O
cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade
homens, metade cavalos, são monstros que representavam a identificação do ser
humano aos instintos animalescos. Porque quando os homens agiam pelos seus
instintos cometiam erros que não aconteceriam se estivessem utilizando a razão.
O
cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora.
Porque este animal representava o domínio do homem sobre os outros serres
humanos. Vários reis poderosos e heróis famosos já cavalgaram no cavalo.
Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser
esta decapitada por Perseu. Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao
herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera. Com ele, Belerofonte
tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus com que Pégaso corcoveasse, provocando
a queda do cavaleiro, que morreu. O cavalo domesticado é um meio de transporte
para o homem além de ser útil em vários serviços. Uma cavalgada neste animal é
prazerosa, mas às vezes quando o cavalo age pelos seus instintos pode acontecer
acidentes que machucam ou matam as pessoas.
Transformado em constelação, o cavalo passou
desde então ao serviço de Zeus. Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e
na Piéria, lugares frequentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde
o cavalo alado costumava pastar. A ida
deste animal a esses lugares representava os desejos que os homens sentiam
pelas mulheres e a vontade de satisfazê-los.
Com um de seus coices o cavalo, fez nascer a
fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas.
Pois as pessoas ficavam encantadas quando viam a beleza das cavalgadas desses
animais.
Na literatura clássica há numerosas alusões às
fontes de inspiração. A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da
literatura e das artes plásticas gregas.
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