quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Capitulo 2 - A Raiva do Menino


Naquele dia à tarde em uma escola no horário do intervalo Fabrício foi no banheiro. Quando ele estava saindo daquele lugar dois meninos o encaravam, o mais baixo falou:
- A sua mãe é uma vagabunda e sem vergonha.
Nervoso Fabrício falou:
- Mario eu não lhe dou o direito de falar mal de minha mãe.
O outro menino falou:
- Nós temos o direito de reclamarmos de sua mãe porque ela mandou uma carta amorosa ao meu tio César, pois está paquerando um homem casado.
Chateado Fabrício falou:
- Como somos crianças devemos deixar as pessoas adultas resolverem os seus problemas.
- Moleque por causa daquela carta amorosa de sua mãe a minha tia Teresa vai se separar do marido dele, falou Mario.
- Eu não conheço os seus parentes, vocês dois não tem o direito de me atormentar por causa das brigas daquele casal, falou Fabrício.
- O seu pai fugiu com outra mulher e sua mãe namorou vários homens, falou Mauro.
Sentindo raiva Fabrício falou:
- Mauro no dia anterior o seu pai telefonou para a minha mãe e a convidou para sair junto com ele.
Furioso o menino gritou:
- Mentiroso!
Ele quis dar um soco no rosto de Fabrício, mas conseguiu desviar-se. Mauro se desequilibrou e caiu no chão em cima do braço direito. Devido ao tombo este menino quebrou o braço, como estava sentindo muita dor gritava. Dois professores entraram no banheiro, o amigo do Mauro mentiu afirmando que Fabrício queria bater no seu amigo e o empurrou no chão. Desesperado Fabrício contou a verdade, mas ninguém acreditou nele. Uma das professoras o levou a secretaria, telefonou para a mãe dele porque precisava vê-la naquele momento.
- Eu estou falando a verdade. Por que a senhora não acreditou em mim? Perguntou Fabrício.
- Fabrício a um ano o seu pai fugiu com outra mulher, você deve estar sofrendo muito, ninguém lhe deu a permissão de agredir as outras pessoas, falou a professora.
- Droga! Eu estou falando a verdade, Mauro quis bater em mim, mas como desviei ele se desequilibrou e caiu o chão, falou Fabrício.
Depois de quinze minutos dona Lucimeire chegou na escola. A diretora teve uma conversa séria com ela e deu uma semana de suspensão ao Fabrício. Enquanto mãe e filho retornavam para casa caminhando pelas ruas aquela mulher falou:
- Meu filho passei a maior vergonha de minha vida.
- Mauro e o amigo dele quiseram bater em mim porque a senhora mandou uma carta amorosa para um homem casado, falou Fabrício.
Nervosa Lucimeire falou:
- Aquele menino está enganado porque eu nunca me envolvo com homens comprometidos.
- Só que depois que o papai foi embora a senhora arrumou vários namorados, falou Fabrício.
Irritada aquela mulher falou:
- Eu sou uma pessoa livre e tenho o direito de curtir a vida.
- A senhora tem se divertido bastante que nem se lembra que tem um filho, falou Fabrício.
Naquele momento eles chegaram defronte a casa deles, Lucimeire abriu a porta da sala, quando o menino entrou aquela mulher gritou:
- Moleque eu nunca vou me esquecer de você, por causa de sua valentia na escola precisei sair mais cedo do serviço para conversar com a diretora.
- Se este mundo acabar eu sou o responsável por ter acontecido esta catástrofe, gritou Fabrício.
- Vá para o seu quarto, falou Lucimeire.
O menino entrou no quarto, se deitou na cama e chorou. Então ele se lembrou de como foi feliz enquanto o pai dele morou naquela casa. Após dez minutos o menino se levantou da cama, enquanto colocava algumas roupas na mochila falou:
- Como estou prejudicando a vida de minha mãe acho melhor ir embora desta casa.
O menino abriu a janela do quarto e fugiu de casa.

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