terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Capitulo 2 - O Acidente de Aparecida

Passadas uns quarenta minutos uma família que estavam no automóvel viram aquele veiculo incendiado. Eles chamavam a policia, os policiais acharam o corpo de uma mulher deformado. Então chamaram uma ambulância para levá-lo ao hospital. Felizes Josiane e seu noivo voltaram para casa, quando viram os policiais e a ambulância Rodrigo estacionou o seu carro. Enquanto conversaram com o policial Josiane viu no chão perto do que sobrou do veiculo queimado um pedaço de fotografia da sua família. Desesperada e chorando falou que a mulher que havia sofrido acidente era a sua irmã Aparecida. Como ela estava sofrendo demais o seu noivo a levou ao hospital.
Rodrigo conversou com o medico que fazia plantão no hospital. Este homem falou que o corpo desta mulher estava irreconhecível, eles precisavam chamar o dentista dela para reconhecer o corpo através da arcada dentaria. Como Josiane estava desesperada o medico mandou ela tomar um calmante. Na madrugada Rodrigo se dirigiu a casa do doutor Fabrício. O rapaz explicou ao dentista que a Aparecida tinha sofrido um acidente. Por ordem da policia ele precisava ir ao hospital para reconhecer esse corpo através da arcada dentaria.
O dentista ficou abalado, preocupado ligou o seu automóvel e o dirigiu ao hospital. Nervoso ele entrou onde estava aquele corpo e pela arcada dentaria reconheceu que aquela mulher era a Aparecida Gomes. Às cinco horas Josiane voltou a sua casa, com a ajuda do seu noivo acordou os seus pais, chorando contou que Aparecida sofreu um acidente de automóvel e havia falecido. A dona Mara e o Vanderlei ficaram inconformados e choravam desesperados.
No velório de Aparecida teve muita dor e sofrimento. O enterro aconteceu no domingo às dezessete horas. Um repórter pediu ao cinegrafista para filmar o sepultamento desta mulher, esta reportagem apareceu no jornal de televisão. Com tanto sofrimento ninguém viu no sábado enquanto Aparecida estava no estacionamento um homem colocou um pedaço de pano com sonífero no seu rosto a fazendo desmaiar. Então com a ajuda do seu parceiro colocaram Aparecida na porta malas de um automóvel. Este homem entrou neste veiculo e foi embora deste lugar, o outro entrou no carro de Aparecida, o ligou e entrou na estrada que conduzia a cidade de Amora.
No domingo às dezoito horas e quinze minutos enquanto passava o jornal esta reportagem na televisão desesperada Aparecida assistiu esta reportagem. Ela estava presa em uma sela com quatro metros quadrados. Neste lugar tinha uma cama de solteiro, uma geladeira pequena, um sofá, no canto a direita tinha uma patente, perto dela estava a pia com uma torneira.
A televisão estava do outro lado das grades, em cima de uma prateleira a dois metros de altura. Chorando Aparecida desesperada tentava abrir a porta da sela e falava:
- Papai, mamãe não chorem por causa de minha morte. Eu estou viva!
Neste momento abriram uma porta de madeira, apareceu na frente dela o Gilberto Neves que rindo falou:
- Coitada! Esta moça deve estar sofrendo bastante!

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