quinta-feira, 30 de junho de 2016

Admirações Incontestáveis

No sábado Zacarias convidou os seus amigos universitários Adilson, Neide, Kleber e Jéssica para jantarem em sua casa. Animados no horário marcado essas pessoas chegaram à residência do Zacarias. Durante a refeição conversaram, riram, brincaram, depois dirigiram-se a sala. Então Neide perguntou quais eram os ídolos dos seus amigos.
Adílson comentou que admirava e estudava as sete maiores descobertas cientificas da história, os seus benefícios, feitos por grandes cientistas: Gravidade e física – Isaac Newton, Átomo – Ernest Rutherford e Niels Bohr, Relatividade – Albert Einstein, Big-Bang – Edwin Hubble, Evolução – Charles Darwin, Célula e genética – Walther Flemming e Gregor Mendell, DNA – Francis Crick e James Watson.
Sorrindo Zacarias contou que desde a infância sempre foi fascinado por Apolo – Deus Solar, filho de Júpiter e Latona. Pois era um deus jovem, belo, alto e de longos cabelos negros. Valorizava a generosidade, os valores tradicionais e a beleza das formas. Apolo era um deus grego fascinante, pois além de ser o deus do sol o consideram patrono da verdade, da medicina.
O ídolo preferido de Neide era o Deus Jaguar, o principal deus da civilização dos olmecas. Representam esta divindade como um Homem-Jaguar. Os olmecas consideravam o deus Jaguar como protetor da terra, da chuva e da agricultura.
Kleber se orgulhava de ser brasileiro, estudava os costumes do povo e a história do Brasil. Apreciava o Boitatá, segundo a lenda este deus foi descrito como uma serpente, seus olhos pareciam dois faróis, possuía couro transparente que brilhava durante a noite enquanto deslizava nas campinas e nas beiras dos rios.
Jéssica adorava o Divino Pai Eterno, o Deus de Abraão, Isaac e Jacó. Os judeus acreditavam na existência de apenas um Deus, o criador do mundo. Esta religião não aceitava sacrifícios humanos, valorizava a família, crianças e idosos. Todos os anos relembramos no Natal o nascimento de Jesus Cristo, Filho de Deus. Com os seus ensinamentos Jesus Cristo mostrou o verdadeiro valor do ser humano, pois com amor e bondade construiremos um mundo mais justo e fraterno.
Zacarias abriu uma garrafa de champanhe, encheu várias taças e as entregou aos amigos. Juntos brindaram a saúde, paz e felicidade.  
 

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Pedidos Ordenados

Beatriz com seus catorze anos era uma adolescente adorável. Apesar de ter nascido deficiente mental seus parentes e amigos a adoravam. Pois sorria e brincava o dia inteiro. Sua mãe era uma mulher muito religiosa. Desde pequena deu educação religiosa a sua filha.
Esta mocinha acreditava que foi Deus que fez o mundo. E o homem a sua imagem e semelhança. Beatriz não sabia o que era preconceito, pois os homens e mulheres são todos iguais. Quando ela deitava-se na cama para dormi ou acordava rezava ao anjo da guarda, para protegê-la dos perigos. A chuva a beleza das flores representavam o amor que Deus sentia pelos homens.
Beatriz ficava triste quando alguém reclamava dos problemas da vida. Sorrindo tentava consola-la, pediria e rezaria por ela. Pois Deus sempre nos ajudou a resolvermos os nossos problemas.
Certo dia uma amiga da sua mãe chorava desesperada. O marido dela era viciado em jogos. Por causa do vicio perdeu o carro, a casa e estava devendo bastante dinheiro. No serviço ele estava nervoso, discutiu com seu chefe e foi demitido. Esta mulher tinha três filhos pequenos. Agora não tinham comida para comerem e moradia. A mãe da moça tentou acalmar a amiga. Comentou que pediria alimentos aos vizinhos, elas se abraçaram. Beatriz falou que rezaria por está família. De noite, sonhou com um anjo, sorrindo ele dizia:
“Os homens não diminuirão os seus graves problemas através dos milagres concedidos por Deus. Mas os amenizarão com sua própria inteligência!”
Ela começou a chorar, pois neste mundo existem muitas pessoas ruins e egoístas. O anjo a abraçou e comentou que os ensinamentos de Deus estão escritos na Bíblia. Quem ler as Sagradas Escrituras ficará inspirado, ajudará a construir um mundo mais justo e fraterno. Além da Bíblia Sagrada, existem livros decentes, escritos por homens honestos. Essas leituras poderão ajudar a humanidade a solucionar seus problemas sociais.  Sorrindo o anjo citou alguns exemplos de homens e mulheres que desafiaram as normas e regras impostas pelos poderosos:
* Victor Hugo, em sua obra Os Miseráveis denunciou a miséria e a fome na França;
* Rosa de Luxemburgo, tornou-se uma das grandes líderes operário revolucionário alemã, no início do século XX. Mas foi assassinada violentamente em Berlim, porque defendeu os direitos do proletariado;
* Martin Luther King, em 1963 liderou A marcha para Washington, neste protesto mais de 200.000 manifestaram-se pelos direitos civis de todos os cidadões dos Estados Unidos. Em 1965, liderou uma nova marcha que lutava pela aprovação da Lei dos Direitos do Voto de 1965, a população negra não votava neste país. Em 1967 uniu-se ao Movimento pela paz no Vietnam. No dia 4 de abril de 1968 foi baleado e morto em Memphis;
* Mahatma Ganhi foi um dos idealizadores e fundadores do moderno estado indiano e um influente defensor do principio de não-agressão, forma não-violenta de protesto, como um meio de revolução. Uma das famosas frases de Gandhi: “O amor é a força mais sutil do mundo”;
* Nelson Mandela, tornou-se líder do Congresso Nacional Africano e o maior oposicionista da apartheid. Foi detido em 1962, após uma greve, e foi condenado a prisão perpetua. Em 1990 foi libertado. Continuou participando de negociações contra o apartheid, na 1º eleição multirracial, após 350 anos de dominação branca.
Esses são alguns exemplos de homens corajosos, mas no mundo sempre existiu pessoas bondosas e solidárias. Ao acabar de falar essas palavras o anjo desapareceu. No dia seguinte o primo psicólogo conversou com o homem viciado em jogos. Ele iria começar a participar todas as semanas de reuniões de auto-ajuda. Assim tentaria dominar o seu vicio.  Conversaria com os credores, porque desejava parcelar o pagamento de suas dividas. O pai de Beatriz era pedreiro. Ele convidou o amigo para trabalhar de servente. Contentes essas pessoas resolveriam os seus problemas. Animada Beatriz comentou que escreveria no caderno as doces palavras do anjo.
 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Três Heróis Brasileiros



Padre José de Anchieta
A coragem e a fé eram suas qualidades
Pois veio ao Brasil evangelizar os indígenas
Mas além de converter os nativos
Os defendia da brutalidade de determinados colonos portugueses
Porque queriam escravizar este povo e sequestrarem suas mulheres e filhos
A sua vida e suas obras inspiram até no século XXI
Os brasileiros a construírem um mundo mais justo e fraterno!
 
Padre Antônio Vieira
Seguiu o exemplo de Anchieta defendendo os indígenas
Discordava da Inquisição por perseguirem pessoas inocentes
Era contra a escravidão de negros e indígenas
Com seus Belos Sermões impressionou pessoas de sua época e dos dias atuais
Porque é um dos melhores autores da literatura portuguesa e brasileira
As suas famosas frases impressionam os seres humanos de todas as épocas:
“A boa educação é moeda de ouro. Em toda a parte tem valor.”
 
A princesa Isabel foi uma mulher extraordinária
Pois no dia 13 de maio de 1888 assinou a lei Aurea dando liberdade aos escravos negros
No Brasil para acontecer este ato de solidariedade
Não houve guerras ou violência
Isabel apoiou os abolicionistas
Porque concordava que todos os seres humanos são iguais e tem o direito a liberdade
Precisamos nos lembrar da princesa Isabel e defendermos os direitos de todos
Mas não podemos nos esquecer de nossas responsabilidades
Para convivermos fraternalmente na sociedade!
 
Esses três heróis seguiram os exemplos de Nossa Senhora
A mãe de Jesus Cristo
Pois amou o seu filho desde o nascimento até morrer crucificado
Mas foi solidaria com os outros
Pois ajudou sua prima Isabel na gravidez
Na festa do casamento pediu ajuda a Jesus Cristo que realizou o seu primeiro milagre
Transformando água em vinho!
 
Ao lutarem pela abolição dos escravos
Foram iluminados pelo Pai Eterno
Porque teve compaixão e socorreu o seu povo durante a escravidão do Egito
Com a ajuda de Moises flagelou os agressores e libertaram os judeus
Para mantê-los livres separou as águas do Mar Vermelho
E os hebreus caminharam a pé nas terras do fundo do oceano
Nada lhes aconteceu por serem protegidos pelo Pai Divino rumo à terra prometida!
 
A fé pode realizar milagres
Jesus Cristo foi misericordioso com os homens
Ele morreu crucificado e ressuscitou no terceiro dia
Libertando os homens do pecado
Ao transmitir nos seus ensinamentos a vontade do Deus Pai
Mostrou a humanidade de todas as épocas
Como podemos construir um mundo mais justo e fraterno
Dizendo não a ambição e egoísmo e valorizarmos as nossas boas ações!




segunda-feira, 27 de junho de 2016

Sermão do Bom Ladrão


O Sermão do Bom Ladrão foi escrito pelo Padre Antônio Viera em 1655.
Este texto diz que foram sentenciados em Jerusalém dois ladrões, ambos foram crucificados e mortos juntos com o Nosso Senhor Jesus Cristo. Todos devem imitar o Rei dos reis, pois temos muito a aprender na última ação de sua vida. Pediu o Bom Ladrão a Cristo que se lembrasse dele no seu reino. E a lembrança que o Senhor teve dele foi que ambos se vissem “juntos” no Paraíso. Esta lembrança deve ter todos os reis, o padre Viera deseja persuadi-los para fazerem esta boa ação. Nem os reis podem ir ao paraíso sem levar consigo os ladrões, nem os ladrões podem ir ao inferno sem levar consigo os reis.
Mas o que é praticado em todos os reinos do mundo é o contrário, em vez dos reis levarem consigo os ladrões ao Paraíso, os ladrões são os que levam consigo os reis ao inferno.
Santo Agostino dizia que para obter o perdão do pecado deve-se restituir o roubado, quando quem o roubou tem possibilidade de restituí-lo. Nos seus ensinamentos o Nosso Senhor Jesus Cristo converteu dois ladrões: Dimas e Zaqueu. Dimas era ladrão pobre, e não tinha com que restituir o que roubara. Zaqueu era ladrão rico, e tinha muito com que restituir. A salvação não pode entrar sem se perdoar o pecado, e o pecado não se pode perdoar sem se restituir o roubado.
Santo Tomás comentava que os príncipes tiram dos súditos os que segundo a justiça lhes é devido para a conservação do bem comum. Porém, se os príncipes tomarem por violência o que não lhes deve, é roubo e latrocínio. Estes estão obrigados à restituição como os ladrões, pois pecaram mais gravemente que os mesmos ladrões. O profeta Ezequiel dizia que Deus castigou severamente os dois reinos de Israel e Judá, um com o cativeiro dos assírios, e outro com os babilônios. Porque os seus príncipes em vez de guardarem os povos como pastores, os roubavam como lobos.
Este padre afirma que os ladrões que vivem na miséria, furtam para comer, não vão, nem levam ao inferno. Muitas vezes os ladrões grandes enforcam os pequenos. Em Roma enforcaram um ladrão por ter furtado um carneiro, e no mesmo dia triunfava um cônsul, ou ditador por ter roubado uma província.
Santo Tomás dizia: Aquele que tem obrigação de impedir que não se furte se não impedir fica obrigado a restituir o que se furtou. Várias vezes colocamos o exemplo da culpa, onde não pode haver. No Paraíso Adão e sua mulher roubaram o fruto da árvore proibida, por isto todos os seres humanos tornaram-se mortais. Deus sucedeu mal com Adão, conhecendo muito bem Deus o que ele havia de ser, que muito é que sucede aos reis, com os homens que elegem para os ofícios.
Jesus Cristo sabia que Judas havia de ser ladrão, mas quando o elegeu para o ofício em que foi, não só era ladrão, mas muito digno de fazer o cuidado de guardar e distribuir as esmolas dos pobres. Dalila cortou os cabelos de Sansão para acabar com as suas forças, Jacó enganou o seu pai e levou a benção de Esaú.
São Francisco Xavier conjugava o verbo roubar por todos os modos, este autor admite por experiência própria que todos os lugares se usam igualmente a mesma conjugação. Furtam pelo conjuntivo, porque ajuntam o seu pouco com o daqueles que manejam muito, para serem os meeiros na ganância. Furtam pelo modo potencial, porque, sem pretexto nem cerimônia, usam de potência. Furtam pelo modo permissivo, porque permitem que os outros furtem, e estes compram as permissões...
Há os que furtam com os ofícios, e os consentem e conservam-se nos mesmos ofícios. O próprio Jesus Cristo nos ensinou que o ladrão que furta com o oficio, nem um momento se há de consentir ou conservar nele.
O inferno está cheio dos que por adularem os grandes e os supremos, não reparam em condená-los. Quanto à dissimulação que devem ter os reis com pessoas de grandes suposições de quem talvez dependa a conservação do bem publico. Quando o caso é de furto, devem ser privadas do posto. Porque Deus proibiu Adão de comer o fruto da árvore proibida, senão morreria no mesmo dia. Depois que ele roubou o fruto ficou sujeito à pena de morte. Mas Deus o expulsou do Paraíso porque da vida de Adão dependia a conservação e propagação do mundo.
Nas sagradas escrituras Isaías chama a atenção dos príncipes de Jerusalém. Os teus príncipes são companheiros dos ladrões, porque os dissimulam, os consentem, lhes dão postos, os poderes e os defendem.
Mas os mesmos reis, se quiserem, podem levar consigo os ladrões ao Paraíso. Os ladrões salvar-se-ão, porque restituirão o que têm roubado, e os reis salvar-se-ão também, porque restituindo os ladrões, não terão obrigação de restituir. Quem tomou o alheio fica sujeito a duas satisfações: à pena da lei e à restituição do que tomou. Porque a restituição é ato de justiça, e a justiça consiste em igualdade. Argumenta contra a mesma resolução, com a lei do capitulo vinte e dois do Êxodo, em que Deus mandava que quem furtasse um boi restitui-se cinco. A lei positiva, para castigar o crime do furto, acrescentou em pena mais quatro anos, e por isso manda pagar cinco por um.
Para finalizar nem os reis, nem os ladrões, nem os roubados podem se molestar da doutrina pregada pelo padre Antônio Vieira. Os ladrões, que parecem os mais prejudicados porque roubaram com intenção de restituir, ou não. Jesus Cristo comentou que se as  vossas mãos e os vossos pés são a acusa da vossa condenação, cortai-os, e se os vossos olhos, arrancai-os, porque é melhor ir ao Paraíso manco, aleijado e cego, do que com todos os membros inteiros ao inferno.
Rei dos reis e Senhor dos senhores, que morreu entre ladrões para pagar o furto do primeiro ladrão, e o primeiro a quem prometeu o Paraíso foi outro ladrão. Para que os ladrões e os reis se salvem inspirai com vossa graça a todos os reis a seguirem os  vossos ensinamentos.
 

domingo, 26 de junho de 2016

Padre Antônio Vieira

Padre Antônio Vieira (Lisboa, 1608 - Salvador, 1697), foi religioso, escritor, orador português e missionário pela Companhia de Jesus. Destacou-se na politica e oratória por ser um influente personagem no século XVII. Atuando como missionário nas terras brasileiras defendeu os direitos dos povos indígenas. Pois além de fazer a sua evangelização combatia a exploração e escravidão desses seres humanos. Eles o chamavam de “Paiaçu” Grande Padre/Pai, em tupi.
Padre Antônio Vieira criticou severamente a Inquisição e os sacerdotes de sua época. Apoiava os judeus, reprovava a distinção entre cristãos-novos (judeus convertidos, perseguidos pela Inquisição) e cristãos-velhos (católicos tradicionais), pedia a abolição da escravidão.
Na literatura é considerado um dos principais escritores do barroco brasileiro e português. Porque deixou 700 cartas e 200 sermões. Dos seus sermões destacam-se alguns dos mais admiráveis: Sermão da Sexagésima, Sermão da Quinta Dominga da Quaresma, Sermão do Bom Ladrão, Sermão pelo Bom Sucesso das Armas de Portugal contra as de Holanda e Sermão de Antônio aos Peixes.
Exemplos de frases famosas do Padre Antônio Vieira:
Não há altura neste mundo que não seja precipício.
A restituição do respeito é muito mais difícil do que a do dinheiro.
A vista dos bens alheios cresce o sentimento dos males próprios.
Em todos os parentes o amor é acidente que se pode mudar; no amigo fiel é essência, e por isso imutável.
Perdida a honra e a fama, entra no seu lugar a afronta e a infâmia; e por elas se franqueia o passo de todas as maldades.
Para aprender não basta só ouvir por fora, é necessário entender por dentro.
A dor não tem juízo, e nenhuma é maior que a do amor ofendido.
Muitos cuidam da reputação, mas não da consciência.
A vida é uma lâmpada acesa: vidro que com um assopro se faz, fogo que com um assopro se apaga.
Quem quer mais que lhe convém, perde o que quer e o que tem.
O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.
Amor e ódio são os dois mais poderosos afetos da vontade humana.
Se nos vendemos tão baratos, porque nos avaliamos tão caros?
Não há inocência que esteja segura de um falso testemunho.
O primeiro efeito, ou consequência, da necessidade é o desprezo da honra; o segundo, a destruição da virtude.
Pior é uma verdade diminuída que uma mentira muito declarada.
O fruto, quando está maduro, se não colhe, cai e apodrece. Não está a felicidade em viver muito, senão em viver bem.
Os bons anos não os dão quem os deseja, senão quem os assegura.
Somos o que fazemos. Nos dias em que fazemos, realmente existimos; nos outros, apenas duramos.
Quereis só o que podeis, e sereis onipotentes.

sábado, 25 de junho de 2016

Pesadelo

Helena trabalhou o dia inteiro fazendo faxina na casa da dentista Verônica. Enquanto colocava o tapete na sala o marido desta mulher chegou a casa. Ele trouxe um presente para a sua esposa, pois dia 12 de junho era o dia dos namorados. Este casal se abraçou e beijaram-se. Amargurada Helena lembrou-se que quando tinha 16 anos conheceu o caminhoneiro Zeca. Foi amor à primeira vista, porque apaixonou-se perdidamente por este homem. Mas os seus pais não aprovaram o seu namoro com aquele lindo moreno. Desesperada fugiu com ele.
Os dois dirigiram-se a uma grande cidade do estado de Minas Gerais. Zeca alugou uma pequena casa, onde tiveram momentos maravilhosos. Passados alguns dias o caminhoneiro precisou voltar a trabalhar fazendo uma viagem ao Rio de Janeiro. Helena começou sentir ânsia e dores no estomago. Ela foi ao médico, descobriu que estava grávida do seu amor. Depois de vinte dias Zeca retornou a sua casa. Ele ficou feliz quando soube que iria ser papai.
Passados os nove meses Helena teve um filho homem, o chamaram de Pedro. Quando o menino completou um ano Zeca convidou alguns amigos para ir a sua casa. Esses homens beberam pinga, conhaque, cerveja. Durante a madrugada Zeca embriagado contou que além desta garota tinha mais três mulheres e cinco filhos. Desesperada Helena pegou algumas roupas, o seu filho e fugiu de casa.
Atualmente esta morando em uma pequena cidade do estado de São Paulo. Assim que terminou de fazer seu serviço à dentista pagou o dia do seu serviço. Como já era mais de 17:00 horas dirigiu-se a escola buscar o seu filho Pedro. Este menino tinha dez anos e estudava na 4º série. Da escola mãe e filho foram ao supermercado comprarem alguns alimentos. A seguir pegaram o ônibus para voltarem a casa.
Helena e Pedro moravam na periferia da cidade. Estava escuro quando desceram do ônibus. Enquanto caminhavam na rua deserta um homem montado na moto parou na frente deles. Furioso apontou um revolver e falou:
- Dona me entregue toda a sua grana!
Aflita Helena respondeu:
- Por favor, não machuque o meu filho, porque o pouco dinheiro que tinha gastei no supermercado.
- Vagabunda me dê a sua bolsa agora! Falou o bandido.
- O meu filho esta com fome! Vá roubar os poderosos e não uma simples faxineira.
- Idiota, eu estou precisando de grana para comprar craque! Berrou o bandido.
- As drogas estão destruindo a sua vida, falou Helena.
- Mentirosa! Pare de falar bobagens! Falou este cara. Ele disparou um tiro que acertou no coração dela. Roubou a sua bolsa e fugiu.
Helena caiu no chão, Pedro abraçou a sua mãe, chorando chamava-a pelo nome. Infelizmente ela não respondia porque faleceu. Algumas pessoas viram o que aconteceu, chamaram a policia.
Esta mulher não tinha família, levaram Pedro ao orfanato. No outro dia sepultaram Helena como indigente. O menino ficou traumatizado, achava que todas as pessoas queriam matá-lo. A diretora do orfanato era ruim, apesar de saber sobre o sofrimento desta criança não marcou uma consulta com o psicólogo para ajudá-lo.
Um menino tentou conversar com Pedro, os dois discutiram e brigaram. No outro dia uma menina curiosa começou a mexer escondida nas coisas dele. No momento em que ele a viu fazendo isso, lembrou-se do bandido que assassinou a sua mãe. Angustiado pegou a vassoura e começou a bater nela. Esta menina ficou ferida, precisaram levá-la ao hospital. A diretora mandou prender Pedro num quarto escuro. Desesperado ele chorava e gritava. As 19h30mim um funcionário abriu a porta, pois levava comida ao menino.
Pedro foi esperto e fugiu do orfanato. Começou a viver como andarilho. No dia 24 de junho ele sofreu bastante, pois choveu até as 16:00 horas, depois começou a fazer muito frio. Ele vestia apenas uma calça velha, sua camiseta estava rasgada e as solas do seu tênis estavam furadas. Ele pediu ajuda, uma senhora deu uma jaqueta velha e um cobertor. Conseguiu encontrar comida no lixo do restaurante.
Pedro dormia em uma casa velha abandonada. As 20:00 horas dirigiu-se a esse lugar, enrolou-se no cobertor, deitou-se no chão e dormiu. Durante a noite sonhou com Iraídes que foi sua professora na 3º série. Esta mulher falou uma linda mensagem:
“No mundo existe fome, miséria, violência. Construiremos uma sociedade mais justa se usarmos a importante arma que se chama AMOR. Pois o sol brilha para os bons e ruins. A chuva significa vida, porque faz nascer novas plantas e renova as existentes.
Deus nos amou tanto que nos deu de presente o seu filho Jesus Cristo. Ele falou não ao dinheiro e sim a vida. Acolheu os pecadores, prostitutas, leprosos. Nos ensinou que devemos acredita em nós mesmos e amarmos os nossos semelhantes. Assim estaremos ajudando a construir o PARAISO aqui na Terra.”
Quando amanheceu Pedro acordou emocionado. Ele tinha um diário, anotou essas lindas palavras no seu caderno velho. Então lembrou-se das crianças e adolescentes que viviam no orfanato, aquela diretora ruim os fazia sofrerem. Estava no momento de exigirem a saída daquela mulher do cargo. Ele saiu correndo daquela casa, pois iria a igreja pedir ajuda do padre. No momento que foi atravessar uma rua não viu o carro que o atropelou.
O motorista deste veiculo era um médico e o socorreu imediatamente. Devido a pancada o menino desmaiou, o doutor o levou ao hospital. Felizmente levou apenas um susto, pois teve alguns ferimentos leves.
As pessoas ficaram encantadas com a mensagem que estava escrita no seu diário. O medico e sua esposa tinham um filho com oito anos. O casal gostou do Pedro, resolveram adota-lo. A diretora do orfanato foi demitida. Pedro fez amizade com as crianças e adolescentes órfãos. Apesar de sentir saudades de sua mãe Helena, Pedro voltou a sorrir. Porque agora ele tinha um pai, uma mãe e um irmão adotivo, além de muitos amigos. 
 

Padre José de Anchieta


José de Anchieta (1534 - 1597) nasceu na ilha de Tenerife, no arquipélago das Canárias. Seu pai João López de Anchieta natural do País Basco e a mãe das Ilhas Canárias. Anchieta foi um padre jesuíta espanhol, junto com outros padres deu o nome à cidade de São Paulo. Ele é o pai da literatura brasileira.
 O padre José de Anchieta viveu com sua família até os quatorze anos. A seguir partiu para Coimbra, Portugal, estudar filosofia no Colégio das Artes. Como noviço em 1551 entrou na Companhia de Jesus. Solicitado pelo padre Manuel de Nobrega veio ao Brasil evangelizar os indígenas brasileiros. Por padecer de tuberculose óssea desde sua juventude lhe causou uma escoliose. Por graves problemas de saúde deixou os estudos religiosos e viajou ao Brasil. Chegou a Salvador em 13 de julho de 1553, depois partiu para a Capitania de São Vicente.
Anchieta em suas ações missionarias visitou o sertão, aprendeu a língua tupi e catequizou os indígenas. Principalmente na região de São Paulo e tornou-se um dos fundadores da cidade e do Colégio São Paulo. O religioso dedicava-se a educação e catequese dos indígenas. Também os defendia dos abusos de determinados colonizadores portugueses que desejavam escravizá-los e se apoderarem das suas mulheres e filhos. Ajudou os portugueses na luta contra os franceses habitantes da França Antártica. De 1570 a 1573 foi diretor do Colégio dos Jesuítas no Rio de Janeiro. Em 1577 o nomearam Provincial da Companhia de Jesus no Brasil.
José de Anchieta é o Apóstolo do Brasil, pois foi missionário e fundou varias cidades. Iniciaram em 1617 na Capitania da Bahia a campanha de sua beatificação. Apenas em junho de 1980 o Papa João Paulo II o beatificou. No dia 03 de abril de 2014 o Papa Francisco canonizou o padre. Este processo de canonização durou 417 anos, pois demorou a ser concretizado. A vida e as obras de José de Anchieta são exemplos de como ele lutou para ajudar a construir um mundo mais justo e fraterno.
Principais Obras de Anchieta
O religioso se destacou na gramatica, poesia, teatro e história. Escreveu seus textos em prosa e verso, compondo-os em quatro línguas: português, tupi, latim e castelhano.
Poema à Virgem – com 4172 versos, foi escrito pelo jovem jesuíta enquanto esteve preso pelos índios Tamoios. Segundo a lenda ele escrevia os versos nas areias da praia homenageando à Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo, mais trade transcreveu o poema no papel.
Os Feitos de Mem de Sá – poema com 3058 versos divididos em 4 cantos. Escritos em versos decassílabos, descrevendo a luta de Mem de Sá contra os índios e franceses. Os indígenas são descritos como pecadores. Após a sua rendição são considerados almas pecadoras pedindo perdão a Mem de Sá. No poema, ele é compassivo e caridoso. No Canto I foi descrito o Brasil antes da chegada de Mem de Sá. O Canto II narra a luta de Mem de Sá contra os índios, mostrando a violência nas batalhas.  Depois de vencer os indígenas eles são convertidos e pedem clemencia. O Canto III descreve o combate de Mem de Sá contra os franceses e indígenas, mostrando sua vitória. No Canto IV o governador-geral expulsa os franceses da baia Guanabara onde fundaram a França Antártica na batalha final.
Arte e Gramatica da Língua Mais Usada na Costa do Brasil – como Anchieta catequizava os indígenas brasileiros notou a semelhança da língua falada pelos índios tupis no litoral. Falando a mesma língua poderia ajudar na conversão deste povo. Os jesuítas chamaram a língua geral de tupi universal. Pois se usassem a Gramatica da língua falada pelos naturais seria mais um instrumento de conversão aos indígenas.
A Cartilha dos Nativos (Gramatica tupi-guarani) – nesta obra o padre deixou o ensino da língua aos nativos. Com varias poesias no estilo medieval, agregando à moral religiosa católica aos costumes indígenas. Demonstrando a preocupação de separar o bem do mal, o anjo do diabo.
Carta da Companhia – A catequese influenciou a poesia e teatro de José de Anchieta. Porque é o melhor autor da produção literária do Quinhentismo brasileiro.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Segurança, Qualidade e Compromisso

Hélio um menino de dez anos foi na casa de sua amiga Janete. A menina estava feliz porque o seu avô foi visitá-la. Este senhor chamava-se João, comentou que trabalhou vinte anos em uma famosa fabrica de geladeiras. Mas ele tinha sérios problemas de audição, pois ignorou a segurança do trabalho, não usou o protetor auditivo. Infelizmente era quase cego do olho direito porque detestava usar os óculos de segurança, certo dia entrou um cavaco no seu olho. Apesar dos primeiros socorros e de duas cirurgias tinha sequelas pelo resto de sua vida.
Janete perguntou ao avô qual foi o dia mais feliz de sua vida. Sorrindo João respondeu que foi no dia em que se aposentou, pois trabalhou trinta e cinco anos, então parou de trabalhar para poder descansar e viajar. Curiosa à menina quis saber como foi o dia mais infeliz da vida dele. De repente ele começou a chorar, contou que há uns quinze anos foi em uma festa de casamento, tomou bastante bebida alcoólica. Quando retornava para casa um colega de serviço ao ultrapassá-lo com automóvel falou que o seu veiculo era melhor do que o dele. Os dois discutiram, resolveram tirar um racha. João ultrapassou o amigo, corria em alta velocidade. Enquanto fazia uma curva do outro lado da estrada vinha um caminhão, apavorado desviou o veiculo, mas perdeu o controle e bateu em uma árvore. Devido à bancada o carro pegou fogo, por causa do acidente a sua esposa faleceu.
Hélio ficou preocupado com o seu pai José, pois trabalhava há cinco anos na fabrica de geladeiras. Quando o viu retornando do serviço foi conversar com ele. Comentou sobre os problemas de saúde do senhor João. Sorrindo ele abraçou o filho, falou que zelava pela Segurança, Qualidade e Compromisso.
A Segurança sempre foi seu principal lema. No serviço seguia as normas de segurança e usava os equipamentos de proteção. No transito e nos passeios sempre pensava na sua proteção, de sua família e dos semelhantes.
Sempre esteve comprometido com o serviço, família e consigo mesmo. Porque no serviço trabalhava corretamente, ajudava os companheiros para juntos fazerem produtos de qualidade. Na família respeitava e amava a esposa, filhos e os irmãos. Aprendeu a valorizar a si mesmo através de alimentação saudável, ética e solidariedade. A sua maior alegria era ver o sorriso das pessoas.
Emocionado Hélio abraçou o seu pai, comentou que teve sorte por ser filho de um homem honesto e trabalhador.  

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Aborto: Erro, Crime ou Pecado?

Aquele feto gritava desesperadamente, aproximou-se dele um menino e pediu para acalmar-se, pois poderia ajudá-lo, seu nome era André. Angustiada comentou que poderia chamá-la de Marta, infelizmente não lhe deram direito a vida porque sua mãe fez aborto. Retiram-na do ventre desta mulher em pedaços, primeiro arrancaram suas duas perninhas, depois os dois bracinhos, retiraram a cabecinha do seu pequeno corpinho. Como era muito pequenina não conseguiu se defender sozinha. André ficou horrorizado com tanta crueldade.
Outro menino mal vestido ouviu este comentário, chamava-se João, achava o aborto um dos crimes mais cruéis da humanidade. Marta explicou que a Declaração Universal dos Direitos Humanos explica: “Todos tem direito a vida desde o seu mais incipiente estado.” O Artigo 5 da Constituição Brasileira deixa claro “é inviolável o direito a vida”. Para prevenir à gravidez a mulher e o homem dispõem de várias opções contraceptiveis práticos como a camisinha e anticoncepcionais orais. Se por acaso não possuírem dinheiro para comprá-los podem adquiri-los nos postos de saúde públicos.
João falou que o aborto é praticado por todas as classes sociais da sociedade. Marta perguntou porque os seus novos amigos perderam suas vidas. André contou ser filho único de um casal, seus pais estavam empregados, moravam no apartamento e possuíam automóvel. No sábado foram em uma festa de casamento. Seu pai bebeu várias bebidas alcoólicas, quando voltavam para casa ele não respeitou a preferencial, precisou desviar de outro veiculo e bateu no poste. O automóvel pegou fogo, os três faleceram.
O outro garoto morava na favela de uma metrópole. O seu pai abandonou sua mãe, como esta mulher tinha cinco filhos em vez de ir à escola estudar pedia esmola. No barraco onde morava não tinha água potável e saneamento básico. O menino estava desnutrido devido à má alimentação. No domingo foi pedir esmolas defronte um dos restaurantes mais movimentados da cidade. Como estava com fome sentiu cheiro de comida no lixo. Ansioso viu que jogaram alimentos: carne de frango, macarrão, doces e algumas frutas. Animado decidiu comê-los, mas esses alimentos estavam estragados. Passados alguns minutos começou a ter diarreia e vômitos. Como estava com graves problemas de saúde chamaram a ambulância, infelizmente faleceu antes da chegada deste veiculo. Apesar deste final trágico Marta perguntou se valeu à pena terem vivido. André respondeu que sim, seus pais eram amorosos, gostava de jogar futebol com o pai e ir ao cinema com a mãe.
João sorriu, pois gostava de brincar com os irmãos, ouvir o cantar dos pássaros e de se molhar na chuva. Chorando Marta comentou que nunca conhecerá o mundo, pois sua mãe não a deixou continuar viva.
Acenderam as luzes, o publico aplaudiu os atores pela encenação desta peça teatral.

terça-feira, 21 de junho de 2016

O Grito Mudo


Os meios de comunicações divulgam protestos do povo brasileiro. Pois temos o direito de exigir do nosso governo saúde, educação, moradia. São comoventes os protestos pacíficos, porque a população deseja construir um mundo melhor. Infelizmente vários protestantes estão apelando para a violência, além de destruírem patrimônio publico e privado. Quando os policiais interferem nesses protestos são acusados de serem violentos, mas, se os observam de longe e nada fazem são criticados por permitirem que cidadãos desobedeçam a normas e leis.
Consultas medicas em postos de saúde, consultórios, hospitais, além de cirurgias é direito do povo e dever do Estado. Precisamos preservar a nossa saúde através de uma alimentação saudável, praticar esportes, evitar o consumo de produtos que prejudicam o nosso organismo. A poluição prejudica a vida dos seres humanos, devemos preservar a natureza, reciclarmos o lixo, diminuirmos o seu conteúdo e valorizarmos a agua.
A sociedade comenta que a educação escolar esta péssima, antes de critica-la é preciso lembra o aumento de escolas dos ensinos fundamentais e médios, cursos profissionalizantes e superiores. A juventude defende e exige os seus direitos, independente da idade todas as pessoas possuem direitos e deveres para conseguirmos sobrevivermos na sociedade. Muitos jovens detestam estudar, desejam jogar nos aparelhos eletrônicos, atrapalham as aulas, não respeitam os colegas e professores. Prostituição, crimes e venda de drogas rendem bastante dinheiro, alguns desejam ganhá-lo facilmente e não se importam em prejudicar os outros. Todos os cidadãos precisam ensinar os jovens a dizerem não as drogas e violência valorizando a vida, aprimorarem os estudos e respeitarem os seus semelhantes.
Temos o direito à moradia, emprego, segurança, lazer, mas muitos pensam que serão felizes vestindo roupas da moda e dirigindo automóveis novos. Se o dinheiro, fama e poder trouxessem a felicidade é inexplicável vermos nos meios de comunicações a morte de vários cantores e atores famosos provocados pela overdose de drogas ou suicídio. Precisamos valorizar a nossa própria espécie através da solidariedade e de boas ações. Milhões de pessoas vivem na miséria e morrem de fome enquanto muitos alimentos estragam porque passou a sua validade ou são mal armazenados.
Construiremos um mundo melhor ajudando instituições filantrópicas com alimentos, roupas, calçados, remédios. Mostraremos aos seres humanos carentes pequenas ações que os ajudem a melhorarem sua alimentação e saúde. A solidariedade e educação são fundamentais a nossa felicidade, pois nos permite uma convivência fraterna com os nossos semelhantes. O lema da Bandeira Brasileira é Ordem e Progresso, as teremos utilizando os nossos direitos e deveres, valorizando a vida e a natureza.  

O Valor das Profissões


Renato estava contente porque foi aprovado no vestibular de uma universidade federal e iria fazer o curso de direito. Com sua família foi viajar a bela cidade de Santos. Curtiram praia e se divertiram durante três dias. No sábado a noite durante o jantar o universitário comentou que depois de formado iria trabalhar como advogado. Aperfeiçoaria os seus estudos para se tornar um juiz defensor da justiça.
Todos aplaudiram o rapaz, Ronaldo irmão do rapaz com treze anos contou serem importantes às outras profissões para a nossa sociedade. A agricultura providencia a maioria dos nossos alimentos. Na região Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) destaca-se a produção de soja, trigo, cebola e batata. No Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo) produzem açúcar, café, carne e hortifrútis. Região Nordeste (Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Ceara, Piauí e maranhão) a maior parte da mão de obra do campo equivale à agricultura familiar. A região cultiva banana, mandioca e arroz. No norte (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) plantam banana e mandioca. Na região Centro- Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal) produzem soja, milho, arroz e feijão.A prima Marlene de doze anos contou que para as cidades estarem limpas os garis (lixeiros e varredores) são indispensáveis para a limpeza das ruas.
Carla com onze anos sonhava em ser dona de um supermercado quando ficar adulta. Pois neste estabelecimento além das caixas registradoras possuíam cinco seções: mercadoria, carne, frutas e verduras, frios e laticínios e utilidades domesticas. O seu supermercado venderá bons produtos e baratos para atrair bastante consumidores.
Vanderlei como já tinha catorze anos afirmava que seria policial para garantir a segurança das pessoas e proteção dos inocentes. Os jovens confirmaram que essas e outras profissões eram fundamentais para o bom funcionamento da sociedade.
Olga a mãe do universitário falou que esses adolescentes eram inteligentes, quando terminassem o ensino médio seriam aprovados nos vestibulares. Ronaldo, Vanderlei, Marlene e Carla riram, disseram que desejavam curtir a vida. No outro dia foram ver a beleza do mar. Enquanto caminhavam apreciaram o belo trabalho dos artistas Jair Damasceno, Luiz Bom e Christovam Prata. Pois, fizeram esculturas de areia na praia do Gonzaga, em Santos, litoral de São Paulo. Eles esculpiram um castelo, uma índia e uma pequena Torre Eiffel. Animados incentivavam pais e filhos a fazerem gratuitamente pequenas esculturas de areia na praia. Para os jovens e adultos brincarem, divertirem-se e compartilharem seus sonhos. Este belo trabalho artístico valorizava o dialogo e a criatividade dos cidadãos de todas as idades. 

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Homens Inovadores e Heróis

Diogo e Lucas estudavam no primeiro ano do ensino médio. A professora de historia pediu para fazerem um trabalho sobre pessoas importantes que fizeram mudanças no mundo. Mas não provocaram guerras ou foram assassinadas por terem perturbado determinados poderosos. Os rapazes conversavam, pois achavam dificuldades em encontrarem esses seres humanos. De repente Lucas lembrou-se de pesquisarem sobre são Francisco e santo Antônio. Diogo desanimado comentou que esses santos eram famosos, mas desejavam colocar novidades neste trabalho.

Então a avó do Lucas falou que os papas João XXIII e Paulo VI fizeram importantes mudanças na igreja Católica com o Concílio Vaticano II. Citou alguns exemplos antes do concilio:

As missas eram rezadas em latim, com o sacerdote de costa aos fieis voltado ao altar. A celebração era comandada pelos membros do clero.

Era obrigação o padre usar a batina e outros símbolos da igreja.

Depois do Concílio Vaticano II:

As missas passaram a ser rezadas no idioma de cada país, com o padre de frente para o publico. Os leigos homens e mulheres ajudam nos eventos religiosos.

A batina é usada nas celebrações religiosas, os sacerdotes podem vestir trajes sociais.

Os rapazes gostaram desta ideia e pesquisaram esses dois papas. Na data marcada entregaram os trabalhos de historia. Passada uma semana a professora elogiou as pesquisas dos rapazes e pediu para lerem aos outros estudantes. Emocionado Diogo comentou que o Papa João XXIII chamava-se Ângelo Giuseppe Roncalli, nasceu no dia 25 de novembro de 1881 na cidade de Solto il Monte, Itália. Tornou-se franciscano, o ordenaram sacerdote católico em Roma. Foi secretario do Bispo de Bergano e professor no seminário. Na Primeira Guerra Mundial trabalhou como sargento do corpo medico e capelão militar. Durante a Segunda Guerra Mundial salvou a vida de muitos judeus, estabeleceu relações amigáveis com muçulmanos e cuidou de prisioneiros.

João XXIII foi eleito papa no dia 28 de outubro de 1958 com 77 anos de idade. Adotou o lema “Obediência e Paz”, demonstrou capacidade de conciliações com tolerância e ecumenismo além de dialogar com outras crenças e religiões. Inesperadamente convocou o Concilio Vaticano II procurando renovar a Igreja e reformular a explicação de doutrina católica no mundo moderno. Por sua simpatia e simplicidade era aclamado como o “Papa Bom” além de ser popular e amado. Ele escreveu oito encíclicas, faleceu no dia 3 de junho de 1963 de câncer no estômago, mas não encerrou o Concilio Vaticano II. O seu corpo como apresentava completo grau de conservação está exposto em um caixão de bronze e vidro na Basílica de São Pedro desde 2011.

Comovido Lucas contou que o Concílio Vaticano II foi finalizado por Paulo VI. O nome deste papa era Giovanni Battista Enrico Antônio Maria Nontini nascido na cidade italiana de Concesio no dia 26 de setembro de 1897. Foi ordenado padre em 1920, devido ao seu notável talento destacava-se na vida religiosa.

Paulo VI foi eleito papa no dia 21 de junho de 1963. Ele determinou a reabertura do Concilio Vaticano II, promoveu reformas significativas no cristianismo afetando toda a igreja. Por ser devoto de Maria publicou três encíclicas marianas. Dialogou com o mundo sem distinções de religiosidade. Paulo VI foi o primeiro papa que viajou de avião e visitou os cinco continentes. Ocorreram grandes acontecimentos na historia durante o seu papado. Utilizando o dialogo foi o primeiro papa a conversar com o líder da Igreja Anglicana e com dirigentes de diversas Igrejas Ortodoxas do Oriente.

Terminada a apresentação os alunos aplaudiram o nobre trabalho dos dois colegas porque era importante ir a escola estudar para adquirir novos conhecimentos.

Literatura Infanto- Juvenil: Preparando a Juventude para o Futuro

Resumo:

A literatura infanto-juvenil brasileira é destinada as crianças e adolescentes, mas jovens de todas as idades podem se divertirem com essas obras. A literatura infantil ouvida ou lida por crianças as ensinam a visualiza de forma mais claras seus sentimentos em relação ao mundo. As histórias mostram problemas típicos da infância, como dor, medo, curiosidade, perda, sentimentos de amor e inveja, além de trabalharem com diversos assuntos.
Na literatura juvenil os leitores conhecem diversos personagens que os colocam em questões polêmicas, como a violência, o egoísmo e individualismo. Os jovens protagonistas refletem emoções, sentimentos e dúvidas referentes à adolescência, mostram como enfrentar as dificuldades da vida.Além de diversão ou exercícios escolares a literatura infanto-juvenil brasileira ajuda na formação da personalidade dos futuros cidadãos brasileiros.
Introdução
A literatura infanto-juvenil é a especialidade da literatura dedicada principalmente às crianças e adolescentes. Pois estudam histórias de ficções infantis e juvenis, como contos de fadas, poemas, obras culturais e folclóricas, ou obras explicando fatos da vida real, por exemplo, fotos, imagens, letras... Este ramo da literatura surgiu a partir do século 18, pois perceberam que a criança é um ser diferente do adulto, com características e necessidades próprias, sua educação deve ser especial para prepará-la a vida adulta. A literatura Infantil chegou ao Brasil no final do século 19. Antes prevalecia a literatura oral constituída de misticismo e folclore das culturas indígenas, africanas e europeias.O conteúdo de uma obra infantil juvenil avalia a idade do leitor, a literatura infantil é dedicada às crianças de dois a dez anos, a literatura juvenil dedica-se aos leitores de dez a quinze anos. Mas a literatura infanto-juvenil pode ser apreciada pelas crianças de todas as idades.
Literatura Infantil
As obras da literatura infantil apresentam várias características comuns, como essas:
os principais personagens da história são crianças,
o seu final é feliz;
possuem poucas descrições, com diálogo e vários acontecimentos;
os temas são apropriados a crianças, as obras não possuem mais do que 80 a 100 páginas;
sua linguagem é simples, de caráter didático, pois ensina ao jovem leitor regras da sociedade e comportamentos sociais.
A literatura infantil é destinada a transmitir as crianças os valores e costumes sociais, além de diversão e lazer. As obras literárias dirigidas às crianças de dois a quatro anos possuem muitas imagens e fotos, utilizam frases simples ou grupos de palavras. Livros direcionados aos leitores de quatro a seis anos possuem imagens visuais com grupos de palavras organizados em um texto. Aos leitores de sete a dez anos que já estão em fase escolar às obras literárias apresentam textos maiores e explicativos, porém utilizam menos imagens visuais.
Literatura Juvenil           
As obras literárias juvenis possuem alguns fatores comuns, como os seguintes:
os personagens protagonistas são da mesma faixa etária dos leitores;
as obras literárias juvenis mesmo que utilizem imagens visuais são constituídas de textos, possuem de 200 a 300 páginas;
sua linguagem desperta interesse no adolescente, pois trata de temas controversos, como relacionamentos amorosos, sexo, violência.
A literatura juvenil é dirigida aos leitores de dez a quinze anos. Porque quando os jovens leem uma história são capazes de comentar, indagar ou discutir sobre ela, a linguagem é constitutiva, pois o sujeito constrói o seu pensamento a partir do pensamento do outro, através da linguagem dialógica.
História da Literatura Infanto-Juvenil e sua Influência no Leitor
A literatura infanto-juvenil brasileira até 1970 constituía-se de traduções de clássicos e várias coleções de grande venda comercial. No século 20 Monteiro Lobato destacou-se na literatura infantil brasileira com Narizinho e a boneca Emília. As suas obras valorizavam a aventura, a família, a escola e as brincadeiras.
A partir de 1970 a literatura infanto-juvenil teve sua expansão com vários autores, destacaram-se os seguintes: Ana Maria Machado, Bartolomeu Campos de Queiroz, João Carlos Marinho, Lygia Boyunga, Lia Neiva, Paulo Rangel, Ruth Rocha e Ziraldo.
No século 21 as obras infanto-juvenis possuem um desempenho qualitativo positivo por causa da aproximação de autores e leitores. Temos vários autores novos que utilizam diversidade de temáticas trabalhadas em suas obras. A qualidade dos textos infanto-juvenis esta acontecendo devido à profissionalização dos autores, pois muitos deles escrevem obras para crianças e adultos. O dialogo estabelecido entre os dois lados literários enriquecem as obras, utilizando diferentes temáticas escrevem textos com a complexidade do fenômeno literário.
A leitura de contos de fadas ou contos maravilhosos, poemas, ficção, ajudam os jovens a reconhecerem sua experiência na vida real. Estimula o imaginário dos leitores, através de desenhos, escritas, criações e pensamentos.
Os pais e professores precisam estimular os jovens a lerem obras literárias, pois através da criatividade conseguirão compreender melhor o mundo em que vivem, saberão quais são os seus direitos e deveres.
A literatura infantil esta resgatando a história, mostrando os discursos dos excluídos e esquecidos. Além de mostrar a diversidade ética e cultural brasileira, a criança usando a imaginação aprende a lidar com a afetividade, enfrenta os problemas da vida, descobre a esperança e alegria.A literatura juvenil divulga os sonhos e conflitos dos adolescentes, mostra o conhecimento do próprio corpo do jovem, suas relações sociais, afetivas e amorosas, dificuldades de relacionamento em família, amigos ou diferentes grupos sociais. 
Considerações Finais
Os conceitos básicos da literatura infanto-juvenil mostra a importância dessas obras aos jovens leitores. Pois se forem incentivados a fazer leitura das obras pelos seus pais e professores compreenderão melhor o mundo em vivem, aprenderão o bom comportamento social, utilizando a sua imaginação serão vencedores.Porque fazer uma descoberta ou invenção não acontece magicamente, mas pela leitura de vários livros.

Divergências no Reino Morisco


Durante a Idade Media o Reino Morisco ficava isolado na floresta. Neste local os habitantes eram anões, um adulto do sexo masculino media um metro e dez centímetros. Suas pernas tinham 45 centímetros, o corpo 35 centímetros, o pescoço 5 centímetros. A cabeça era oval, pois media 25 centímetros de altura por 50 centímetros de comprimento. As mulheres eram menores do que os homens. O Reino Morisco possuía cinco cidades, era governado pelo rei Juarez. Vossa Majestade nomeava os prefeitos das cidades. A cada cinco anos pedia pessoalmente para a população como foi à administração dos prefeitos. Se as pessoas o aprovavam continuavam governando a cidade por mais cinco anos. Mas se a população o criticava era substituído por um novo prefeito.
A cidade Tentação era a mais problemática deste reino. Muitas pessoas pobres moravam neste local, vários não tinham moradias, construíram e moravam em barracos, além de passarem fome. Por ser um local violento varias pessoas se mudaram deste local. O maior vilão da cidade era o prefeito Duque Enéas. Ele nunca ajudou o povo e roubava o dinheiro enviado pelo rei para ajudar a população. Este homem era o único patrão do local, explorava os seus funcionários. O castelo deste homem foi construído perto da floresta. Na mata tinha a palmeira Prateada, com os ramos faziam perfumes e o delicioso chá do amanhecer. Dos frutos acompanhados com outros ingredientes era feito o doce em pedaços aurora, a sobremesa preferida dos habitantes do reino. Na floresta havia muitos pés da palmeira Prateada, o duque mandava os empregados corta-los e desmatava o local. Homens, mulheres, crianças e idosos trabalhavam quinze horas por dia em troca de uma moeda de prata. Os homens cortavam os pés de palmeiras e os levavam ao castelo. No barracão mulheres, crianças e idosos sob as ordens dos capatazes preparavam os perfumes, chás e doces. Como fazia cinco anos que Enéas era prefeito dentro de pouco tempo o rei Juarez poderia substitui-lo por outro. Então mandou os soldados ameaçarem as pessoas, porque se fosse demitido pelo rei iria embora da cidade. Não contrataria ninguém para trabalhar, sem dinheiro todos passariam fome. Desejando agradar o povo vossa majestade mandou mensageiros anunciarem que no próximo final de semana visitaria a cidade Tentação. Faria um concurso de poesias e crônicas, o primeiro lugar ganharia cem moedas de ouro. Poucos se interessarem pelo concurso porque apenas alguns sabiam ler e escrever. Lolita uma moça de dezoito anos ficou animada, ela trabalhava como criada na casa do Conde Genésio. Por sorte aprendeu a ler e escrever enquanto observava o professor ensinando os filhos de seu patrão. No reino Morisco as leis e livros eram escritos em pele de carneiros, utilizavam seiva de amora para escrever com penas do rabo do urubu.  No jantar a moça comentou que precisava comprar uma pele de carneiro para escrever a crônica, pois tinha certeza que ganharia o prêmio do concurso. Feliz ajudaria a família e vários amigos. Rindo Laurentino pai de Lolita falou que poderiam pegar um carneiro no antigo moinho do Vale Dara. A moça e seu irmão Murilo ficaram assustados, pois neste local vivia o dragão Uomo. Ele comentou que a existência deste monstro era uma lenda, perguntou se os filhos o ajudariam a capturar o carneiro. Animados os dois concordaram em ajudar o pai, assim no domingo comeriam carneiro assado.
Combinaram irem ao Vale Dara na próxima noite por causa da Lua Cheia. Os dois irmãos dormiram pouco pensando nas aventuras de enfrentarem o dragão. As horas passaram vagarosamente, quando escureceu Laurentino pegou o cavalo velho e o colocou na carroça, acompanhado dos filhos foram ao vale. Com a claridade da lua cheia apreciavam a beleza da floresta. Alguns carneiros viviam neste local porque pertenceram ao senhor de idade que morava sozinho no antigo moinho. Depois do seu falecimento esses animais ficaram na floresta. Passados quarenta minutos viram um carneiro de longe. Ansiosos correram e chegaram perto dele. De repente ficaram assustados ao ouvirem um ruído alto. Quase desmaiaram quando viram o Dragão Uono. O corpo do animal tinha o formato de meio circulo, media uns dez metros de comprimento com seis de altura. A cauda era espessa e media uns três metros. O pescoço tinha cinco metros. Com sua boca enorme poderia comer um bezerro dando apenas uma mordida, tinha dois olhos negros e duas orelhas grandes.
Vários carneiros se aproximaram do monstro. Espantados viram o Dragão Uomo acariciando-os, pois eram seus animais de estimação. Laurentino comentou que o bicho grande era manso, pediu para os filhos distrai-los enquanto pegava um carneiro. Lolita ficou com medo, Murilo como era corajoso ajudaria o seu pai. O rapaz pegou três pedras pequenas, jogou uma no Dragão Uomo. O animal olhou para ele, atirou mais duas pedrinhas nele. Apavorado começou a correr, o dragão começou a persegui-lo. Murilo subiu na arvore, temendo que o irmão fosse machucado a moça bateu na cauda do bicho com um pedaço de pau. Sentindo dor o mostro movimentou a cauda e jogou a moça numa rocha grande. Por sorte vários carneiros chegaram perto do dragão Uomo, mais calmo se esqueceu dos jovens e começou acaricia-los com a língua. Passados alguns minutos os animais foram embora, Murilo desceu da arvore, perguntou se a irmã estava bem. Lolita respondeu que apenas levou um susto. Sorrindo Laurentino comentou ter pegado o carneiro, eles retornaram para casa.
Na sexta-feira à noite no curral dois adultos executaram o carneiro. No sábado Lolita escreveu a crônica na pele do animal. Laurentino convidou algumas pessoas para almoçarem em sua casa, pois faria carneiro assado. Enquanto almoçavam a moça deu um grito no momento que mordia um pedaço de carne dura. Desanimada olhou-se no espelho, na noite em que a cauda do dragão Uomo a jogou no rochedo devido a pancada alguns dos seus dentes trincaram. Mas agora haviam caído, ela perdeu dois dentes da parte inferior da boca e três da parte superior. Desiludida chorava porque a chamariam de banguela. Mutilo a encorajou, porque deveria ler a crônica ao rei, se ganhasse em primeiro lugar ajudaria muitas pessoas. Às catorze horas todos os habitantes foram à praça central da cidade Tentação. Enquanto saudavam o rei Juarez e o Duque Enéas a guarda real cercou o local. Vossa Majestade perguntou dos moradores como foi a administração do prefeito. Todos ficaram quietos, o rei falou para deixarem de serem medrosos, porque homens de confiança investigaram a prefeitura. Descobriram que o prefeito explorava o povo e roubava dinheiro. Mandou os soldados prende-lo, iriam julga-lo e puni-lo por seus crimes. Sorrindo apresentou a população o Conde Orlando, novo prefeito da cidade.Às dezessete horas o rei Juarez desejou ouvir os poemas e crônicas escritas pelos moradores. Temendo o prefeito Enéas não escreveram nada. Corajosamente Lolita apresentou-se a vossa majestade e começou a ler à crônica:
CIDADE TENTAÇÃO: O NOSSO POVO
Os fios do meu patrão vão se inscrevê num cãocurso de crônicas. Eu tumbem tenhu vantade de participa deste cancurso, só que num sô curta e intelectuar como eles. Num me importo que me chami de caipira e anarfabeta. Meu nome é Lolita, tenhu 18 ano. Mas como so insistente vô escreve a minha crônica:
O pessoar comenta o desmatamento da froresta, todu mundo precisa preserva o meio ambiente pra nois podê continua sobrevivendo. Nois ficamo contente quando ouvimo o canta dos pássaro e vemo  beleza das fror, Nossa! Mais falando de fror não podemo deixa agua limpa no vaso e nas panela véia, purque o mosquito se reproduz, transmite dengue e febre amarela.Nosso prefeito se vangloria de suas obra, só que num cumenta a miséria e farta de moradia da população pobre da cidade. Por favor rei Juarez escolha um politico decente pra governa a cidade Tentação pra diminui a pobreza e violência deste locar. Assim bancarei a estrumgeira e direi como gostu daqui: I LOVE CIDADE TENTAÇÃO!
Lolita ganhou as cem moedas de ouro, ajudou o pai, parentes e amigos com o dinheiro. Conde Orlando fez mudanças na prefeitura, deixou de desmatar a floresta. Fariam o plantio de cultivo da palmeira Prateada e de outros alimentos. Decidiu continuar o funcionamento da fabrica no castelo que foi desapropriado de Enéas. Os funcionários trabalhariam oito horas, pagaria duas moedas de prata por dia, folgariam no domingo. Crianças e adolescentes não iriam mais trabalhar, pois deveriam ir a escola estudar. Os idosos  descansariam, o prefeito os aposentariam.
Passados trinta dias no domingo fizeram uma festa na praça da cidade para homenagear o prefeito Conde Orlando. Dorival um rapaz de vinte anos, escrivão do prefeito se aproximou de Lolita, a parabenizou por ter desafiado o vilão Enéas, falou que estava apaixonado por ela. Envergonhada declarou ser pobre e banguela, não merecia o amor dele. Sorrindo pediu para beija-la, pois queria ser o dono do seu coração.  Como o amava os dois se abraçaram e beijaram-se.