quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Madre Paulina - Primeira Santa Brasileira

Nasceu no dia 16 de dezembro de 1.865 na cidade Vigolo Vattaro, Itália. Filha de Antonio Napoleone Visintainer e Anna Pianezer. Quando completou dez anos imigrou com seus familiares ao Brasil, dirigiram-se a Santa Catarina. Vários padres e imigrantes italianos estabeleceram-se naquela região. Em 1.887 ficou órfã de mãe e ajudou a cuidar da família.
Madre Paulina participava de celebrações religiosas na capela de Nova Trento, dava aulas de catequese às crianças. Ajudava a cuidar de pessoas doentes. No dia 12 de julho de 1.890 formou um grupo que compartilhavam esta missão. A congregação com a aprovação do bispo de Curitiba foi nomeada Filhas da Imaculada Conceição. Neste mesmo ano fizeram votos religiosos.
A instituição começou na pobreza, as primeiras freiras cuidavam de doentes, órfãos e serviços paroquiais. Precisavam trabalhar na roça ou na pequena indústria de seda para sobreviverem. A elegeram Supervisora Geral em 1.903. Após fundar Casas de Nova Trento e Vigolo dirigiu-se a São Paulo. Pois, seguiu os conselhos do padre Luigi Maria Rossi, pároco de Nova Trento, naquele ano foi nomeado Superior da Residência de São Paulo.
Desejando socorrer os carentes iniciou na colina do Ipiranga a instituição da Sagrada Família ajudando os filhos de ex-escravos, órfãos e idosos. Em 1.909 foi residir na instituição fundada por ela em Bragança Paulista. Apesar das dificuldades em 1.918 convidaram Madre Paulina para morar na Casa Geral em São Paulo. Como reconheceram as boas ações dela gostariam que servisse de exemplo as jovens da Congregação. Desde 1.909 usavam o nome Irmãzinhas da Imaculada Conceição.
Esta boa mulher viveu durante trinta e três anos como freira. Ela faleceu no dia 09 de julho de 1.942 em Ipiranga, São Paulo. Quando o papa João Paulo II visitou Florianópolis beatificou madre Paulina. Em 2.002 foi canonizada como primeira santa brasileira com o nome de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.
“Subsistindo na condição divina, não reteve para si ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de servo (Fl 2,2-7).”
 
Bibliografia:
Biografia de Madre Paulina – eBiografia.

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