Agressividade é impulso do individuo
que pode ser para fora (heteroagressão) ou em seu próprio interior
(autoagressão). Por constituir a vida psíquica faz parte do binômio amor/ódio,
pulsão de vida/morte. A agressividade esta relacionada com as atividades de
pensamento, imaginação ou de ação verbal e não-verbal. Portanto um individuo
considerado bondoso pode ter fantasias destrutivas, sua agressividade pode se
manifestar na ironia ou omissão de ajuda. Este impulso não se caracteriza
apenas na humilhação, constrangimento ou destruição do outro pela ação verbal
ou física do mundo.
Educação, as normas da lei e
tradições buscam o controle e subordinação de agressividade. O ser humano desde
criança aprende a conter e não expressa-la de modo descontrolado. A Psicanalise
afirma que a agressividade pode ser regulada dos impulsos destrutivos pela vida
cultural e social do ser humano. No processo de socialização o individuo
estabelece contato com os outros passando a controlar seus atos.
Todos os grupos possuem mecanismos
de controle e punição dos comportamentos agressivos. A sociedade através das
leis jurídicas procura criar condições adequadas para inibir ou punir esses
impulsos destrutivos e manifestações violentas. A agressividade utiliza a
violência com fins destrutivos. Este impulso pode ser voluntario (intencional),
racional (premeditado e consciente) ou involuntário (irracional e inconsciente)
exemplo: o pai descarrega no filho a raiva que sente do chefe.
A violência não existe apenas por
causa da agressividade. Várias organizações sociais a estimulam, legitimam e
mantem diferentes modalidades de violência. Como a competição escolar e no
mercado de trabalho, incentivam cada cidadão a cuidar de sua própria segurança
pessoal. A legitimação pode ocorrer na guerra, no combate ao inimigo politico e
religioso. Ocorre a manutenção da violência quando milhões de cidadãos vivem em
condições sub-humanas. Praticam delitos associados à sobrevivência, exemplos:
roubar para comer e prostituição de jovens e crianças. A violência esta
presente em diversas estruturas de vidas sociais impulsionando a autodestruição
do individuo com o uso de drogas, alcoolismo e suicídio.
Nos tempos modernos a violência
invadiu o interior da família, a escola, o trabalho, a policia, as ruas,
precário atendimento a saúde. O progresso tecnológico em vez de propiciar o bem
estar dos indivíduos ajudou na deterioração das condições de vida pessoal. A
violência também prejudicou a sociedade, contaminou a família e escola.
Adulteraram os valores básicos da coletividade: a solidariedade, a justiça, a
dignidade. Constata-se a banalização do mal, a tolerância com a crueldade, a
impunidade, a descrença no sistema de justiça. O fracasso do Estado em garantir
a segurança publica. A corrupção dos políticos por roubos e desvio de verbas e
dinheiro publico.
A violência esta presente na
criminalidade com a transgressão, infração e delinquência. O transgressor
transgrediu normas e regras do relacionamento humano. A infração acontece
quando o infrator cometeu um crime e será punido perante a lei imposto pelo
juiz ou seu representante. A delinquência é atribuída ao individuo por ter
cometido um ou vários delitos (crimes). O individuo será isolado do convívio
social, vivera no presidio por determinado tempo com intenção de regeneração e
recuperação de sua identidade. O ser humano carregara esta marca após sua saída
do cárcere e dificultara sua integração social. Muitos meios de comunicações
associam a pobreza à criminalidade. Procuram esconder a distribuição desigual
de renda e o crescimento da população que vive na miséria.
Existe varias faces de violência. O
homem esta destruindo a natureza, poluindo os rios, mares e o ar. Utiliza o
processo destrutivo do mundo em seu próprio beneficio. A situação de violência
em que vivemos denuncia a nossa própria autodestruição. Precisamos nos
conscientizarmos em sermos solidários a nossa
própria espécie. O planeta Terra é a nossa pátria amada. Devemos
preserva-la evitando à poluição e destruição do meio ambiente garantindo
condições de vida as futuras gerações.
Bibliografia:
BOCK, Ana Mercês Bahia,
FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Loudes Trassi. Psicologias Uma Introdução ao
Estudo de Psicologia. Saraiva: 13º edição reformulada e ampliada – 1999, 3º
tiragem – 2001.
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