quarta-feira, 2 de agosto de 2017

A Nossa Sexualidade

Costumam tratar o sexo como um tabu, porque quando discutido existe preconceitos, moralismos e informações incorretas. A disciplina Educação Sexual é restringida no currículo escolar informando apenas a fisiologia e anatomia do corpo e o mecanismo de reprodução. Controlar a reprodução é interessante no relacionamento heterossexual. A pessoa possui desejos, fantasias, mas sofre pressão da família e amigos. O liberalismo defende os direitos de todos, os de sua própria classe, controlar a reprodução e de autoritarismo impondo aos pobres o dever de evitar filhos. A educação das massas, conscientização do povo, deseja convencê-los a ter apenas o numero de filhos que permite suas condições financeiras.
Desejam educação ao povo para decidirem conscientemente o numero de filhos. Necessitam conscientizar os jovens sobre os prazeres e perigos do sexo. Os aspectos morais e angustias da sexualidade atinge jovens, adultos e idosos. A ciência tentando superar o moralismo estuda a diferença entre sexo e sexualidade. O homem possui pouco caráter instintivo, a sua escolha sexual é feita mais pelo prazer do que a necessidade de reproduzir a espécie.
Como o prazer faz parte da sexualidade humana desde cedo o ser humano faz suas primeiras manifestações, no momento adequado busca o prazer sexual. Jacques Lacan famoso psicanalista francês afirma ser difícil encontramos o objeto de desejo, mas quando o encontramos sabemos identifica-lo.
A paixão faz o individuo fazer tudo ao amado, satisfaz todos os desejos deles entregando-se totalmente a ele. A amizade é um amor fraterno e solidário. Fundamental em nossas relações pessoais e na sociedade. O amigo é nosso companheiro nos momentos alegres e tristes, este relacionamento é diferente do investimento amoroso. A homossexualidade é uma opção legitima procurando o afeto. A sociedade precisa aceitar uma escolha sexual diferente da considerada padrão.
O homem desejando garantir sua sobrevivência impôs restrições ao sexo impondo normas e proibições. O casamento monogâmico, restrições na escolha de parceiros, proibido sexo em crianças. Em determinado momento histórico trocou o prazer pela segurança. Pressionam o jovem a ser forte, sensual, potente e experimentado. A moça viverá o drama da virgindade, medo da gravidez e de ser abandonada pelo parceiro. Muitos cidadãos por viverem infelizes sexualmente dedicam-se ao trabalho.
Estando conscientes dos valores sociais os indivíduos devem curtir a sexualidade satisfazendo seus desejos. Precisam usar a camisinha como principal forma de prevenção a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis. Discutir ética e regras sociais com o parceiro evitando injusta interdição do prazer.
 
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º tiragem – 2001.

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