Passadas uns quarenta minutos uma
família que estavam no automóvel viram aquele veiculo incendiado. Eles chamavam
a policia, os policiais acharam o corpo de uma mulher deformado. Então chamaram
uma ambulância para levá-lo ao hospital. Felizes Josiane e seu noivo voltaram
para casa, quando viram os policiais e a ambulância Rodrigo estacionou o seu
carro. Enquanto conversaram com o policial Josiane viu no chão perto do que
sobrou do veiculo queimado um pedaço de fotografia da sua família. Desesperada
e chorando falou que a mulher que havia sofrido acidente era a sua irmã
Aparecida. Como ela estava sofrendo demais o seu noivo a levou ao hospital.
Rodrigo conversou com o medico que
fazia plantão no hospital. Este homem falou que o corpo desta mulher estava
irreconhecível, eles precisavam chamar o dentista dela para reconhecer o corpo
através da arcada dentaria. Como Josiane estava desesperada o medico mandou ela
tomar um calmante. Na madrugada Rodrigo se dirigiu a casa do doutor Fabrício. O
rapaz explicou ao dentista que a Aparecida tinha sofrido um acidente. Por ordem
da policia ele precisava ir ao hospital para reconhecer esse corpo através da
arcada dentaria.
O dentista ficou abalado, preocupado
ligou o seu automóvel e o dirigiu ao hospital. Nervoso ele entrou onde estava
aquele corpo e pela arcada dentaria reconheceu que aquela mulher era a
Aparecida Gomes. Às cinco horas Josiane voltou a sua casa, com a ajuda do seu
noivo acordou os seus pais, chorando contou que Aparecida sofreu um acidente de
automóvel e havia falecido. A dona Mara e o Vanderlei ficaram inconformados e
choravam desesperados.
No velório de Aparecida teve muita dor
e sofrimento. O enterro aconteceu no domingo às dezessete horas. Um repórter
pediu ao cinegrafista para filmar o sepultamento desta mulher, esta reportagem
apareceu no jornal de televisão. Com tanto sofrimento ninguém viu no sábado
enquanto Aparecida estava no estacionamento um homem colocou um pedaço de pano
com sonífero no seu rosto a fazendo desmaiar. Então com a ajuda do seu parceiro
colocaram Aparecida na porta malas de um automóvel. Este homem entrou neste
veiculo e foi embora deste lugar, o outro entrou no carro de Aparecida, o ligou
e entrou na estrada que conduzia a cidade de Amora.
No domingo às dezoito horas e quinze
minutos enquanto passava o jornal esta reportagem na televisão desesperada
Aparecida assistiu esta reportagem. Ela estava presa em uma sela com quatro
metros quadrados. Neste lugar tinha uma cama de solteiro, uma geladeira
pequena, um sofá, no canto a direita tinha uma patente, perto dela estava a pia
com uma torneira.
A televisão estava do outro lado das
grades, em cima de uma prateleira a dois metros de altura. Chorando Aparecida
desesperada tentava abrir a porta da sela e falava:
- Papai, mamãe não chorem por causa de
minha morte. Eu estou viva!
Neste momento abriram uma porta de
madeira, apareceu na frente dela o Gilberto Neves que rindo falou:
- Coitada! Esta moça deve estar
sofrendo bastante!
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