segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Lágrimas por Inumeros Povos

Ensinaram na escola que o Brasil foi descoberto por Pedro Alvares Cabral e colonizado pelos portugueses. Na nova terra viviam inúmeros povos indígenas. Mostraram aos alunos os ideais dos colonizadores. Ignoraram as vidas, costumes e tradições dos moradores nativos das Américas.
No período colonial Portugal e outros reinos europeus disputavam e guerreavam para ficarem com as novas terras. Os colonos por ambição destruíram a natureza e tentaram escravizar os moradores nativos do Brasil. Houve deslocamentos migratórios dos indígenas para poderem sobreviverem. Os soldados e colonizadores gananciosos usavam armas de fogo, trouxeram doenças e derrubaram as florestas. Após plantaram cana-de-açúcar e café. Utilizando a escrita, moedas, bois, cavalos e chicotes se chamavam de civilizados. Com o canhão mostraram a sua destruição. Chamavam os povos indígenas de selvagens, os assassinavam e escravizavam.
No inicio do século XX o governo criou o Serviço de Proteção aos Índios para manterem contato pacifico com os grupos indígenas que viviam nas florestas. Mas desejavam colonizar, explorar madeira, minérios e recursos naturais daquelas terras. Os coronéis e políticos corruptos tentaram dominar esses povos.
Na Constituição de 1988 as comunidades e povos indígenas se mobilizaram e lutaram por seus direitos. Porque desejava ter a sua própria terra e viverem pacificamente em suas aldeias. Com o apoio de Ongs, pastorais, o Cimi e missões evangélicas os indígenas começaram a estudar desejando compreender as leis do Brasil para sobreviverem.
No Brasil vive quase um milhão de indígenas presentes em todos os estados. Sobreviveram 302 povos, falantes de 180 línguas morando nas reservas, preservando a sua cultura. Pois são representantes dos seus ancestrais nativos deste país.
Desde a colonização do Brasil houve atrocidades e massacres indígenas. Através dos estudos os índios frequentam escolas e universidades. A literatura é um canto de resistência desses povos. Pois, divulgam os seus costumes e o prazer de viverem na natureza. É um modo de atualizar a luta de seus antepassados. Eles precisam da solidariedade de todos para juntos dizermos não aos preconceitos e preservarmos a vida no planeta Terra.
 
Bibliografia:
LEETRA INDÍGENA. V. 2, n. 2, 2013 – São Carlos: SP: Universidade Federal de São Carlos, Laboratório de Linguagens LEETRA. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário