domingo, 22 de maio de 2022

LIVRO DE CONTOS AVENTURAS NAS TERRAS MAGICAS

CONTO BATALHA APAZIGUADORA

 

            Na idade média havia na Ilha Adilar os reinos: Alegrete, Anabela e Belinda. As pessoas eram felizes, mas certo dia caiu um meteorito neste lugar. No asteroide moravam os Ubelinos, esses alienígenas eram maus, pois destruíram as casas e comeram vários seres humanos.

A população ficou assustada quando viram esses monstros. Eles mediam dois metros e noventa centímetros, eram marrons, possuíam duas pernas que mediam cinquenta centímetros, as suas patas eram grandes e tinham três dedos. O corpo dele tinha o formato de um cilindro com sessenta e cinco centímetros de altura e quarenta e cinco centímetros de largura. Logo acima tinha outro cilindro com vinte cinco centímetro de altura e sessenta e cinco centímetros de largura. A sua cabeça tinha o formato de um círculo que media trinta e cinco centímetros. Os seus dois olhos eram grandes da cor violeta, na sua boca tinha dentes grandes que se pareciam às presas dos seres humanos. Em cima da cabeça tinha duas orelhas com o formato cilindro, cada uma tem quinze centímetros de altura e dez de cumprimento. Nas suas costas tinham duas asas com um metro de cumprimento e sessenta centímetros de altura. No segundo cilindro no lado esquerdo e direito tinha dois braços com noventa centímetros cada um. E não possuía mão, os seus três dedos mediam vinte centímetros de cumprimento e cinco centímetros de largura.

No Reino Alegrete o Rei Terêncio desafiou um dos Ubelinos e fez um duelo. Este homem perdeu e foi morto. Passados dois dias a rainha Elenir fez um acordo com a rainha dos Ubelinos. Ela comandou esses monstros alienígenas, em cinco dias conquistaram os Reinos Anabela e Belinda. Para sobreviverem os seres humanos faziam tudo o que os Ubelinos mandavam. Quando esses bichos eram contraídos por castigo devoravam uma criança ou donzela.

Passaram-se oito anos, as pessoas perderam toda a esperança de se libertariam daqueles monstros. Na floresta um rapaz com a sua espada desembainhada falava:

- Mestre Ariovaldo o senhor está com medo de lutar comigo?

Naquele momento outro homem o atacou com um golpe frontal, este rapaz o bloqueou com um golpe curto. Ele saltitava para os lados, se defendia com estocadas e golpes laterais. Então o rapaz deu um golpe frontal e derrubou a espada do seu adversário. Quando colocou a sua espada sobre o coração do outro rindo ele falou:

- Meu senhor este é a terceira luta que eu o venci na luta, estou preparando para ser um guerreiro Joelito.

- Ardel durante esses oito anos eu o treinei para lutar e derrotar os Ubelinos, falou Ariovaldo.

- Mestre sinto muito contrariá-lo, mas ninguém nunca conseguira derrotar um Ubelino, falou Ardel.

Sorrindo o mestre falou:

- Rapaz vamos retornar a casa.

Assim que chegaram na cabana se sentaram em dois bancos. Chateado Ardel falou:

- Por favor, mestre Ariovaldo me diga o que preciso fazer para derrotar os Ubelinos.

- Quando esses monstros chegaram na ilha todos os guerreiros Joelitos foram mortos porque lutaram com eles. Eu não morri porque descobri que os Ubelinos são alérgicos as raízes do cravo, falou o mestre Ariovaldo.

Sorrindo Ardel falou:

- Agora descobri porque é proibido plantar cravos nesta ilha, só que nós fizemos o cultivo desta planta e temos bastantes raízes delas.

Sorrindo o mestre Ariovaldo falou:

- Naquela vez que joguei a raiz de cravo em um Ubelino ele sentiu tontura e saiu pequenos tumores no corpo dele.

- Então lutaremos com esses monstros e libertaremos a população da Ilha Adilar do domínio deles, falou Argel.

- Acalma-se rapaz, os nossos ataques devem ser planejados senão os Ubelinos nos derrotarão, falou o mestre Ariovaldo.

- Mestre Ariovaldo confie em mim porque sempre obedecerei às suas ordens, falou Ardel.

- Desde a semana anterior os habitantes de Mariela estão passando por dificuldades por causa de uma forte gripe. Para não serem contaminados ninguém está indo a este lugar. As crianças, mulheres e idosos estão passando fome, falou o mestre Ariovaldo.

- Todas as sextas-feiras duas carroças levam roupas e alimentos ao Castelo Lavinia, falou Ardel.

- Então se prepara rapaz porque vamos roubar essas carroças e ajudar as pessoas que estão precisando de nosso socorro, falou o mestre Ariovaldo.

Depois do jantar o mestre explicou para o rapaz como seria o seu primeiro ataque. O rapaz foi dormir animado, no dia seguinte Ariovaldo abriu o baú e pegou os uniformes dos guerreiros Joelitos. A túnica que Ardel provou ficou larga e precisou ser apertada. Depois dos preparos colocaram os uniformes que tinha um par de botas preta, a túnica marrom e por último a armadura. Então pegaram a espada, o escudo, montaram nos seus cavalos e partiram.

As quatorze horas e vinte minutos vinham na estrada as duas carroças puxadas por dois cavalos. Os cocheiros guiavam os cavalos, três Ubelinos voaram sobre elas para terem certeza que se dirigiram ao castelo. De repente precisaram interromper este trajeto porque tinha um tronco de arvore no meio da estrada. Bravo um dos Ubelinos gritou:

- Humanos tirem esta árvore da estrada.

Um dos guerreiros Joelitos saiu da mata montados no seu cavalo com a espada desembainhado. O mestre Ariovaldo falou:

- Ubelinos desta vez os seres humanos não obedecerão às suas ordens!

Furioso um dos Ubelinos pegou uma lança com a sua mão direita, voando se aproximou daquele guerreiro Joelito e falou:

- O senhor se arrependerá por nos ter desafiado.

Quando este ser chegou perto deles o mestre Ariovaldo jogou pequenos pedaços das raízes do cravo nele. O bicho começou a sentir tonturas e gritava por causa dos pequenos tumores que saiu no corpo dele. Espantado um dos Ubelinos falou:

- Será que este homem é um feiticeiro porque destruiu o nosso amigo com a sua magia?

Naquele momento Ardel saiu da floresta montado no cavalo e jogou pedaços das raízes de cravo nos dois Ubelinos. Enquanto esses seres gritaram o rapaz falou:

- Isto é um castigo pelo sofrimento que causaram aos seres humanos.

Assim que ele terminou de falar essas palavras com a sua espada cortou as cabeças dos dois alienígenas. O mestre Ariovaldo jogou uma lança no coração do outro Ubelino. Os dois cocheiros ficaram assustados, tremendos de medo um deles falou:

- Seus malucos! Os senhores não deveriam ter machucado esses três Ubelinos porque a punição da rainha Amália será severa.

- Descem dessas carroças! Gritou o mestre Ariovaldo.

Os homens desceram das carroças, o mestre Ariovaldo desceu do seu cavalo, o amarrou atrás de uma carroça, subiu nela e foi embora daquele local. Ardel fez a mesma coisa com a outra carroça. Passados vinte minutos chegaram na vila Mariela, entregaram alimentos e roupas para as pessoas. Contentes retornaram a cabana da floresta. No dia seguinte Ardel se dirigiu ao povoado para obter informações sobre o que os Ubelinos fariam por terem perdido três seres de sua espécie. Chorando uma mulher contou que a sua sobrinha uma menina de nove anos foi sequestrada pelos Ubelinos. A menina foi levada ao penhasco Trico-Treco, se aqueles dois homens que enfrentaram os Ubelinos não se entregarem ela será o almoço daqueles seres. Apavorado Ardel retornou a cabana, contou ao seu mestre o plano daqueles monstros.

- Precisamos libertar aquela menina, falou Ardel.

- Eu te treinei durante oito anos para lutarmos com os Ubelinos, se nós dois nos entregarmos seremos mortos, falou o mestre Ariovaldo.

- Pois eu prefiro morrer senão ficarei com remorso por ter sido o responsável pela morte de uma criança, falou Ardel.

Desanimado o mestre Ariovaldo falou:

- Nós dois seremos derrotados facilmente.

- Pois, eu vou me preparar para levar o maior número de Ubelinos junto comigo, falou Ardel.

Passados vinte minutos eles saíram da cabana e se dirigiram ao penhasco Trico-Treco. Quando se aproximaram daquele local não viram nenhum Ubelino, apenas a menina estava amarrada na única arvore do penhasco. Debaixo dos pés dela tinha bastantes galhos secos. O mestre Ariovaldo falou:

- Eu vou ir libertar a menina, acho melhor você continuar escondido na mata.

- Mestre Ariovaldo o senhor é uma pessoa maravilhosa, falou Ardel.

- Ardel não tenha medo da morte, pois nunca seremos derrotados assim facilmente, falou o mestre Ariovaldo.

Emocionados se abraçaram. Tomando cuidado Ariovaldo se aproximou daquela arvore. Com a espada cortou as cordas que estavam amarradas nos braços e pernas daquela criança. Contente ele falou:

- Menina vai embora antes que apareça um Ubelino.

A menina estava amordaçada, na arvore tinha um Ubelino escondido. Naquele momento este ser laçou o pescoço de Ariovaldo com uma corda e começou a voar para enforca-lo. Ardel ficou desesperado vendo o sofrimento do mestre, ele saiu da mata e correu a beira do penhasco. Sentindo ódio falou:

- Ubelino deixe o meu mestre em paz.

Como aquele Ubelino já havia enforcado Ariovaldo deixou o corpo cair no chão. O rapaz se aproximou dele e falou:

- Mestre infelizmente fomos derrotados facilmente.

Outro Ubelinos apareceu voando e segurava a rainha Elenir com suas mãos. Esse ser pisou no chão perto de Ardel, aquela mulher falou:

- Guerreiro Joelito o desafio a um duelo.

Com raiva Ardel falou:

- Mulher como ousa se aliar com os Ubelinos e tortura a sua própria espécie.

- O senhor é um guerreiro valente ou está com medo de lutar com uma mulher? Perguntou Elenir.

Ardel desembainhou a sua espada e falou:

- A senhora tem corpo de mulher, mas a sua mente é pior do que a dos Ubelinos.

Ardel atacou a rainha Elenir com um golpe frontal. Ela o bloqueou com um golpe curto. Ele saltitava para os lados e atacava com golpes laterais, a rainha se defendia com estacadas. Naquele momento aconteceu um terremoto, o penhasco em que lutavam desmoronou no precipício. O guerreiro Joelito e a rainha caíram no abismo.

No fundo daquele abismo havia um rio. Quando a rainha Elenir caiu naquelas águas nadou e subiu em uma pedra, devido ao susto desmaiou. Ardel mergulhou nas águas do rio, quando veio a superfície viu aquela mulher em cima de uma grande rocha. Ele se aproximou dela, quando percebeu que ainda estava viva a levou as margens do rio. Vagarosamente ela acordou do desmaio, bravo Ardel falou:

- Estou com vontade de te matar porque a senhora se aliou aos maldosos Ubelinos.

Apavorada Elenir falou:

- Se eu não obedecer às ordens da rainha Amália aqueles monstros comerão o meu filho Homero.

- Mentirosa, o rei Terêncio e o seu filho Homero um bebe de dois meses foram comidos pelos Ubelinos assim que invadiram o Reino Alegrete, falou Ardel.

Brava Elenir falou:

- Eu estou falando a verdade, se o senhor não acredita em mim pode me matar.

Chateado Ardel falou:

- A minha luta com os Ubelinos está começando e não descansarei enquanto eles dominarem os três reinos da Ilha Adilar.

- Existem duzentos e cinquenta e oito Ubelinos, para derrotá-los o senhor precisara eliminar todos, falou Elenir.

Desanimado Ardel falou:

- As raízes do cravo me ajudam na luta com os Ubelinos, mas a muitos monstros para apenas um guerreiro.

- Anima-se senhor, para sobreviverem os Ubelinos precisam da energia do medalhão Danuza, destrua esta joia e aqueles monstros serão destruídos junto com ela, falou Elenir.

- Minha senhora onde está o medalhão Danuza? Perguntou Ardel.

- As duas orelhas da rainha Amália seguram a gargantilha do medalhão Danuza, respondeu Elenir.

- Como é que eu possa ter certeza que a senhora está falando a verdade? Perguntou Ardel.

- A rainha Amália era casada com o rei Eurides, então este ser descobriu que ela o traia com três Ubelinos. Para se vingar este Ubelino enfrentou perigos e encontrou a pedra Azul Explosiva que possui poderes para destruir o medalhão Danuza. Quando o meteorito em que moravam passou perto da Terra este ser tentou destruir a sua própria espécie e fracassou, respondeu Elenir.

- A pedra Azul Explosiva ainda existe? Perguntou novamente Ardel.

- Existe sim, a rainha Amália depois que matou o rei Eurides a levou no Vale Pedregulho e a colocou em cima da rocha Central, respondeu Elenir.

- Droga! Eu nunca conseguirei pegar a pedra Azul Explosiva porque no Vale Pedregulho vivem os ursos uivantes, falou Ardel.

- Medroso! Os ursos uivantes não te machucarão se o senhor for parecido com eles, falou Elenir.

- Como a senhora é uma mulher corajosa por que se aliou aos Ubelinos em vez de destruí-los, falou Ardel.

- Porque a vida do meu filho Homero é a coisa mais importante do mundo, mas estou aguardando o momento oportuno para libertá-lo daqueles monstros, falou Elenir.

- Então me diga como é que ficarei parecido com os ursos uivantes, falou Ardel.

- Antes dos Ubelinos invadirem o Reino Alegrete o meu finado marido Terêncio queria fazer um baile a fantasia. Nós dois havíamos encomendado do costureiro uma fantasia de um urso uivante, falou Elenir.

- A senhora ainda tem esta fantasia de urso? Perguntou Ardel.

- Tenho sim, eu a guardei porque estou procurando um guerreiro corajoso para ir junto comigo ao Vale Pedregulho pegar a Pedra Azul Explosiva, falou Elenir.

- Como é que a senhora tem certeza que eu a acompanharei ao Vale Pedregulho? Perguntou Ardel bravo.

- Se o senhor tem uma ideia melhor para destruir os Ubelinos então me diga, respondeu Elenir.

Ardel conversou com aquela mulher por mais alguns minutos, chateado percebeu que a Pedra Azul Explosiva era a única coisa que destruiria os Ubelinos. Elenir havia escondido a fantasia em um velho castelo onde passeou com o finado marido. Ardel estava preocupado com a menina que foi sequestrada pelos Ubelinos, ele se disfarçou e foi a vila. Um senhor contou que aqueles monstros a libertaram, ela chorou direto, pois passou bastante medo. Como estava escurecendo o guerreiro e Elenir foram a velha cabana da floresta.

Animado pescou alguns peixes no rio. A rainha os limpou, temperou com sal e os assou na fogueira. Ardel a elogiou, pois fazia bastante tempo que não tinha um jantar gostoso.

No domingo cedo assim que Elenir acordou abriu a janela do quarto. A cinco metros da cabana tinha um pé da maça, ela caminhou até a arvore frutífera e colheu alguns frutos para o café da manhã. Quando entrou na cozinha Ardel falou:

- Quando fui ao quarto e não a encontrei fiquei apavorado, pensei que os Ubelinos haviam nos encontrado.

Sorrindo Elenir falou:

- Eu fui ao pé de maça colher alguns frutos para comermos no café da manhã.

Eles comeram as maças, Ardel pegou três sacolas com raiz de cravo, ele ficou com duas e entregou uma a Elenir. Então pegaram a fantasia e se dirigiram ao Vale Pedregulho. Quando estavam a uns dois quilômetros daquele lugar colocaram a fantasia de urso. Ardel vestiu a parte de frente com as duas patas frontais e a cabeça. Elenir colocou a de trás, com as suas mãos segurava na cintura do guerreiro, assim que ela curvou o seu corpo os dois caminhavam vagarosamente. Passados cinquenta minutos chegaram defronte a Rocha Central. Elenir tremia de medo quando escutava o barulho dos ursos. Eles caminharam ao redor daquela grande rocha. Ardel viu a pequena pedra Azul Explosiva em um buraco a dois metros de altura naquele rochedo. O urso se encostou à pedra, o guerreiro pegou uma faca e fez um corte na pata direita daquela fantasia. Tomando cuidado com a sua mão direita pegou a pedrinha Azul Explosiva. O urso começou a se afastar daquela grande rocha, caminharam cuidadosamente para saírem do vale Pedregulho. Após quarenta e cinco minutos tiraram a fantasia do urso, Elenir abraçou Ardel e emocionada, falou:

- Eu tive tanto medo que aqueles ursos fossem nos machucar.

Ardel segurava a pequena pedra Azul Explosiva na sua mão direita, então perguntou:

- Como é que esta pedra mágica destruirá o medalho Danuza?

- O senhor deve colocar a pedra Azul Explosiva em cima da pedra amarela do medalhão Danuza, respondeu Elenir.

- Isto me parece ser uma missão impossível, falou Ardel.

- Quando o senhor colocar a pedrinha Azul Explosiva sobre a pedra amarela do medalhão Danuza saia correndo porque haverá uma grande explosão, falou Elenir.

Passadas algumas horas quando estava escuro Elenir apareceu no castelo real. A rainha Amália ficou furiosa quando a viu e falou:

- Como a senhora se atreve a ficar desaparecida por várias horas?

- Durante o terremoto eu e o guerreiro Joelito caímos no abismo Trico-Treco, persegui aquele homem, respondeu Elenir.

- Se pudesse gostaria de comê-lo no meu jantar, falou a rainha Amália.

- Eu e o guerreiro Joelito fizemos um duelo, ele perdeu a luta quando enfiei a minha espada no coração dele, falou Elenir.

- Onde está o corpo daquele guerreiro? Perguntou a rainha Amália.

- Majestade antes de responder a sua pergunta preciso ver o meu filho Homero, falou Elenir.

A rainha olhou para um dos guardas Ubelino e falou:

- Vá buscar aquele moleque.

Após três minutos um menino de oito anos apareceu na sala real, quando viu aquela mulher falou:

- Mãe senti bastante saudade da senhora.

- Meu filho o amo demais, falou Elenir.

Mãe e filho se abraçaram, brava a rainha Amália falou:

- Mulher diga onde está o corpo daquele guerreiro Joelito.

- Eu entrei no castelo pela passagem secreta e deixei o corpo daquele guerreiro Joelito em um banco do jardim, falou Elenir.

- Vamos agora a este lugar, falou a rainha Amália.

A rainha caminhou até a janela do castelo e se dirigiu voando ao jardim. Os guardas Ubelinos seguraram nas mãos de Elenir e Homero e seguiram vossa magestade. O corpo de Ardel estava em cima do banco, no peito dele tinha uma grande mancha vermelha. Furiosa a rainha Amália se aproximou dele e falou:

- Guerreiro Joelito o senhor fracassou novamente.

No momento em que ela ia morder o rosto do guerreiro Ardel colocou a pedrinha Azul Explosiva em cima da pedrinha amarela do medalhão Danuza. Rapidamente ele se levantou do banco e saiu correndo. Passados um trinta segundo as duas pedras explodiram. Elenir e seu filho Homero estavam a uns quatro metros da rainha. Ela jogou raízes de cravos nos dois Ubelinos e se afastaram deles. Com a destruição do medalhão Danuza aqueles monstros começaram a sentir fraqueza, passados cinco minutos faleceram. Animado Ardel subiu na torre do castelo e gritou:

- Nós estamos livres dos monstros Ubelinos.

Contentes os seres humanos festejaram a noite inteira. Como Ardel havia eliminado os Ubelinos ele seria o novo Imperador dos Reinos Alegrete, Anabela e Belinda. Ele estava cansado, na segunda-feira as sete horas se deitou na cama e dormiu até as dezesseis horas. Então trocou de roupa e se dirigiu a cozinha comer algum alimento. Enquanto Ardel comia um pedaço de pão e tomava café na caneca Elenir chegou à cozinha, se curvou e falou:

- Majestade na próxima vez o senhor nos avise, pois levaremos a refeição nos seus aposentos.

- Parabéns senhora Elenir o seu plano funcionou, agora estamos livres da dominação dos Ubelinos, falou Ardel.

- A coragem do senhor foi fundamental para o plano dar certo, falou Elenir.

- Os habitantes da Ilha Adilar desejam que eu seja o seu novo imperador, falou Ardel.

- Fizeram uma excelente escolha, o meu filho Homero mandou perguntar se o senhor o treina para se tornar um guerreiro Joelito, falou Elenir.

- Avise o seu filho que eu o treinarei com o maior prazer, falou Ardel.

- Com licença Majestade, mas preciso retirar-me de sua presença, falou Elenir.

- Minha senhora espere um pouco, falou Ardel.

- Em que posso servi-lo, meu senhor, falou Elenir.

- Eu vou ser o novo imperador dos reinos Alegrete, Anabela e Belinda, preciso de uma rainha para me ajudar a governar honestamente esses lugares, falou Ardel.

- Muitas moças desejarão ser a sua esposa, falou Elenir.

- Desde a primeira vez que a vi desejo fazer uma coisa, falou Ardel.

Ele se aproximou de Elenir a abraçou e beijou sua boca. Ela gostou dos carinhos do novo imperador, quando terminou o beijo ela falou:

- Majestade o senhor é carinhoso!

- Elenir eu desejo que a senhora seja a minha rainha, falou Ardel.

- Ardel atenderei o seu pedido, falou Elenir.

Contentes se abraçaram e beijaram-se. Ardel e Elenir se casaram e tiveram um casal de filhos gêmeos. O imperador Ardel governou os reinos Alegrete, Anabela e Belinda com paz, justiça e prosperidade. As pessoas viveram felizes!

                    

             CONTO FALALIDADE NO REINO CLARA

 

        Na Idade Média as pessoas que viviam no Reino Clara eram felizes porque o rei Valdemar governava aquele lugar com justiça, paz e prosperidade. O rei tinha um filho primogênito que se chamava Valdir. Todas as moças sonhavam em se casar com o príncipe. As pessoas eram solidárias e compreensivas, a única que não levou sorte foi Manuela. A moça tinha 18 anos, era loira, media 1,60 de altura. As pessoas gostavam de humilha-la porque tinha sardas no rosto e o seu nariz era grande e torto. Apesar deste pequeno defeito Manoela era uma pessoa simples e simpática.

Certa tarde Manuela e algumas amigas foram fazer um piquenique na beira do lago. Enquanto comiam biscoitos, bolos e doces o príncipe Valdir se aproximou daquele local e falou:

- Boa tarde senhoritas!

Uma morena suspirando se curvou e disse:

- Boa tarde Majestade!

        - Por favor, senhoritas vocês não precisam fazer tanta cerimônia para conversarem comigo.

Alegremente essas pessoas conversaram por uns quarenta minutos, depois o príncipe se despediu e voltou ao castelo real. O rei mandou os mensageiros espalharem pelo reino a seguinte mensagem: No domingo o príncipe Valdir fará 21 anos, como ele já é um homem adulto precisa se casar com uma moça. Neste dia ao meio dia as moças solteiras que tiverem escrito um poema para o príncipe Valdir devem colocá-lo no baú real que ficará no jardim do castelo. O príncipe lerá todas as poesias, ele escolherá a que mais lhe agradar e se casará com a sua autora.

Todas as moças ficaram alvoroçadas, pois começaram a compor uma poesia ao príncipe. Manuela como todas as moças que moravam naquele reino estava apaixonada pelo príncipe Valdir. Ela perdeu o sono durante a noite, depois de três dias com muito esforço conseguiu escrever uma poesia. Na noite de sábado para domingo conseguiu dormir tranquilamente. 

No domingo de manhã por volta das 8:00 horas apareceram três moças na casa de Manuela. Uma delas chorando falou que havia escrito um lindo poema para o príncipe Valdir, mas, o perdeu na floresta. Ela estava pedindo para as amigas ajudá-la a encontrá-lo. Elas caminharam na floresta durante uns quarenta minutos. De longe viram uma casa velha que foi construída perto de uma árvore. A autora do poema falou que talvez as suas palavras magicas estavam naquele casebre. Mesmo sentindo medo Manuela acompanhou as suas amigas, assim que entraram naquela casa perceberam que ali deveria morar uma bruxa. Porque os móveis e os outros objetos do local assustavam as pessoas.

Manuela entrou no porão e começou a procurar o pergaminho que estava escrito a poesia. Então uma das moças fechou a porta do porão com a chave. As suas falsas amigas riram, uma delas falou:

- Nós conseguimos enganá-la!

- Por favor, abram a porta porque estou com medo de ficar presa neste porão!  falou Manuela.

- Desculpe-me não podermos atender o seu pedido, pois temos um encontro marcado com o príncipe Valdir, falou outra moça.

            As três moças foram embora daquela casa, Manuela ficou presa no porão chorando. Passaram-se três horas, de repente a bruxa retornou a sua residência voando na vassoura. Depois de uns dois minutos ouviu barulho no porão. Furiosa ela se dirigiu ao local, assim que arrombou a porta gritou:

 - Quem foi que ousou invadir a minha casa?

Manuela ficou desesperada e chorando contou tudo o que havia acontecido. A bruxa pensou um pouco e rindo falou:

          - Garota você pode ir embora da minha residência, mas pode ter certeza que vou estragar a felicidade das moças que escreveram poesias ao príncipe Valdir.

Assustada Manuela saiu correndo daquele casebre e se dirigiu ao castelo real. Ao meio dia o príncipe Valdir foi ao jardim do castelo. Ele se aproximou do baú, pegou uma poesia e começou a lê-la:

            MEU QUERIDO PRÍNCIPE VALDIR

           VOCÊ É O HOMEM MAIS BONITO DO MUNDO

           SE POR ACASO EU FOR A ESCOLHIDA PARA SER A SUA ESPOSA

           SEREI A SUA ESCRAVA, POIS REALIZAREI TODOS OS SEUS PEDIDOS

           PARA COMEÇAR MORDEREI TODOS OS DIAS O SEU NARIZ!

O príncipe ficou bravo e jogou fora o pergaminho. Ele deu um sorriso sem graça, pegou outra poesia e começou a lê-la:

           PRÍNCIPE VALDIR! MEU QUERIDO PRÍNCIPE ENCANTADO

           SE VOCÊ ME ESCOLHER PARA SER A SUA ESPOSA

           DAREI-TE DE PRESENTE INÚMEROS VIDROS DE PERFUME

           SÓ LHE PEÇO QUE QUANDO ANOITECER

           VOCÊ COLOQUE ALGODÃO NO SEU NARIZ

           PORQUE O MEU PÉ TEM CHEIRO DE CHULÉ!

O príncipe ficou furioso, nervoso ele pegou outro pergaminho e leu a terceira poesia:

           MEU ADORÁVEL PRÍNCIPE VALDIR

           TOMARA QUE DEPOIS DO NOSSO PRIMEIRO BEIJO

           O FEITIÇO NÃO DESAPAREÇA TE TRANFORMANDO

           EM UM SIMPLES SAPO!

Sentindo muita raiva o príncipe gritou:

            - Essas mulheres estão me humilhando!

            Naquele momento Manuela se aproximou do príncipe Valdir e falou:

- Majestade, por favor, leia a poesia que eu escrevi para você.

- Senhorita a sua poesia não vai estar me menosprezando? Perguntou o príncipe Valdir.

- Por favor, leia a minha poesia, se por acaso o que está escrito nela o irritar o senhor pode mandar me prender, respondeu Manuela.

Então o príncipe Valdir pegou o pergaminho da mão direita da moça e leu a poesia:

           PRÍNCIPE VALDIR COMO VOCÊ É UM HOMEM LINDO

           TODAS AS MULHERES QUE MORAM NESTE REINO

           DESEJAM SER A SUA ESPOSA

           COMO EU NÃO TENHO NENHUMA CHANCE

           DE CONQUISTAR O SEU CORAÇÃO

           DIREI ALGUMAS PALAVRAS EM VÃO:

           EU AMO VOCÊ!

O príncipe Valdir ficou emocionado e falou:

- Senhorita, por favor, me diga qual é o seu nome.

           - O meu nome é Manuela, respondeu a moça.

Ele segurou as duas mãos dela, as beijou e falou:

           - Manuela você aceita se casar comigo?

           - Príncipe Valdir me casar com você é o grande sonho da minha vida, respondeu Manuela.

           O príncipe Valdir e Manuela se abraçaram e beijaram-se. Passados uns vinte dias os dois se casaram e viveram felizes para sempre!

 

         CONTO: DIVERGENCIAS NO REINO MORISCO

  

            Durante a Idade Média o Reino Morisco ficava isolado na floresta. Naquele local os habitantes eram anões, um adulto do sexo masculino media um metro e dez centímetros. Suas pernas tinham 45 centímetros, o corpo 35 centímetros, o pescoço 5 centímetros. A cabeça era oval, pois media 25 centímetros de altura por 50 centímetros de comprimento. As mulheres eram menores do que os homens.

            O Reino Morisco possuía cinco cidades, era governado pelo rei Juarez. Vossa Majestade nomeava os prefeitos das cidades. A cada cinco anos pedia pessoalmente para a população como foi à administração dos prefeitos. Se as pessoas o aprovavam continuavam governando a cidade por mais cinco anos. Mas se a população o criticava era substituído por um novo prefeito.

            A cidade Tentação era a mais problemática daquele reino. Muitas pessoas pobres moravam neste local, vários não tinham moradias, construíram e moravam em barracos, além de passarem fome. Por ser um local violento várias pessoas se mudaram deste lugar.

            O maior vilão da cidade era o prefeito Duque Enéas. Ele nunca ajudou o povo e roubava o dinheiro enviado pelo rei para ajudar a população. Este homem era o único patrão do local, explorava os seus funcionários. O castelo dele foi construído perto da floresta. Na mata tinha a palmeira Prateada, com os ramos faziam perfumes e o delicioso chá do amanhecer. Dos frutos acompanhados com outros ingredientes era feito o doce em pedaços aurora, a sobremesa preferida dos habitantes do reino. Na floresta havia muitos pés da palmeira Prateada, o duque mandava os empregados corta-los e desmatava o local. Homens, mulheres, crianças e idosos trabalhavam quinze horas por dia em troca de uma moeda de prata. Os homens cortavam os pés de palmeiras e os levavam ao castelo. No barracão mulheres, crianças e idosos sob as ordens dos capatazes preparavam os perfumes, chás e doces.

            Como fazia cinco anos que Enéas era prefeito dentro de pouco tempo o rei Juarez poderia substitui-lo por outro. Então mandou os soldados ameaçarem as pessoas, porque se fosse demitido pelo rei iria embora da cidade. Não contrataria ninguém para trabalhar, sem dinheiro todos passariam fome.

            Desejando agradar o povo vossa majestade mandou mensageiros anunciarem que no próximo final de semana visitaria a cidade Tentação. Faria um concurso de poesias e crônicas, o primeiro lugar ganharia cem moedas de ouro. Poucos se interessarem pelo concurso porque apenas alguns sabiam ler e escrever.

            Lolita uma moça de dezoito anos ficou animada, ela trabalhava como criada na casa do Conde Genésio. Por sorte aprendeu a ler e escrever enquanto observava o professor ensinando os filhos de seu patrão. No reino Morisco as leis e livros eram escritos em pele de carneiros, utilizavam seiva de amora para escrever com penas do rabo do urubu.  No jantar a moça comentou que precisava comprar uma pele de carneiro para escrever a crônica, pois tinha certeza que ganharia o prêmio do concurso. Feliz ajudaria a família e vários amigos.

            Rindo Laurentino pai de Lolita falou que poderiam pegar um carneiro no antigo moinho do Vale Dara. A moça e seu irmão Murilo ficaram assustados, pois naquele local vivia o dragão Uomo. Ele comentou que a existência daquele monstro era uma lenda, perguntou se os filhos o ajudariam a capturar o carneiro. Animados os dois concordaram em ajudar o pai, assim no domingo comeriam carneiro assado.

            Combinaram irem ao Vale Dara na próxima noite por causa da Lua Cheia. Os dois irmãos dormiram pouco pensando nas aventuras de enfrentarem o dragão. As horas passaram vagarosamente, quando escureceu Laurentino pegou o cavalo velho e o colocou na carroça, acompanhado dos filhos foram ao vale.

            Com a claridade da lua cheia apreciavam a beleza da floresta. Alguns carneiros viviam naquele local porque pertenceram ao senhor de idade que morava sozinho no antigo moinho. Depois do seu falecimento esses animais ficaram na floresta. Passados quarenta minutos viram um carneiro de longe. Ansiosos correram e chegaram perto dele. De repente ficaram assustados ao ouvirem um ruído alto. Quase desmaiaram quando viram o Dragão Uono. O corpo do animal tinha o formato de meio círculo, media uns dez metros de comprimento com seis de altura. A cauda era espessa e media uns três metros. O pescoço tinha cinco metros. Com sua boca enorme poderia comer um bezerro dando apenas uma mordida, tinha dois olhos negros e duas orelhas grandes.

            Vários carneiros se aproximaram do monstro. Espantados viram o Dragão Uomo acariciando-os, pois eram seus animais de estimação. Laurentino comentou que o bicho grande era manso, pediu para os filhos distrai-los enquanto pegava um carneiro. Lolita ficou com medo, Murilo como era corajoso ajudaria o seu pai. O rapaz pegou três pedras pequenas, jogou uma no Dragão Uomo. O animal olhou para ele, atirou mais duas pedrinhas nele. Apavorado começou a correr, o dragão começou a persegui-lo. Murilo subiu na arvore, temendo que o irmão fosse machucado a moça bateu na cauda do bicho com um pedaço de pau. Sentindo dor o mostro movimentou a cauda e jogou a moça numa rocha grande. Por sorte vários carneiros chegaram perto do dragão Uomo, mais calmo se esqueceu dos jovens e começou acaricia-los com a língua. Passados alguns minutos os animais foram embora, Murilo desceu da arvore, perguntou se a irmã estava bem. Lolita respondeu que apenas levou um susto. Sorrindo Laurentino comentou ter pegado o carneiro, eles retornaram para casa.

            Na sexta-feira à noite no curral dois adultos executaram o carneiro. No sábado Lolita escreveu a crônica na pele do animal. Laurentino convidou algumas pessoas para almoçarem em sua casa, pois faria carneiro assado. Enquanto almoçavam a moça deu um grito no momento que mordia um pedaço de carne dura. Desanimada olhou-se no espelho, na noite em que a cauda do dragão Uomo a jogou no rochedo devido a pancada alguns dos seus dentes trincaram. Mas agora haviam caído, ela perdeu dois dentes da parte inferior da boca e três da parte superior. Desiludida chorou porque a chamariam de banguela. Murilo a encorajou, porque deveria ler a crônica ao rei, se ganhasse em primeiro lugar ajudaria muitas pessoas.

            Às catorze horas todos os habitantes foram à praça central da cidade Tentação. Enquanto saudavam o rei Juarez e o Duque Enéas a guarda real cercou o local. Vossa Majestade perguntou dos moradores como foi a administração do prefeito. Todos ficaram quietos, o rei falou para deixarem de serem medrosos, porque homens de confiança investigaram a prefeitura. Descobriram que o prefeito explorou o povo e roubou dinheiro. Mandou os soldados prendê-lo, iriam julga-lo e puni-lo por seus crimes. Sorrindo apresentou a população o Conde Orlando, novo prefeito da cidade.

            Às dezessete horas o rei Juarez desejou ouvir os poemas e crônicas escritas pelos moradores. Temendo o prefeito Enéas não escreveram nada. Corajosamente Lolita apresentou-se a vossa majestade e começou a ler à crônica:

                          CIDADE TENTAÇÃO: O NOSSO POVO

            Os fios do meu patrão vão se inscrevê num cãocurso de crônicas. Eu tumbem tenhu vantade de participa deste cancurso, só que num sô curta e intelectuar como eles. Num me importo que me chami de caipira e anarfabeta. Meu nome é Lolita, tenhu 18 ano. Mas como so insistente vô escreve a minha crônica:

            O pessoar comenta o desmatamento da froresta, todu mundo precisa preserva o meio ambiente pra nois podê continua sobrevivendo. Nois ficamo contente quando ouvimo o canta dos pássaro e vemo  beleza das fror, Nossa! Mais falando de fror não podemo deixa agua limpa no vaso e nas panela véia, purque o mosquito se reproduz, transmite dengue e febre amarela.

            Nosso prefeito se vangloria de suas obra, só que num cumenta a miséria e farta de moradia da população pobre da cidade. Por favor rei Juarez escolha um politico decente pra governa a cidade Tentação pra diminui a pobreza e violência deste locar.

            Assim bancarei a estrumgeira e direi como gostu daqui: I LOVE CIDADE TENTAÇÃO!

            Lolita ganhou as cem moedas de ouro, ajudou o pai, parentes e amigos com o dinheiro. Conde Orlando fez mudanças na prefeitura, deixou de desmatar a floresta. Fariam o plantio de cultivo da palmeira Prateada e de outros alimentos. Decidiu continuar o funcionamento da fábrica no castelo que foi desapropriado de Enéas. Os funcionários trabalhariam oito horas, pagaria duas moedas de prata por dia, folgariam no domingo. Crianças e adolescentes não iriam mais trabalhar, pois deveriam ir à escola estudar. Os idosos descansariam, o prefeito os aposentou.

            Passados trinta dias no domingo fizeram uma festa na praça da cidade para homenagear o prefeito Conde Orlando. Dorival um rapaz de vinte anos, escrivão do prefeito se aproximou de Lolita, a parabenizou por ter desafiado o vilão Enéas, pois estava apaixonado por ela. Envergonhada declarou ser pobre e banguela, não merecia o amor dele. Sorrindo pediu para beija-la, pois queria ser o dono do seu coração.  Como o amava os dois se abraçaram e beijaram-se.  

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