domingo, 13 de agosto de 2017

A Mídia e os Meios de Comunicações

Divulgam conteúdos importantes à população, uma parte deste tema é estudado pela Psicologia. Porque utiliza sua função de conhecimento sobre o subjetivo humano. O jornalista quando avalia o conteúdo de sua reportagem aplica noções de psicologia. Em determinados assuntos específicos consulta o psicólogo especializado no modelo em pauta. O jornalista e o publicitário usam este conhecimento com determinada competência. Nesses casos a Psicologia é fundamental a essas profissões por ajudar a fazer um bom comercial publicitário.
O publicitário produz um bom comercial utilizando as técnicas de propagandas quando capta a subjetividade dos consumidores. A psicologia e os psicólogos participam dos meios de comunicações em massa. Torna-se necessário um limite no trabalho com a subjetividade. Podem ocorrer problemas quando as pessoas não acham o tema polemico, sem criatividade ficam sem condições de avaliar a mensagem transmitida. Como exemplo comerciais de remédios.
O psicólogo e publicitário usam a Psicologia para alcançar um tipo de convencimento que pode nos levar ao limite da ética. A persuasão é o mecanismo psicológico exercido por publicitários e profissionais de mídia. Essas técnicas de conhecimento podem ou não ultrapassar as bases da difusão de uma mensagem. Entretanto é possível associar o fundo emotivo com o conteúdo cognitivo da mensagem. Pois tentam persuadir o receptor da mensagem com mais subjetividade do que pelo objetivo de informação. A publicidade explora este recurso na área de comunicação.
A técnica costuma associar um determinado valor social no produto anunciado. O recurso funciona por não ser percebido claramente naquilo que é utilizado. Exemplos: uma marca de bebida associada ao padrão de masculinidade, conquista-se o amado com aquele perfume, um achocolatado promete aventuras, um refrigerante ao bebê-lo garante fazer varias amizades. Nos comerciais são oferecidos poder, riqueza, sexo e aventura. São momentos de prazeres não encontrados no cotidiano, mas apresentados como possibilidades. A publicidade nos oferece o caminho do paraíso e ascensão social, ao mesmo tempo ser uma possibilidade proibida e remota devido à falta de recursos financeiros. A artimanha procura convencer não ser sofisticada ou esconder desejos. Porque esta embutida de forma sutil na mensagem.
Na propaganda ideológica usa-se menos a técnica de comunicação para convencerem a compra de determinado produto. Preferem utilizar fatores afetivos e cognitivos nas propagandas. Ambos são alterados de acordo com a informação e o objetivo da comunicação, exemplo: conflitos étnicos.
A veiculação de imagem desenvolvida pela linguagem cinematográfica é expressada na propaganda comercial e ideológica, pode ser fonte de manipulação ideológica. Por ser a linguagem de imagem e expressão iconográfica transmite um forte caráter subjetivo. Esta técnica de linguagem cinematográfica pode ser usada na apresentação ao publico de determinado politico. Produzir uma forma de incomodo atribuindo ao politico uma forma de poder que ele não possui. Nas campanhas eleitorais os recursos de mídia e linguagem cinematográfica se tornaram campanhas próximas de linguagem publicitaria na apresentação de propostas de governo ou de atuação parlamentar. Muitos prometem façanhas ilusórias improváveis aos recursos financeiros e políticos.
O discurso autoritário é uma formação discursiva e persuasiva. A sociedade moderna esta marcada pela autoridade do discurso. Afirmam a propaganda ser a alma do negócio. O discurso autoritário é encontrado mascarrado na família, na igreja e no quartel. Aplicado no discurso polêmico pode haver persuasão por estar instalado no processo de comunicação das palavras.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.
Asilson Citelli. Linguagem e persuasão. São Paulo, Ática, 1985. 

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