Devido à crise econômica nos últimos
doze meses quase dois milhões de trabalhadores perderam o seu emprego. Esta
difícil conseguir outro serviço. Como as pessoas tem pouco dinheiro foi
diminuída a compra e venda de produtos. Por isto houve ou esta havendo o
fechamento de instituições comerciais e fabricas. Desempregado o trabalhador
não tem dinheiro para pagar as suas contas e sobreviver.
O governo publico, instituições de
alto poder aquisitivo incluindo fazendas, indústrias e grandes redes comerciais
precisam se mobilizarem tomando as medida necessárias para diminuir a crise
financeira. Assim os desempregados conseguirão arrumar empregos, tendo o
dinheiro do salario poderão voltar a comprar mercadorias.
Além da crise econômica os empregos
diminuíram devido à mecanização das terras agrícolas. A população mudou-se a
cidade ou outras regiões procurando serviço. Nas indústrias e comercio com a
automação o lucro triplicou, mas houve inúmeras demissões e não precisam contratar
novos funcionários. Crianças, adolescentes e adultos estão estudando ou
voltaram estudar nas escolas e universidades. Devido ao alto numero de
indivíduos com diploma de curso superior não existe emprego para todos. Cada
indivíduo precisa procurar o serviço necessário a sua sobrevivência.
O desemprego esta atingindo uma boa
parte da população no Brasil. A varias décadas milhares de pessoas carentes
passam fome e miséria nas favelas. Fizeram uma pesquisa em uma favela da cidade
de São Paulo sobre as mulheres que viviam naquelas condições subumanas e
sofriam desprezo publico. Muitos desrespeitam esta classe trabalhadora por
viverem em aglomerados sujos e os chamam de preguiçosos.
Desde pequenas aquelas mulheres
passam por necessidades físicas e psicológicas. Sentem-se impossibilitadas de
conquistarem melhores condições de vida. Elas aprenderam que lutar e enfrentar
são um processo infrutífero. Por estarem submetidas à disciplina de fome lutam
amargamente para a manutenção da vida delas e de seus filhos. As mulheres
faveladas acham o sofrimento uma vivencia depressiva refletida na indignidade e
desqualificação.
A vida delas se transforma quando se
conscientizam com o tempo de viver superando a inutilidade que as aprisionavam
desde o nascimento. Pois, através do estudo e aprendizagem lutam para
resolverem seus problemas. Na Associação dos Moradores dedicam-se as aulas de
artesanato e nos movimentos reivindicatórios buscam seus direitos. As
autoridades publicas e a sociedade precisa compreender que através da
solidariedade diminuiremos os problemas sociais.
Um grave problema da modernidade é
que diversos indivíduos não sabem conviver com a diferença. A nossa integridade
depende da integridade alheia. Conflitos e brigas ameaçam a sobrevivência de
todos.
Bibliografia:
Bader
Burihan Sawaia. Dimensão ético-afetiva do adoecer da classe trabalhadora. In:
A/ovas veredas da Psicologia Social. São Paulo, EDUC/Brasiliense, 1995.
José
Gianotti. Folha de São Paulo, 10/10/1993. Tendências e Debates.
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