domingo, 29 de abril de 2018

Conto: O Jardim dos Caminhos que Bifurcam


O jardim dos caminhos que bifurcam – Jorge Luís Borges
Personagens Principais:
Yu Tsun – espião do império alemão e narrador
Capitão inglês Richard Madden – persegue o personagem principal do conto
Stephen Albert – renomado orientalista inglês
Ts’ui Pen – bisavô de Yu Tsun, famoso poeta e calígrafo
 
Temática central do conto:
O conto começa a ser narrado na primeira guerra mundial com uma citação do capitão britânico Liddell Hart que escreveu um tratado sobre estratégia militar. O narrador é Yu Tsun, bisneto do famoso poeta e calígrafo Ts’ui Pen. Ele esta sendo perseguido pelo capitão Richard Madden, mas precisa revelar um segredo do inimigo ao chefe alemão. Por isto precisa encontrar e matar Stephen Albert, um renomado orientalista inglês.
Ferido Yu Tsun consegue encontrar Stephen Albert. Os dois conversam sobre a obra de Ts’ui Pen, autor de um livro que também é um labirinto. No final o narrador mata Stephen Albert, ele é preso e condenado a forca. Mas julga-se vitorioso, pois comunicou a Berlim o nome secreto da cidade que deveriam atacar. O nome desta cidade é o mesmo nome da pessoa assassinada pelo espião alemão.
Borges ao escrever este conto fantástico recorreu à metafísica, pois O jardim de caminhos que se bifurcam é uma especulação metafísica. No conto os caminhos também se bifurcam, os ângulos da narrativa variam, os personagens mudam, mas essas variações têm um limite temporal.
Características do autor:
Jorge Luís Borges (1899-1986) é argentino. Escreveu poemas, ensaios e contos. Publicou O jardim de caminhos que se bifurcam em 1941. É um escritor metafísico, revela os mistérios essenciais do homem: a obsessão por um fluir temporal, a vida é um labirinto incorporado a realidade do mundo que se apresenta como exercício do imaginativo. Borges é conhecido universalmente por seus contos.

quarta-feira, 25 de abril de 2018

Obras de Kurt Vonnegut e J.D. Salinger


Kurt Vonnegut de origem alemã alistou-se no exercito americano. Ele sobreviveu ao bombardeamento de Dresden, mas não das atrocidades que testemunhou, o grau de destruição das cidades, as pilhas de mortos que foi forçado a enterrar ou queimar. Desejando que o horror deste bombardeamento não fosse esquecido, publicou em 1969 a sua obra mais famosa: Slaughterhouse Five or Children´s Crusade: A Duty-Dance with Death (Matadouro Cinco ou A Cruzada das Crianças). Combinando elementos de ficção cientifica como viagens no tempo com uma análise social devastadora, despertou as consciências para a validade das justificativas morais tomadas pelos Aliados durante a guerra.
J.D. Salinger escreveu na década de quarenta a sua famosa obra The Catcher in the Rye.
Esta obra conta numa narrativa em primeira pessoa, alguns dias da vida do adolescente Holden Caufied, em uma linguagem criativa e coloquial. Pois este personagem vagueia por Nova York, pulando de uma encrenca para outra.
Holden Caulfied é ao mesmo tempo o herói e o vilão da história. Vitima de si próprio e de sua sensibilidade, divertidamente mentiroso e covarde, ajuda desconhecidos, cuida da irmã de dez anos. Mas o que lhe incomoda é o vazio e a falsidade das pessoas, porque apesar de suas qualidades no final se revelarão como mais uma decepção.   

domingo, 22 de abril de 2018

Caramuru - Frei Santa Rita Durão

Este poema é descrito em dez cantos, o poeta refere-se o Brasil renascido e sobre a expulsão dos holandeses de Pernambuco.
Diogo chegou ao Brasil como vitima de um naufrágio. Os seus companheiros foram comidos pelo povo primitivo. As armas dos nativos eram flechas, arcos e pedras, mas eles não conheciam a pólvora e as armas de fogo. Os índios deram comida ao Diogo, mas antes de ser sacrificado conseguiu fugir. Com a espingarda Diogo disparou um tiro, mostrando aos seus inimigos esta invenção diabólica homicida. Através de acenos disse que este armamento protege amigo, desde que não se coma carne humana.
Diogo enquanto vivia na caverna os nativos vinham servi-lo. Este lusitano utilizando a sua espingarda espantava todos, entre os horríveis trovões os indígenas lhe chamaram de Caramuru. A sua fama espalhou-se ente os selvagens. Diogo instalou-se em aldeia que se improvisa e apaixonou-se pela donzela Paraguaçu, noiva de Gupeva. Esta mulher servia de interprete a Gupeva e Diogo.
Este homem disparando o mosquete espantava os seus inimigos com o som do trovão apavorante. Depois de socorrer a tripulação duma nau espanhola naufragada, sentindo saudades da Europa embarcou numa nau francesa com Paraguaçu. Neste barco Moema fez declarações amorosas ao Diogo, dizendo que Paraguaçu é inferior e feia. Como Moema foi rejeitada por seu amado jogou-se no mar. Chegando à França este casal foi recebido na corte, Paraguaçu foi batizada com o nome da própria rainha Catarina de Medicis. Diogo descreveu perante a corte a flora e fauna do Brasil.
O rei Henrique II propôs ao Diogo por intermédio de Du Plessis que ajudasse a França a colonizar o Brasil, dominar os indígenas e se fosse necessário extinguiria esta gente infeliz. Caramuru recusou esta proposta, pois foi fiel ao rei português e voltou ao Brasil.
O poeta descreveu a Bahia, a luta contra os franceses e os indígenas tamoios. Mem de Sá atacou os franceses no seu forte, Estácio de Sá venceu os franceses e tamoios. Contou-se a luta contra os holandeses, terminada pela restauração de Pernambuco. Em conformidade com a história, vem ao encontro da nau que transportava o casal luso-brasileiro uma caravela e Carlos V, agradecer ao herói o socorro por ele dado aos náufragos espanhóis. Conta-se que Pereira Coutinho para a sujeição dos campos da Bahia e povoamento do seu Recôncavo aliou-se aos tupinambás. O casal foi investido na realeza desta nação.
  
Dados Bibliográficos do Autor
 
José de Santa Rita Duro nasceu m Cata-Preta, arraial de N.S. de Nazaré do Infeccionado, a quatro léguas de Mariana, Minas Gerais em 1722. Depois de ter feito, no Colégio dos Jesuítas do Rio de Janeiro, os seus estudos secundários, parte para Portugal. Em 1737 entra para a Ordem dos Eremitas de Santo Agostino, onde professa em 12 de outubro do mesmo ano, no Convento da Graça em Lisboa. Pouco depois foi mandado a Coimbra e formou-se em Teologia. No ano de 1754 foi chamado para a lente de Teologia em Coimbra, no colégio da sua Ordem. Passado um ano vai a Leiria, onde travou relações com o Bispo D. João da Cunha, futuro Cardeal da Cunha.
No dia 9 de fevereiro de 1759 pregou naquela cidade o famoso sermão contra a Companhia de Jesus, responsabilizando-a pelo atentado contra D. José ocorrido em 3 de setembro do ano anterior. Naquele mesmo ano, redigiu ao prelado a pastoral que com doutrina este publicou, no intuito de conquistar as simpatias do Conde de Oeiras, futuro Marquês de Pombal. São do Durão as cartas com que o bispo adula o Primeiro Ministro, ao envia-lhe a pastoral e ao protestar contra a Inquisição espanhola, que mandava queimar pelo algoz certos escritos atribuídos a Sebastião de Carvalho.
Em 1761 rompeu com o prelado leisiense. Arrependeu-se de sua atitude contra os Jesuítas. Fugiu de Portugal. Ele viajou a Ciudad Rodrigo. Seguiu depois para Saragoça. Ao passar por Viterbo a caminho de Roma recebeu ordem do Geral para voltar à Espanha, obedecendo com repugnância. No ano de 1763 embarcou para Cadiz, mas julgando-se perseguido pelo Primeiro Ministro entrou na França, atravessando-a a pé a Catalunha. Saindo do Perpinhão para Mompilher é preso no caminho. No dia 26 de janeiro foi submetido a um rigoroso interrogatório no Parlamento de Toulose. O detiveram em prisão benigna, enquanto não chegou a Paris a decisão a seu respeito do Ministro Choiseul, como Oeiras inimigo dos jesuítas. Obtido o salvo-conduto passou à Itália, onde chegou em 21 de agosto, conseguiu audiência do Papa Clemente XIII.
Santa Rita Durão em 1764 foi nomeado bibliotecário da Biblioteca e Livraria publica, onde permaneceu por nove anos. No ano de 1771 regressou a Portugal, conquistou uma cátedra de Teologia, na respectiva Faculdade, em Coimbra.
Em 1781 foi publicado Caramuru. Este poeta faleceu no dia 24 de janeiro de 1784, foi sepultado na igreja do Hospício do Coleginho, em Alfama.Este poeta faleceu no dia 24 de janeiro de 1784, jazendo sepultado na igreja do Hospa pral para voltar 'Inquisiçatias do Conde   

quarta-feira, 18 de abril de 2018

A Cultura e sua Influência na Vida Humana

Os padrões do comportamento na sociedade são aprendidos no decorrer da vida. A cultura de um povo demonstra a sua beleza, seus valores, trabalhos, estudos e seus objetivos. As musicas, danças, livros, teatros valorizam os seres humanos. Mas determinadas ideias gananciosas utilizam força e violência, pois o seus membros desejam adquirir poder e dinheiro com facilidade.
No século XXI inúmeras pessoas recorrem à praticidade do consumo porque desejam curtir a vida. Pois acham estudar e trabalhar muito cansativo, valorizam os seres humanos enquanto são uteis aos seus objetivos. A ambição e intolerância estão causando divergências entre as pessoas, muitos apelam a violência provocando sofrimentos em crianças, idosos e pessoas indefesas.
O homem diferente dos animais e outros seres vivos conduz a sua própria vida, os seus atos trazem alegria ou dor aos seus semelhantes. Em poucos minutos uma nação é destruída na guerra, ignoram os estudos, trabalhos e dinheiro utilizado pelos habitantes durante muitos anos para construí-la.
As pessoas precisam valorizar a vida sem violência com o dialogo visando o bem comum. Os projetos culturais devem elaborar boas ações e solidariedade tendo como objetivo construir uma sociedade civilizada.
A cultura faz parte da educação do povo, diversões e hábitos saudáveis promovem melhores situações de vida. O governo deve dar bons exemplos à população. Implantando uma cultura com tolerância, respeito, vida digna e fraternidade entre os cidadãos. As condutas e deveres das pessoas são importantes perante os valores e dignidade de uma nação.
 
Bibliografia:
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo
                 https://www.facebook.com/ermezindabartolo

domingo, 15 de abril de 2018

Analise do Conto Mrs. Dalloway em Bond Street

O Conto Mrs. Dalloway em Bond Street foi escrito por Virgínia Woof. Esta autora pertenceu ao grupo Bloomsbury. Nas suas obras existe o ícone feminista, modernidade e observador apaixonado. Os seus personagens são pessimistas porque Virgínia Woof escreveu as suas obras durante a guerra.
A personagem principal de Mrs. Dalloway em Bond Street se chama Clarissa, esta senhora tem 50 anos.
Mrs. Dalloway foi comprar luvas, às onze horas saiu para a rua. Enquanto caminhava pelas ruas de Westminster o relógio Big Bem começou a tocar. Este instante foi completo porque Mrs. Dalloway se lembrou de sua infância.
Enquanto Clarissa subia a pequena colina com a energia do sol se lembrou que amava cavalgar, dançar ou dar longos passeios no campo, conversando sobre livros ou o que fazer da vida. No momento que ela passava por Bond Street na vitrine da livraria Hatchard´s tinha várias obras famosas, então na sua mente se abriu o livro de memórias e se lembrou de Dark Lady e Dick. Este homem nunca leu Shakespeare e não recitou poesias para sua esposa. Durante a caminhada se lembrava dos seus antepassados. O rio de Bond Street estava obstruído por causa da Lady Bexborought que estava sentada na sua carruagem com um porte digno.
Assim que Mrs. Dalloway entrou na loja pediu da balconista “Luvas”. Ela provou um par de luvas que não lhe serviu. Além das luvas esta loja vendia meias de seda. Clarissa se lembrou que o velho tio William costumava dizer que uma senhora se distingue pelas luvas e sapatos.
Ela chegou mais perto do balcão e falou que antes da guerra esta loja vendia luvas com botões de pérola. A balconista perguntou se a madame queria luvas francesas? Clarissa confirmou e esta mulher trouxe um par de luvas francesas. Ela sentiu pena da balconista por causa do seu serviço. Mrs. Dalloway comprou este par de luvas, mas como eram francesas custaram mais caro.
De repente uma freguesa entrou na loja e pediu “Luvas Brancas”, Clarissa se lembrou desta voz, mas não reconheceu esta senhora. A balconista estava demorando para atendê-la. Ela ficou desanimada, pois já estava a bastante tempo nesta loja. Aconteceu uma violenta explosão na rua, as vendedoras ficaram assustadas e se esconderam atrás do balcão. Clarissa ficou sentada e sorrindo para a outra senhora exclamou: “Miss Anstruther”!
Este conto nos transmite uma mensagem que podemos encontrar a felicidade nas pequenas coisas desta vida, pois com a nossa correria diária não as notamos. As pessoas com quem convivemos nos proporcionam bons relacionamentos ou discussões. Apenas depende de nós mesmos, da nossa educação fazermos amizades com as pessoas.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Drácula o Vampiro da Noite

Este livro foi escrito por Bram Stocker, foi publicado em 1897.  Esta obra é narrada através de diários, cartas, recortes de jornais e relatos cotidianos.
Jonathan Harker começou a escrever no seu diário que partiu de Munique em um trem dirigindo-se a Transilvânia. Os moradores deste local ficaram assustados quando ele falou que iria ao castelo do Conde Drácula. Uma senhora colocou um crucifixo no seu pescoço. Com o passar dos dias esse advogado viu que a imagem do Conde não se refletiu no espelho. Assustado achava-se um prisioneiro naquele castelo e pensava por que as pessoas lhe deram o crucifixo, o dente de alho...
Desobedecendo as ordens do Conde, Jonathan Haker dormiu em um antigo quarto feminino, apareceu três mulheres querendo sugar o seu sangue. O Conde as repreendeu, dizendo que não poderiam machucá-lo.
No dia 30 de junho ele desceu nas catacumbas e viu o rejuvenescimento do Conde. Desesperado percebeu que ajudou a transferir a Londres esta criatura. A sua única saída foi fugir deste castelo.
Mina Murray é noiva de Jonathan Haker. A sua amiga Lucy lhe escreveu em uma carta que em um mesmo dia três homens a pediram em casamento. Ela aceitou o pedido de Artur Holmwood, pois o amava. Como Lucy era sonâmbula, o Conde a hipnotizou e foi a sua primeira vitima.
Mina recebeu uma carta do seu noivo dizendo que ele estava internado no hospital de S. José e Sta. Maria em Budapeste, sofrendo de meningite, ela partiu para cuidar do seu amor.
Como Lucy estava doente o seu noivo pediu ao dr. Seward para consultá-la. Este médico pediu ajuda ao professor Van Helsing. Mesmo tendo recebido a transfusão de sangue de quatro homens esta moça piorou e faleceu.
No dia 25 de setembro no jornal tinha noticia que a Dama Transparente atacava crianças e deixava ferimento na sua garganta. O professor Van Helsing contou a Artur e Quincy que esta mulher era a vampira Lucy. Dolorosamente no dia 29 de setembro esses quatro homens foram ao cemitério e eliminaram esta não-morta.
No dia 30 de setembro do dr. Seward percebeu que a casa ao lado do hospício era o esconderijo do Drácula. Neste mesmo dia Jonathan Haker descobriu onde estavam as cinquenta caixas que eram os abrigos dos vampiros. O professor Van Helsing e seus amigos dirigiram-se ao quarto de Mina e viram que ela era mais uma vitima do Drácula. Esses homens neutralizaram 49 caixas, mas uma delas desapareceu.
O professor hipnotizou Mina e descobriu que o vampiro estava retornando a sua terra natal. Esses cinco homens e esta mulher dividiram-se em três grupos, por caminhos diferentes começaram a perseguir o Conde Drácula.
Quando o professor chegou no castelo do Conde eliminou as suas três noivas. Mina e Van Helsing esconderam-se em uma caverna. Pelo binóculo viram o dr. Seward, Sr. Morris, Jonatham e o Lord Godalming encontrarem-se, eles estavam perseguindo uma carroça que levava uma grande caixa.  Os ciganos reagiram, houve brigas e agressões. Assim que abriram a caixa o Conde Drácula estava dentro do caixão. Jonathan cortou a cabeça do vampiro com o seu facão, enquanto o Sr. Morris mergulhou a lamina no coração do vampiro. O corpo do Conde transformou-se em pó. O Sr. Morris foi gravemente ferido e faleceu, a maldição de Mina desapareceu. Passaram-se sete anos, Jonatham e Mina tiveram um filho, o chamaram de Quincey. Godalming como Seward  casaram-se e são felizes.
 
Biografia do autor:
Bram Staker nasceu em 1847 em Dublin capital da Irlanda. A sua obra Drácula é um clássico da literatura de horror, pois narra a trajetória do vampiro. O livro foi publicado em 1897, apesar de ter recebido varias criticas muitos gostaram desta obra fascinante. Em 1905 o autor teve derrame e faleceu em abril de 1914.
Obras de Bram Srocher: Drácula o Vampiro da Noite – 1897, Miss Betty -1893, The Misteru of the Sea – 1902, The Jewel of the Seven Stars – 1903, The Man – 1905, The Lady of the Shrould – 1909, Draculas guest an Other Weirds Stories – 1914.
 
Bibliografia:
Stoker, Bram. Drácula o Vampiro da Noite. Copyright desta tradução: Editora Martin Claret, 2005. 

domingo, 8 de abril de 2018

Compozissõis Imfãtis


Compozissõis imfãtis foi escrito por Millôr Fernandes no século XX. Muitas coisas modificaram-se com o passar dos anos. Na literatura estamos na época do pós-modernismo. O Brasil é um país republicano, governado por um presidente que é eleito pelo povo brasileiro nas eleições. O país com forte poder político é os Estados Unidos. O inglês é a língua mais falada no mundo.
A maioria das pessoas são alfabetizadas. Os livros são utilizados por todas as classes sociais, as bibliotecas ajudam os seres humanos a fazerem uma boa leitura gratuitamente.
Temos vários meios de comunicação, como o radio, televisão, telefone, internet... A educação escolar é indispensável a todos os cidadões, pois garantem que possam arrumar um bom emprego além de outros benefícios.
Millôr Fernandes no seu texto compozissões imfãtis satiriza o comportamento das mães com os seus filhos porque um não entende o outro.
Este escritor se coloca no lugar de uma criança, ele reclama que às vezes a sua mãe lhe beija exageradamente, em outras o põe de castigo. Conforme as circunstâncias esta mulher o elogia, em outras grita e reclama dele. Como não há comunicação esta criança desconfia que a sua mãe é médica e monstra.
Além da sátira a função referencial deste texto é a falta de dialogo entre a mãe e o filho.
A função emotiva demonstra o amor e ódio entre um adulto e uma criança. Antes de um criticar o outro esta obra nos transmite a mensagem sobre a compreensão dos nossos sentimentos. Porque todas as pessoas possuem as suas qualidades e defeitos.
O contexto deste texto mostra para as mães a falta de compreensão com os seus filhos. Pois elas precisam se esforçarem para que as crianças não a vejam como uma monstra, mas sim as amem como uma mãe maravilhosa.  

quarta-feira, 4 de abril de 2018

Páscoa: A Renovação da Vida

Na Páscoa os jovens comentam sobre o Coelho da Páscoa e os ovos de chocolate. Desde a Antiguidade os povos utilizavam a lua para determinar a data da Páscoa. O coelho passou a ser considerado um símbolo de Páscoa porque o consideravam como um símbolo da lua.
Existe a lenda do coelho da Páscoa. Pois uma mulher pobre cozinhou e coloriu alguns ovos de galinha. Ela os escondeu para dá-los como presente de Páscoa a seus filhos. Quando as crianças acharam os ovos passou um coelho correndo perto deles. Então acreditaram que o coelho havia trazido os ovos para eles.
O chocolate era considerado como um alimento dos deuses. Atualmente na Páscoa são consumidos bombons e ovos de chocolate no mundo inteiro, as pessoas gostam de dá-los de presente porque são deliciosos e nutritivos.
A festa da Páscoa era um ritual primitivo realizado pelos pastores para proteger a família e o rebanho dos maus espíritos. Eles matavam um animal, tingiam a entrada da tenda com o sangue dele.
Na Bíblia no livro do Êxodo o ritual da Páscoa ganha um novo sentido, pois será a lembrança perpétua do Deus Vivo que libertou o povo judeu da escravidão do Egito, o conduziu rumo à terra prometida.
Para os cristões a sexta-feira santa é marcada pelo sofrimento, pela crucificação de Jesus Cristo. Na Páscoa é relembrada a ressurreição do Filho de Deus, o inicio de uma nova vida seguindo os ensinamentos de Cristo.
No dia da Páscoa deveríamos refletir sobre a nossa vida: quem somos, quais foram os nossos bons exemplos e sonhos para construirmos um mundo mais justo. Nesta importante data comemorativa precisamos relembrarmos dos valores universais: amor, caridade, amizade,  gratidão, solidariedade, dialogo, justiça e paz.
O amor de Jesus Cristo é um grande exemplo para todos os seres humanos. Ele foi obediente ao Pai Eterno e morreu crucificado para libertar os homens do pecado. Como Deus Pai é Amor e Vida ressuscitou o seu Amado Filho no terceiro dia. Precisamos refletir o amor e a misericórdia da Santíssima Trindade.
“Jesus Cristo foi entregue a morte pelos nossos pecados. E foi ressuscitado para nos tornar justos (Rm 4,25).”
“É no sangue do Cordeiro que os justos alvejam as suas vestes (Ap 7,14).”
“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós e vimos a sua glória, glória do Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade (Jo 1, 14).”
 
Bibliografia:
 
Bíblia Sagrada.
Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo

domingo, 1 de abril de 2018

A Paz no Mundo

Desde o surgimento do homem os seres humanos desejam a paz no mundo. Devido à ganancia e ambição muitos roubam, exploram e tiram a vida dos seus semelhantes. Em todas as épocas a fé e bondade do povo foi maior do que a maldade dos opressores. Pois rezam ao Divino Pai Eterno pedindo a paz no mundo.
O amor, os ensinamentos e a misericórdia de Jesus Cristo incomodou os poderosos, mandaram prende-lo, tortura-lo e o crucificaram. Inúmeros jovens não gostam de estudar, exigem seus direitos, nunca observam os seus deveres. Desejam que os seus pedidos sejam atendidos e procuram resolver os seus problemas com a violência.
Através da oração devemos pedir a paz no mundo ao Deus Pai. Nós a conseguiremos com o dialogo e boas ações. Precisamos seguir os exemplos dessas pessoas bondosas:
Padre José de Anchieta é o Apostolo do Brasil, pois foi missionário e fundou varias cidades. Em suas ações missionarias visitou o sertão, aprendeu a língua tupi e catequizou os indígenas. O religioso dedicava-se a educação e catequese dos indígenas. Também os defendia dos abusos de determinados colonizadores portugueses que desejavam escraviza-los e se apodeirarem das suas mulheres e filhos.
Padre Antônio Vieira foi religioso, escritor, orador português e missionário pela Companhia de Jesus. Atuando como missionário nas terras brasileiras defendeu os direitos dos povos indígenas. Além de fazer a sua evangelização combatia a exploração e escravidão desses seres humanos. Ele criticou severamente a Inquisição e os sacerdotes de sua época. Deixou-nos exemplos em suas famosas frases: “O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.”
Os irmãos Jacinta e Francisco Marto e a prima Lucia viram Nossa Senhora seis vezes em Fátima, Portugal no ano de 1917. O menino Francisco era chamado de “o consolador”’ porque desejava consolar as pessoas com a oração de Nossa Senhora. Ele sempre tinha o terço nas mãos, faleceu em 4 de abril de 1919 com febre amarela. Após dez meses no dia 20 de fevereiro de 1920 Jacinta morreu no hospital em Lisboa. A menina ofereceu o seu sofrimento pela conversão dos pecadores.
Os papas João XXIII e Paulo VI fizeram importantes mudanças com o Concilio Vaticano II na Igreja Católica. Antes do concilio as missas eram rezadas em latim com o sacerdote de costas aos fieis voltado ao altar. Depois do Concilio Vaticano II as missas passaram a ser rezadas no idioma de cada país, com o padre de frente para o publico. Os leigos homens e mulheres ajudam nos eventos religiosos.
Martin Luther King em 1963 liderou A Marcha para Washington, neste protesto mais de 200.000 pessoas manifestaram-se pelos direitos civis de todos os cidadões dos Estados Unidos. Em 1965, liderou uma nova marcha que lutava pela aprovação da Lei dos Direitos do Voto de 1965, a população negra não votava neste país. Em 1967 uniu-se ao Movimento Pela Paz no Vietnam. No dia 4 de abril de 1968 foi baleado e morto em Memplis.
A Bíblia Sagrada nos transmite grandes ensinamentos. Como exemplos, Provérbios 29, versículos 2 e 4: “Quando o governo é formado de homens justos e honestos o povo vive feliz, mas, quando os lideres de uma nação são maus e desonestos, o povo chora de tristeza”. “Um rei justo e honesto ajuda seu país a crescer e viver em paz; o rei que quer ficar rico as custas do povo acaba destruindo sua nação”.