Luana entrou neste cômodo e recitou esta poesia:
MEU QUERIDO PRINCIPE ENCANTADO
NOS CONTOS DE FADAS NÃO EXISTE
ALGUÉM ESPECIAL COMO VOCÊ
SE A BRANCA DE NEVE OU A CINDERELA
EXISTISSEM
ELAS DEIXARIAM OS SEUS COMPANHEIROS
PARA FICAREM AO SEU LADO
AMOR! VOCÊ SE LEMBRA DE MIM?
EU SOU LUANA, AQUELA MENINA
ESQUISITA DA ESCOLA
INFELIZMENTE NÃO TENHO A FADA
MADRINHA
PARA TRANSFORMAR-ME NA BELA PRINCESA
MAS O DINHEIRO E ALGUMAS CIRIRGIAS
PLÁSTICAS
TRANSFORMARAM-ME EM UMA BELA MOÇA
DIEGO DESDE A MINHA INFÂNCIA O AMO
DEMAIS
POR FAVOR, DÊ-ME A CHANCE DE
CONQUISTAR O SEU CORAÇÃO
PORQUE TE DAREI MUITO AMOR E CARINHO
VOCÊ SERÁ O HOMEM MAIS FELIZ DO
MUNDO
MEU AMOR, MINHA VIDA!
Diego ficou comovido, abraçou Luana
e se beijaram. Zacarias e Carolina estavam no jardim, chateado o rapaz falou:
- Diego arrumou uma namorada nova.
- Luana conseguiu realizar o seu
sonho de infância, falou Carolina.
- Eu nunca vou conseguir arrumar uma
namorada, porque sou um homem simples e não tenho um automóvel, falou Diego.
- Os meus dentes são tortos, preciso
emagrecer uns quinze quilos e no meu rosto há sardas e espinhas. Eu não tenho
dinheiro para frequentar academia e fazer cirurgias plásticas, falou Carolina.
- Pois eu adoraria namorar está moça
carinhosa e fofinha, falou Zacarias.
- Como você é um cara legal aceito
ser sua namorada, respondeu Carolina.
Os dois riram, eles se abraçaram e
beijaram-se.
Jaime chegou animado no Baile dos
Peões de Boiadeiros. Já fazia mais de cem anos que tinha este evento na pequena
cidade Zebu Prateado. Muitos homens vieram montados em cavalos, outros em
motos, automóveis, mas o rapaz com seus 18 anos como era pobre veio a pé. Ele
trabalhava no supermercado, mas no final do ano irá prestar vestibular, pois
sonhava em estudar na universidade. Quando entrou na mansão da Fazenda Estrela
de Fogo viu o grupo musical tocando forró. Tinha belas mulheres dançando esta
música. Passados alguns minutos encontrou alguns amigos, todos tinham planos de
encontrarem uma bela mulher no baile.
Ele
dançou com várias garotas, depois da meia noite viu duas moças bonitas. Chamou
seu amigo Pedro, foram conversar com elas. Enquanto conversavam animadamente
chegou Lídia, rindo falou os defeitos dos rapazes. Chateadas as duas moças
dirigiram-se ao banheiro. Lídia morou na mesma rua que Jaime morava, os dois se
detestavam. Aquela garota era baixa, obesa e falava bobagens. Os dois
discutiram, o segurança pediu para irem embora daquele evento.
Jaime chegou desanimado em sua casa,
durante a madrugada ligou o computador. Então teve a ideia de arrumar uma namorada
virtual. Ele pegou uma fotografia de um primo charmoso que morava em São Paulo
e a colocou na internet com a seguinte mensagem:
Meu nome é Cesar Carvalho, sou
poeta, moro em Lisboa, desejo encontrar uma mulher especial para dar-lhe de
presente o meu coração.
No domingo à tarde recebeu um e-mail
com esta mensagem: Gato, eu apaixonei-me quando vi a sua foto. Meu nome é
Letícia, moro em Porto Alegre, apesar da distância que nos separa desejo
dar-lhe o meu amor.
Contente ele escreveu uma poesia:
MINHA PRINCESA LETÍCIA
NESTA VIDA JÁ CONVERSEI COM MUITAS
MULHERES
MAS NENHUMA TEM PALAVRAS DOCES COMO
AS SUAS
QUERIDA GOSTARIA MUITO DE CONHECÊ-LA
PESSOALMENTE
MAS A INTERNET É O NOSSO ÙNICO MEIO
DE COMUNICAÇÃO
POR FAVOR, CONTE-ME SOBRE A SUA VIDA
PESSOAL
QUAIS SÃO OS SEUS GOSTOS E TALENTOS
AGORA VOU CONTAR-LHE UM SEGREDO
VOCÊ CONQUISTOU O MEU CORAÇÃO
O MEU ÙNICO TALENTO É ESCREVER
POESIAS
ESTOU QERENDO GRITAR PARA TODOS
OUVIREM
COMO A AMO LOUCAMENTE!
Sorrindo enviou esta mensagem a
Letícia. No outro dia recebeu desta moça outra mensagem com a fotografia de uma
bela loira de olhos azuis. Ela dizia que trabalhava como modelo, mas estava
feliz por ter conhecido alguém especial como o poeta Cesar Carvalho. Inspirado
escreveu outra poesia:
LETÍCIA! MEU AMOR, MINHA VIDA!
VOCÊ É UMA MODELO LINDISSIMA
PELAS
PASSARELAS DA VIDA SERÁ QUE SOU DIGNO DE CONQUISAR O SEU CORAÇÃO
MUITOS
HOMENS JÁ LHE OFERECERAM JÓIAS OU AUTOMÓVEIS
A
ÚNICA COISA QUE POSSO TE DAR É O MEU AMOR
MAS
DESEJO FAZÊ-LA A MULHER MAIS FELIZ DO MUNDO
INFELIZMENTE
MORAMOS EM CONTINENTES DIFERENTES
SEPARADOS
PELO OCEANO ATLÂNTICO
ENTÃO
PEÇO PARA A LUZ DO SOL E A BRILHO DAS ESTRELAS
MOSTRAREM
COMO A AMO LETÍCIA!
Passaram-se
dois meses, todos os dias ele recebia e mandava e-mails a Letícia. Animado
contou a seus amigos que a sua namorada virtual era uma modelo famosa. Ele ficou
sabendo que Lídia também arrumou um namorado virtual famoso, parecia ser um
grande escritor de livros. No sábado seus amigos o convidaram para ir a uma
festa, pois receberia um presente surpresa. O evento aconteceria na lanchonete
mais movimentada da cidade.
As
22h30m Jaime dirigiu-se a lanchonete. Um grupo musical cantava músicas no
palco. Há meia-noite subiu no palco um novo casal de namorados, era Bruno
melhor amigo do Jaime e Alice melhor amiga de Lídia. Sorrindo o casal comentou
que descobriram um segredo: Jaime estava namorando a modelo Letícia, Lídia era
a namorada virtual do poeta Cesar Carvalho, mas os dois estavam mentindo a seus
parceiros.
Desiludido
Jaime falou que nunca se perdoaria por ter sido enganado por uma garota chata.
Chorando Lídia contou que jamais se perdoaria por ter se apaixonado por um
poeta de araque. Passaram-se dez dias, enquanto trabalhava no supermercado o
rapaz recebeu uma carta de Lídia. Ele teve vontade de rasgá-la, mas resolveu
lê-la, estava escrito o seguinte verso:
QUERIDO
JAIME
DESCULPE-ME
POR TER MENTIDO A VOCÊ
POIS
NESTA VIDA NENHUM HOMEM
FALOU
PALAVRAS TÃO SUAVES COMO AS SUAS
PARA
FALAR A VERDADE NÓS DOIS FOMOS MENTIROSOS
MAS
EU NÃO ME APAIXONEI PELO POETA CESAR CARVALHO
E
SIM POR AQUELE RAPAZ QUE COMPREENDEU OS MEUS SENTIMENTOS
SE
QUISER PODE ME CHAMAR DE IGNORANTE
MAS
RESOLVI ARRISCAR E CONFESSAREI:
JAIME
EU AMO VOCÊ!
Ele
ficou pensativo o resto do dia. Durante a noite teve sonhos românticos com
Lídia, confuso percebeu estar apaixonado por aquela moça. No horário do almoço
dirigiu-se a floricultura, enviou um buque de flores com o seguinte poema a
Lídia:
O
ÚNICO CARA TONTO FUI EU
POR
ACREDITAR QUE UMA LINDA MODELO SE APAIXONOU POR MIM
NÓS
DOIS APENAS BRIGAMOS
NUNCA
TENTAMOS NOS COMPREENDER
FELIZMENTE
A INTERNET PERMITIU A NOSSA COMUNICAÇÃO
ENTÃO
COMPREENDI QUE VOCÊ É UMA GAROTA LEGAL
EU
NÃO PRECISO ESTAR AO LADO DE UMA BELA MULHER
MAS
DE ALGUÉM QUE ME AMA DE VERDADE
ENTÃO
DEVEMOS DAR UMA CHANCE AOS NOSSOS SENTIMENTOS
PORQUE
EU TAMBÉM TE AMO!
Neste mesmo dia enquanto Jaime voltava para
casa Lídia foi ao seu encontro e perguntou:
-
Você se apaixonou por esta garota esquisita?
Sorrindo
Jaime respondeu:
-
Amor pare de falar bobagens e beije a minha boca.
Os
dois abraçaram-se e se beijaram.
CONTO - PAIXÃO ALUCINANTE
Uma das lanchonetes mais
movimentadas da cidade era Doce Magia, pessoas de todas as idades iam
divertir-se neste local. O dono e gerente era o Marcelo. Este rapaz de 25 anos
com sua simpatia conquistava todas as mulheres. Ele era solteiro, tinha várias
paqueras e nenhuma namorada. Numa sexta-feira às dezenove horas entrou na
lanchonete uma linda loira, de olhos azuis, cabelos compridos até a cintura, o
seu corpo parecia com o de uma modelo. Ela pediu um suco de abacaxi, passados
alguns minutos começou a chorar.
Marcelo
sentiu pena dela, aproximou-se, perguntou como poderia ajudá-la. Chateada
passou suas mãos no rosto, comentou que neste dia completou dois anos o seu
casamento. O rapaz pediu onde estava o marido dela. Ela voltou a chorar
novamente, pois precisou fugir de casa. O seu marido sentiu muito ciúmes,
tentou assassiná-la há um mês. Comovido Marcelo a abraçou, eles se apresentaram,
a mulher chamava-se Helena.
Eles ficaram amigos, Marcelo indicou
um hotel bom e discreto para Helena hospedar-se. No sábado e domingo a linda
loira retornou a lanchonete Doce Magia. O rapaz tentou disfarçar, mas
apaixonou-se por esta mulher maravilhosa. Na segunda-feira a tarde encontrou
uma carta anônima no seu estabelecimento, ao abri-la estava escrito uma poesia:
MARCELO NESTE MUNDO EXISTEM MUITOS
HOMENS
MAS O ÚNICO QUE EU QUERO É VOCÊ
PORQUE AMO VOCÊ DEMAIS!
O BRILHO DOS SEUS OLHOS ME LEVA AO
PARAISO
POIS DESEJO PROVAR O GOSTO DOS SEUS
BEIJOS
VIVO SONHANDO QUE OS SEUS CARINHOS
ME TRANSFORMARÃO EM UMA DEUSA
OH! MEU HÉRCULES! ESTOU DISPOSTA A
MOSTRAR O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA FELICIDADE!
O rapaz ficou impressionado com essa
poesia, desejava descobrir quem era sua autora. Na quarta-feira à noite Helena
veio à lanchonete, depois de cumprimentarem-se ela entregou um envelope de
carta. Ansiosa o abriu, estava escrita outra poesia:
MEU GATO! PERCEBI QUE OS SEUS OLHOS
ESTÃO TENTANDO DESCOBRIR QUEM É ESTA MULHER QUE AMA VOCÊ DEMAIS.
QUERIDO, INFELIZMENTE NÃO TENHO A FADA
MADRINHA PARA TRANSFORMAR-ME EM UMA CINDERELA.
POIS SOU APENAS UMA GAROTA NORMAL.
LINDO FELIZMENTE A BELEZA NÃO TRAZ A
FELICIDADE.
MAS O AMOR NOS DÁ CORAGEM DE
TRANSFORMAR ESTE MUNDO.
MARCELO, ENQUANTO VOCÊ ESTIVER ME
IGNORANDO
ESTÁ PERDENDO A CHANCE DE SER HOMEM
MAIS FELIZ DA FACE DA TERRA!
Emocionado Marcelo pediu se ela era
a autora das poesias anônimas. Helena confirmou, comovido confessou que a amava
desde quando a viu pela primeira vez. Os dois se abraçaram e beijaram-se, a
partir daquele dia começaram a namorar.
Passaram-se dez dias, no sábado cedo
o marido de Helena a procurou no hotel. Aflita tentou fugir, este homem mostrou
reportagens do jornal da cidade onde morava. Os policiais encontraram provas
que a irmã caçula do fazendeiro mandou sabotar o automóvel de sua cunhada, pois
queria matá-la. Helena ficou confusa, depois de refletir por alguns minutos o
perdoou, eles fizeram as pazes. Depois do almoço telefonou ao Marcelo, comentou
que o seu marido era inocente, estavam juntos novamente. Chateado o rapaz
convidou o casal para irem à lanchonete, nesta noite um grupo cantaria músicas
românticas.
As 22:00 horas Helena chegou na Doce
Magia abraçada com seu marido. Chateado Marcelo os cumprimentou, pediu para
aproveitarem a noite. Passados uns cinquenta minutos o fazendeiro desmaiou.
Levaram-no ao hospital, mas ele faleceu. Os médicos avisaram que ele morreu
envenenado. A polícia interditou a lanchonete, procurariam provas do
assassinato do fazendeiro. No domingo cedo os policiais prenderam Marcelo, pois
encontraram no banheiro masculino o pacote de veneno usado no assassinato da
noite passada. Ele afirmou não ter feito esta barbaridade, o sargento afirmou
que encontram as suas impressões digitais no pacote de veneno. Toda cidade
ficou abalada com essa notícia. Helena foi à delegacia visitar Marcelo,
chorando-o chamou-o de assassino.
Neste dia à tarde Carla uma vizinha
do Marcelo o visitou na cadeia. Ela acreditava na sua inocência, a culpada pela
morte do fazendeiro era a esposa dele, porque a autora dos poemas anônimos
chamava-se Carla. O rapaz deu uma gargalhada, chateada a moça foi embora. Naquele
momento chegou na cela Paulo, vendo seu irmão rindo perguntou o que havia
acontecido. Marcelo contou sobre as visitas de Helena e Carla. Paulo viu em
cima da cama um envelope, ao abri-lo estava escrita a poesia:
AMOR! QUERIDO! LINDO! MARAVILHOSO!
VOCÊ DEVE ESTAR AFLITO PORQUE ESTÁ
PRESO NESTA CADEIA
NESTE MUNDO COM TANTA VIOLÊNCIA
OS CRIMINOSOS E ASSASSINOS É QUE
DEVERIAM ESTAR PRESOS NO SEU LUGAR
MARCELO, EU AMO VOCÊ E ACREDITO NA
SUA INOCÊNCIA
POR FAVOR, NÃO FIQUE AFLITO
PORQUE
PROVAREI A SUA INOCÊNCIA
E SEREMOS FELIZES QUANDO FICARMOS
JUNTOS!
Paulo procurou Carla, pediu para
ajudá-lo a provar a inocência do seu irmão. Na segunda-feira o fazendeiro foi
sepultado em sua terra natal. Helena receberia de herança a fazenda do marido e
outras propriedades localizadas na cidade. Ainda neste dia Paulo e Carla
entraram escondidos na casa principal da fazenda, juntos procuravam provas para
inocentar Marcelo.
Tomando cuidado foram ao quarto da
viúva, por sorte ela estava no enterro do marido. Infelizmente não encontraram
nada que a incrimina-se. Dentro de uma gaveta do criado mudo Carla encontrou um
telefone celular. Paulo sabia consertar esses aparelhos, verificou as ligações
recebidas, uma mensagem chamou a sua atenção: Querida agora que o fazendeiro
morreu vou precisar comprar o automóvel importado. Por favor, providencie a
grana.
O autor desta mensagem era o
administrador da fazenda. Os dois dirigiram-se ao escritório da fazenda,
encontraram vários papeis rasgados no cesto do lixo. A moça comentou que talvez
poderiam encontrar algumas provas para incriminarem os criminosos. Paulo
colocou o lixo em um saco plástico. Como as pessoas estavam voltando do enterro
do fazendeiro acharam melhor irem embora daquela mansão. Sentindo medo, tomando
cuidado saíram da residência, passados uns dez minutos dirigiram-se ao rio.
Aliviados os dois se abraçaram, neste momento chegou um homem montado no cavalo
pedindo o que estavam fazendo naquela propriedade. A moça pediu desculpas,
comentou que vieram perto do lago para ficarem a sós namorando. Acabando de
falar essas palavras beijou a boca do Paulo. Ela adorou o beijo. Bravo o homem
os mandou irem embora da fazenda.
Um tio de Carla morava nesta cidade,
eles hospedaram-se na sua residência. Animados ficaram na sala analisando o
lixo. Encontraram vários papéis que provavam intimidades de Helena com o
administrador da fazenda. Os dois estavam desviando dinheiro daquela
propriedade. A irmã caçula do fazendeiro estava desconfiando de sua cunhada.
Arrumaram provas falsas, incriminando-a de ter mandado sabotar o carro de
Helena querendo matá-la.
Paulo e Carla pegaram as provas,
dirigiram-se a delegacia. Os policiais prenderam Helena e o administrador da
fazenda. Marcelo e a irmã caçula do fazendeiro foram soltos.
Desejando festejar sua inocência
Marcelo fez uma festa na sua lanchonete. Carla escreveu uma poesia ao Paulo
mostrando como o amava, os dois se beijaram e começaram a namorar. Escondida
colocou outra poesia no bolso da calça do rapaz, de repente ele pegou o pedaço
de papel e começou a lê-lo:
MARCELO MEU AMIGO, POR FAVOR, PERDOE-ME POR TER DITO QUE
O AMAVA.
DURANTE AS INVESTIGAÇÕES ACABEI DESCOBRINDO QUE NUNCA O AMEI.
O HOMEM DOS MEUS SONHOS É O SEU IRMÃO PAULO.
PAULO É UM HOMEM MUITO TIMIDO.
POR ISTO NUNCA PERCEBI AS SUAS QUALIDADES. ACIDENTALMENTE PROVEI OS SEUS BEIJOS,
ACABEI DESCOBRINDO QUE OS BEIJOS DO PAULO ME LEVAM A
LOUCURA.
POR FAVOR, PERDOE-ME, POR TER FEITO DECLARAÇÕES AMOROSAS
A VOCÊ.
O ÚNICO HOMEM QUE EU AMO É O PAULO,
APENAS
ELE É QUE TRARÁ O VERDADEIRO SIGNIFICADO DA MINHA FELICIDADE!
Marcelo
começou a rir e falou:
-
Paulo encontrou a sua princesa encantada, enquanto eu fiquei com as outras
mulheres descomprometidas!
CONTO PRÍNCIPE ENCANTODO OU LOBO MAL?
Madalena
morou na cidade Violeta, quando fez quinze anos a mãe dela faleceu de derrame.
Ela sofreu bastante, ajudou o pai Noel a cuidar dos irmãos Walter de treze anos
e Jeremias com onze anos. Passaram-se trinta anos, os irmãos cresceram,
casaram-se e tiveram filhos. Madalena com quarenta e cinco anos continuou
solteira porque não encontrou o seu príncipe encantado. Ela trabalhou no
frigorífico a catorze anos.
Terminado o horário de serviço o seu
encarregado comentou que a firma estava com dificuldades financeiras. Na
próxima semana ela entraria na empresa as 5h ou a demitiria do emprego.
Madalena ficou apavorada, pois não tinha carteira de motorista e o transporte público
não circulava naquele horário. Infelizmente o chefe a dispensou do serviço.
Entristecida retornou para casa, pois morava na mesma residência de seu pai,
aquele homem não se envolveu com outra mulher.
O frigorífico pagou corretamente os direitos
de Madalena. Soraia filha de Walter a
visitou. A moça tinha vinte anos, contente contou ter sido aprovada no
vestibular de uma universidade em Lisboa. Sorrindo pediu dinheiro emprestado de
sua tia, pois não tinha grana para estudar em outro país. Animada emprestou
vinte mil reais a Soraia. Os familiares se despediram da moça no aeroporto e
choraram quando ela entrou no avião.
Noel contente se aposentou com
sessenta e cinco anos e deu um novo rumo a sua vida, vendeu aquela casa e
comprou um apartamento na praia. Como Madalena estava desempregada desejou
morar no litoral.
No sábado à noite Noel convidou os
seus familiares para jantar no restaurante. Quando chegaram no estabelecimento
aquele homem apresentou a sua namorada Pamela. Espantados reconheceram a melhor
amiga de Soraia, aquela moça tinha vinte e um anos. Emocionados o casal iria se
mudar ao apartamento da praia na próxima semana. Terminado o jantar ela pediu
do Walter a devolução de um pouco de dinheiro que emprestou a Soraia. Chateado
ele estava endividado.
Madalena alugou uma quitinete. Na sexta-feira
de manhã Noel se despediu dos filhos e netos. Ele entrou no automóvel novo,
Pamela estava junto com o namorado, felizes mudaram-se a praia. Sem querer
Madalena também precisou dar um novo rumo a sua vida. Preocupada viu as suas
economias acabando. Então lembrou-se que no seu tempo livre bordava em
guardanapos e fazia bicos de crochê. Animada abriu a gaveta do guarda-roupa,
tentaria vender vinte guardanapos.
Madalena estava vendendo mercadorias
no sinaleiro quando reconheceu Zacarias, outro funcionário do frigorífico.
Aquele homem comprou um guardanapo e a convidou para tomar refrigerante na
lanchonete. Chateado Zacarias foi demitido do serviço, emprestou dinheiro ao
Manuel, mas ele desapareceu da cidade. Ela riu e contou ter emprestado dinheiro
para sua sobrinha ir estudar em Lisboa.
Madalena dirige-se a loja, comprou
um vestido e o par de sapatos novos. No sábado precisa ir ao salão de beleza
cortar os cabelos e fazer as unhas. Às 20h Zacarias estacionou o carro defronte
do prédio onde morava. Sorrindo o elogiou por ser um homem pardo bonito, ele a
chamou de loira fatal. Animados conversam até chegaram no imóvel rural. O casal
entrou na casa abraçados, afirmam aos amigos que estavam namorando e se beijam
na boca. Zacarias bebeu diversas bebidas alcoólicas, depois da meia-noite entrou
em um quarto com Madalena. Sorrindo ela recitou uma poesia:
Durante a minha vida eu procurei,
mas não encontrei, o meu príncipe encantado.
Desaminada coloquei diversos
defeitos em minha personalidade.
Sem querer me apaixonei pelo sorriso
de Zacarias.
Meu adorável Lobo Mal os seus uivos
conquistaram o meu coração!
Ele
começou a uivar, aquela mulher gritou e falou declarações amorosa. O casal riu
alto e faz bastante barulho naquele cômodo. Dirceu bateu na porta do quarto,
mandou eles irem embora da chácara porque estão dando maus exemplos aos amigos.
O casal saiu do quarto com os cabelos desarrumados, usando roupas sujas e
rasgadas. Os convidados daquele evento encararam e criticam Zacarias e
Madalena.
Rindo os dois entraram no veículo e
foram embora da chácara. Como Zacarias tomou bastante bebida alcoólica estava
com dificuldade para dirigir o automóvel. Numa curva ele perdeu o controle da
direção do veículo e o bateu na árvore. Assustada Madalena teve ferimentos
leves, a parte mais atingida do carro foi a do motorista. Zacarias sentiu muita
dor no fêmur de sua perna direita.
Madalena abriu a porta e saiu do
automóvel, como a outra parte estava encostada na árvore ajudou o seu amigo a
sair do veículo. Tomando cuidado se afastaram alguns metros daquele lugar.
Sentindo muita dor na perna direita ele deitou-se no chão, emocionado a
agradeceu por tê-lo ajudado. Comovida ela comentou ter adorado quando fingiu ser
a namorada dele. O casal se beijou na boca.
Terminado o beijo Madalena pegou o
telefone celular de sua bolsa e ligou para o hospital. Após algum tempo chegou
uma ambulância naquela estrada rural e os levou ao pronto socorro. Zacarias
quebrou o fêmur de sua perna direita. O médico a engessou, mas ele precisará
ficar em repouso durante sessenta dias. Sorrindo Madalena cuidará com carinho
do seu namorado.
Passados dois meses retiram o gesso da perna de Zacarias. Contente ela faz um jantar especial, o casal tomou vinho durante a refeição. Emocionados se beijam e recitam declarações amorosas. Abraçados caminham até o quarto, Zacarias uivou, Madalena gritou, pois teve momentos maravilhosos ao lado do Lobo Mal.
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