domingo, 21 de janeiro de 2018

Pégaso

O cavalo comum é um símbolo tradicional do desejo carnal. Os centauros, metade homens, metade cavalos, são monstros que representavam a identificação do ser humano aos instintos animalescos. Porque quando os homens agiam pelos seus instintos cometiam erros que não aconteceriam se estivessem utilizando a razão.
O cavalo alado, ao contrário, é símbolo da sublimação e da imaginação criadora. Porque este animal representava o domínio do homem sobre os outros serres humanos. Vários reis poderosos e heróis famosos já cavalgaram no cavalo.
Pégaso, segundo a mitologia grega, nasceu do sangue da Medusa, após ser esta decapitada por Perseu. Atena domesticou o cavalo alado e ofereceu-o ao herói grego Belerofonte, para que combatesse a Quimera. Com ele, Belerofonte tentou aproximar-se do Olimpo, mas Zeus com que Pégaso corcoveasse, provocando a queda do cavaleiro, que morreu. O cavalo domesticado é um meio de transporte para o homem além de ser útil em vários serviços. Uma cavalgada neste animal é prazerosa, mas às vezes quando o cavalo age pelos seus instintos pode acontecer acidentes que machucam ou matam as pessoas.
Transformado em constelação, o cavalo passou desde então ao serviço de Zeus. Pégaso vivia no Parnaso, no Hélicon, no Pindo e na Piéria, lugares frequentados pelas Musas, filhas de Zeus e Mnemósine, e onde o cavalo alado costumava pastar.  A ida deste animal a esses lugares representava os desejos que os homens sentiam pelas mulheres e a vontade de satisfazê-los.
Com um de seus coices o cavalo, fez nascer a fonte de Hipocrene, que se acreditava ser a fonte de inspiração dos poetas. Pois as pessoas ficavam encantadas quando viam a beleza das cavalgadas desses animais.
Na literatura clássica há numerosas alusões às fontes de inspiração. A história de Pégaso tornou-se um dos temas preferidos da literatura e das artes plásticas gregas.

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