Durante a Idade Média as pessoas que
viviam no Reino Clara eram felizes porque o rei Valdemar governava este lugar
com justiça, paz e prosperidade. Este rei tinha um filho primogênito que se
chamava Valdir. Todas as moças que moravam neste lugar sonhavam em se casar com
o príncipe Valdir.
Neste lugar as pessoas eram
solidárias e compreensivas, a única que não levou sorte foi a Manuela. Esta
moça tinha 18 anos, era loira, media 1,60 centímetros e pesava uns 55 quilos.
As pessoas tiravam saro dela porque tinha sardas no rosto e o seu nariz era
grande e torto. Apesar deste pequeno defeito a Manuela era uma pessoa simples e
simpática.
Numa certa tarde esta moça e algumas
amigas foram fazer um piquenique na beira do lago. Enquanto comiam biscoitos,
bolos e doces se aproximou deste local o príncipe Valdir. As moças quase
desmaiaram quando ele se aproximou delas e falou:
- Boa tarde senhoritas!
Uma morena suspirando se curvou e
falou:
- Boa tarde Majestade!
-
Por favor, senhoritas vocês não precisam fazer tanta cerimônia para conversarem
comigo.
Alegremente essas pessoas
conversaram por uns quarenta minutos, depois o príncipe se despediu delas e
voltou ao castelo real. Passou-se dez dias, como no domingo o príncipe Valdir
faria 21 anos o rei mandou os mensageiros espalharem pelo reino a seguinte
mensagem: No domingo o príncipe Valdir fará 21 anos, como ele já é um homem
adulto precisa se casar com uma moça. Neste dia ao meio dia as moças solteiras
que tiverem escrito um poema para o príncipe Valdir devem colocá-lo no baú real
que ficará no jardim do castelo. O príncipe lerá todas as poesias, ele
escolherá a que mais lhe agradar e se casará com a sua autora.
Todas as moças ficaram alvoroçadas,
pois começaram a imagina a poesia que escreveram para o príncipe. Manuela como
todas as moças que moravam neste reino estava apaixonada pelo príncipe Valdir.
Ela perdeu o sono durante a noite, depois que se passaram três dias com muito
esforço conseguiu escreve uma poesia. Na noite de sábado para domingo conseguiu
dormir tranquilamente.
No domingo as 8:00 horas apareceu
três moças na casa de Manuela. Uma delas chorando falou que havia escrito um
lindo poema para o príncipe Valdir, mas, o perdeu na floresta. Ela estava
pedindo ajuda as amigas para ajuda-la a encontrá-lo. Elas caminharam na
floresta durante uns quarenta minutos. De longe viram uma casa velha que foi
construída perto de uma árvore. A moça que havia escrito o poema falou que
talvez a preciosidade que estavam procurando estava naquele casebre. Sentindo
medo Manuela acompanhou as suas amigas, assim que entraram nesta casa
perceberam que ali deveria morar uma bruxa. Porque os móveis e os outros
objetos deste local assustavam as pessoas.
Manuela entrou no porão e começou a procurar o
pergaminho que estava escrito a poesia. Então uma das moças fechou a porta do
porão com a chave. As suas falsas amigas riram, uma delas falou:
- Nós conseguimos enganar esta
idiota!
- Por favor, abram esta porta porque
estou com medo de ficar presa neste porão, falou Manuela.
- Desculpe-me não podermos atender o
seu pedido, pois temos um encontro marcado com o príncipe Valdir, falou outra
moça.
As três moças foram embora desta
casa, Manuela ficou presa no porão chorando. Passaram-se três horas, de repente
a bruxa retornou a sua residência voando na vassoura. Depois de uns dois
minutos ouviu barulho no porão. Furiosa ela se dirigiu a este local, assim que
arrombou a porta gritou:
- Quem foi que ousou invadir a minha
casa?
Manuela ficou desesperada e chorando contou
tudo o que estava acontecendo. A bruxa pensou um pouco e rindo falou:
-
Garota você pode ir embora da minha casa, mas pode ter certeza que vou estragar
a felicidade das moças que escreveram as poesias ao príncipe Valdir.
Assustada Manuel saiu correndo desta
casa e se dirigiu ao castelo real. Ao meio dia o príncipe Valdir foi ao jardim
do castelo. Ele se aproximou do baú, pegou uma poesia e começou a lê-la:
MEU QUERIDO PRÍNCIPE VALDIR
VOCÊ É O HOMEM MAIS BONITO DO MUNDO
SE POR ACASO EU FOR A ESCOLHIDA PARA
SER A SUA ESPOSA
SEREI A SUA ESCRAVA, POIS REALIZAREI
TODOS OS SEUS PEDIDOS
PARA COMEÇAR MORDEREI TODOS OS DIAS
O SEU NARIZ!
O príncipe ficou bravo e jogou fora
o pergaminho. Ele deu um sorriso sem graça, pegou outra poesia e começou a
lê-la:
PRÍNCIPE VALDIR! MEU QUERIDO
PRINCIPE ENCANTADO
SE VOCÊ ME ESCOLHE PARA SER A SUA
ESPOSA
DAREI-TE DE PRESENTE INUMEROS VIDROS
DE PERFUME
SÓ LHE PEÇO QUE QUANDO ANOITECER
VOCÊ DEVE COLOCAR ALGODÃO NO SEU
NARIZ
PORQUE O MEU PÉ TEM CHEIRO DE CHULÉ!
O príncipe ficou furioso, nervoso
ele pegou outro pergaminho e leu a terceira poesia:
MEU ADORAVEL PRÍNCIPE VALDIR
TOMARA QUE DEPOIS DO NOSSO PRIMEIRO
BEIJO
O FEITIÇO NÃO DESAPAREÇA TE
TRANFORMANDO
EM UM SIMPLES SAPO!
Sentindo muita raiva o príncipe
gritou:
- Essas mulheres estão tirando saro
da minha cara!
Neste momento Manuela se aproximou
do príncipe Valdir e falou:
- Majestade, por favor, leia a
poesia que eu escrevi para você.
- Senhorita nesta sua poesia você
não vai estar me humilhando? Perguntou o príncipe Valdir.
- Por favor, leia a minha poesia, se
por acaso o que esta escrito nela o irritar o senhor pode mandar me prender,
respondeu Manuela.
Então o príncipe Valdir pegou o
pergaminho da mão direita desta moça e começou a ler a poesia:
PRÍNCIPE VALDIR COMO VOCÊ É UM HOMEM
LINDO
TODAS AS MULHERES QUE MORAM NESTE
REINO
DESEJAM SER A SUA ESPOSA
COMO EU NÃO TENHO NENHUMA CHANCE
DE CONQUISTAR O SEU CORAÇÃO
DIREI ALGUMAS PALAVRAS EM VÃO:
EU AMO VOCÊ!
O príncipe Valdir ficou emocionado e
falou:
- Senhorita, por favor, me diga qual
é o seu nome.
- O meu nome é Manuela, respondeu a
moça.
Ele segurou as duas mãos dela, as
beijou e falou:
- Manuela você aceita se casar
comigo?
- Príncipe Valdir me casar com você
é o grande sonho da minha vida, respondeu Manuela.
O príncipe Valdir e Manuela se
abraçaram e beijaram-se. Passados uns vinte dias os dois se casaram e viveram
felizes para sempre!
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