domingo, 7 de janeiro de 2018

Capitulo 4 - Verdade ou Mentira?


Cleonice ficou nervosa e falou:
- Coitado do Edemilson, ele era jovem demais para morrer.
- Droga eu não conseguirei fazer aquele cara contar a verdade, falou Wilian bravo.
- Meu filho Edemilson era o seu pai, falou Cleonice.
- Eu duvido que Edemilson Malta estava contando a verdade, para mim ele mentiu, pois quis destruir a nossa felicidade, falou Wilian.
- Meu amigo vamos a delegacia para vermos se esse homem já teve alguma passagem pela policia, falou o policial Júlio.
- Júlio ficarei muito agradecido pela sua ajuda, falou Wilian.
- Preciso me informar se a família de Edemilson Malta foi avisada sobre o falecimento dele, falou Cleonice.
Os três se dirigiram a delegacia, o policial Júlio com a ajuda do computador conseguiu ter acesso a ficha do Edemilson Malta. Aquele homem já havia sido preso duas vezes porque discutiu e brigou com algumas pessoas. Ele se casou três vezes, era pai de seis filhos e morava na cidade de Ribeirão Preto. A sua atual esposa havia sido avisada sobre o falecimento do marido. O corpo daquele homem seria transferido a Ribeirão Preto onde fariam o velório e sepultamento.
Angustiada às dez horas da manhã Cleonice dirigiu-se ao velório de Edemilson Malta porque aquele homem foi o primeiro grande amor de sua vida. As vinte horas e trinta minutos ela retornou a casa dela, Wilian estava sentado no sofá, assim que ele a viu falou:
- Sinto muito pelo falecimento de Edemilson.
Chateada Cleonice falou:
- Eu senti pena da atual esposa de Edemilson, pois tem um menino de nove anos e uma menina com sete anos.
- Nunca acreditei nas palavras daquele cara, na minha opinão ele sentiu inveja da sua felicidade e quis destruir o nosso grande amor, falou Wilian.
Algumas lágrimas saíram dos olhos da Cleonice enquanto ela falava:
- Às vezes sinto vontade de morrer para me livrar deste sofrimento.
- No dia seguinte iremos ao laboratório e faremos o exame do DNA para sabermos se você Cleonice é a minha mãe, então descobriremos se o Edemilson falou a verdade ou estava mentindo, falou Wilian.
- O exame do DNA é muito caro, falou Cleonice.
- Nenhum dinheiro pode comprar a nossa felicidade, falou Wilian.
No próximo dia Cleonice e Wilian foram ao laboratório e fizeram o exame do DNA. O enfermeiro comentou que o resultado sairia dentro de uma semana. No fundo Cleonice ainda tinha esperança porque queria que Wilian não fosse o filho dela e poderia a voltar aos braços do seu grande amor. Vagarosamente passaram sete dias, no horario marcado os dois foram buscar o resultado do exame. Infelizmente o resultado deu positivo confirmando que Wilian era o filho da Cleonice. Amargurada e chorando ela pediu perdão ao rapaz por tê-lo abandonado assim que nasceu. Desesperado ela arrumou as suas malas, iria a casa de sua irmã na cidade de Belo Horizonte. Durante este tempo Cleide apoiou a mãe dela, continuaria morando na mesma casa de Wilian e trabalharia na loja Araucária. As vinte e duas horas quando terminou o horário de serviço Emílio se aproximou dela e falou:
- A sua mãe deve estar sofrendo bastante depois que descobriu a verdade.
- Infelizmente isto aconteceu porque a minha mãe abandonou o filho dela quando nasceu, falou Cleide.
- Cleide como não trabalhamos no próximo dia poderíamos sair juntos para nos divertirmos um pouco, falou Emílio.
- Sinto muito Emílio, mas prometi a minha vizinha Eva que ficarei junto com Elisa que esta com uma forte gripe enquanto ela e o marido vão ver o filho Douglas jogar basquete as vinte horas, falou Cleide.
Sorrindo Emílio falou:
- O meu convite continua valendo para a próxima semana.
- Na próxima semana prometo que nós dois sairemos juntos e nos divertiremos bastante, falou Cleide.
Emílio abraçou Cleide, os dois sorrindo saíram do shopping center. De sua loja Gabriel viu a alegria do casal e sentiu ciúmes de Cleide. Na quinta-feira às dezenove horas Douglas estava feliz porque que o seu time venceria aquele  jogo. Elisa estava com febre e devido a fraqueza não poderia assistir o jogo. Cleide sorrindo pediu para ela se animar, pois quando sarasse poderia assistir os jogos de basquete do seu irmão. Passados quinze minutos este casal e o menino se dirigiram ao ginásio de esporte onde aconteceria o jogo. Assim que ficaram sozinhas na casa a menina pediu para Cleide lhe trazer um copo de suco de laranja porque estava com sede. A moça se dirigiu a cozinha, abriu a geladeira e viu uma jarra com o suco de laranja. Ela colocou o suco de laranja em dois copos e se dirigiu ao quarto. As duas beberam o suco, sentiram sono, deitaram na cama e dormiram.   
As vinte e duas horas e vinte minutos Adão, Eva e o menino Douglas retornaram a sua residência. Cleide estava deitada no sofá dormindo, a televisão estava ligada. Eva foi ao quarto ver a sua filha, desesperada começou a gritar porque queimaram com cigarro o rosto e várias partes do corpo desta menina. Apavorados o casal levou a filha deles ao hospital, Cleide acordou aflita porque não sabia explicar quem fez aquela maldade a menina. O estado dela era grave, algumas das queimaduras chegaram ao terceiro grau. Às duas horas chegaram no hospital dois policiais procurando Cleide. Ela caminhou com eles até a outra sala de espera, um dos policiais falou:
- Cleide Germano você esta presa.
Assustada Cleide perguntou:
- O que fiz de errado para vocês quererem me prender?
- Foram achadas as suas impressões digitais nos cigarros que queimaram a menina Elisa Querino, respondeu o policial.   

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