Ensinaram na escola que o Brasil foi
descoberto por Pedro Alvares Cabral e colonizado pelos portugueses. Na nova
terra viviam inúmeros povos indígenas. Mostraram aos alunos os ideais dos
colonizadores. Ignoraram as vidas, costumes e tradições dos moradores nativos
das Américas.
No período colonial Portugal e
outros reinos europeus disputavam e guerreavam para ficarem com as novas
terras. Os colonos por ambição destruíram a natureza e tentaram escravizar os
moradores nativos do Brasil. Houve deslocamentos migratórios dos indígenas para
poderem sobreviverem. Os soldados e colonizadores gananciosos usavam armas de
fogo, trouxeram doenças e derrubaram as florestas. Após plantaram
cana-de-açúcar e café. Utilizando a escrita, moedas, bois, cavalos e chicotes
se chamavam de civilizados. Com o canhão mostraram a sua destruição. Chamavam
os povos indígenas de selvagens, os assassinavam e escravizavam.
No inicio do século XX o governo
criou o Serviço de Proteção aos Índios para manterem contato pacifico com os
grupos indígenas que viviam nas florestas. Mas desejavam colonizar, explorar
madeira, minérios e recursos naturais daquelas terras. Os coronéis e políticos
corruptos tentaram dominar esses povos.
Na Constituição de 1988 as comunidades
e povos indígenas se mobilizaram e lutaram por seus direitos. Porque desejava
ter a sua própria terra e viverem pacificamente em suas aldeias. Com o apoio de
Ongs, pastorais, o Cimi e missões evangélicas os indígenas começaram a estudar
desejando compreender as leis do Brasil para sobreviverem.
No Brasil vive quase um milhão de
indígenas presentes em todos os estados. Sobreviveram 302 povos, falantes de
180 línguas morando nas reservas, preservando a sua cultura. Pois são
representantes dos seus ancestrais nativos deste país.
Desde a colonização do Brasil houve
atrocidades e massacres indígenas. Através dos estudos os índios frequentam
escolas e universidades. A literatura é um canto de resistência desses povos.
Pois, divulgam os seus costumes e o prazer de viverem na natureza. É um modo de
atualizar a luta de seus antepassados. Eles precisam da solidariedade de todos
para juntos dizermos não aos preconceitos e preservarmos a vida no planeta
Terra.
Bibliografia:
LEETRA
INDÍGENA. V. 2, n. 2, 2013 – São Carlos: SP: Universidade Federal de São
Carlos, Laboratório de Linguagens LEETRA.
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