A Escola Tradicional funcionou
durante a transição do século XIX e inicio século XX, predominava a estrutura
agrária mais do que a industrial. No Brasil haviam abolido a escravidão
recentemente e mudança do governo imperial ao republicano. A Marginalidade da
Escola Tradicional agregava-se na ignorância. Pois consideravam marginalizados
quem não sabia o conteúdo dos livros. Consideravam a escola como antidoto
contra o inculto, sua obrigação era transmitir conhecimentos. Preocupavam-se
mais com a quantidade do que a qualidade do conhecimento.
Naquela época vários países haviam
iniciado a revolução industrial com suas vantagens econômicas. No Brasil do
capitalismo industrial surgiram os burgueses formando uma nova classe social no
cenário nacional. As tradicionais oligarquias agrárias cederam lugar à classe
média burguesa e industrial. Devido a essas causas acabou a Escola Tradicional
surgindo uma nova função social na escola.
O filósofo John Dewey (1859- 1952) propôs
uma nova pedagogia na educação internacional por ser mais moderna e seguia o
modelo da democracia norte- americana. Chamaram esta proposta de Escola Nova.
Nos Estados Unidos no final do
século XIX e inicio do século XX a revolução industrial trouxe mudança à
população do país. Devido aos avanços científicos proporcionaram uma nova
tecnologia, a luz elétrica, novos meios de transportes proporcionou melhor
qualidade de vida, principalmente nas cidades.
A produção capitalista deslocou a
vida social do campo a cidade, da agricultura para a indústria. Ocorrendo a
urbanização do campo e industrialização da agricultura.
A escola na primeira metade do
século XX deveria socializar as crianças, resguardando o individualismo da
cultura industrial. O novo modelo pedagógico da Escola Nova combatia na
educação a padronização. Pois formava indivíduos reproduzindo o já existente,
os seus métodos eram baseados na decoração, repetição e memorização. A
marginalidade da Escola Nova foi distinguida pelo desajustamento e inadaptação
das formas (biopsicossociais). A escola precisava adaptar os indivíduos a
sociedade aceitando as suas diferenças. Na escola Nova surgiu a psicologização
da educação.
Os Mestres da Educação Nova
criticavam a separação da politica educacional com outros setores sociais
principalmente o econômico. Na nova educação os homens são diferentes e únicos.
A Marginalidade não é explicada pela diferença de cor, raça, religião ou classe
social. Existem diferenças no conhecimento e aprendizado. Os marginalizados são
os desadaptados da sociedade. Esta anormalidade não é algo negativo, mas
diferente.
Bibliografia:
SILVA,
José Adnilson, WEIDE, Darlan Faccin. A Função Social da Escola. Paraná:
Unicentro.
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