No sábado casou-se uma sobrinha da
minha patroa. Como nós duas somos amigas ela convidou-me para esta cerimônia.
As 20:00 horas vestida de noiva esta moça entrou na igreja para realizar um dos
sonhos de sua vida.
Assim que terminou o casamento os
convidados dirigiram-se a uma chácara, nesse local aconteceu uma festa
maravilhosa. Todas as pessoas divertiram-se bastante. As 1 hora e 30 minutos um
senhor depois que terminou de tomar um copo de bebida alcoólica jogou a garrafa
no chão, gritou que financeiramente estava bem nesta vida porque era
inteligente e trabalhador. Rindo ele falou que nunca acreditou em Deus, pois
enquanto fazia o curso superior os seus estudos comprovaram os seus ideais.
Porque se Deus criou o mundo, deu vida aos homens e ama a humanidade não
deveria existir fome, doenças, violência, guerras... Os seres humanos estão
destruindo a sua própria espécie.
Todas as pessoas olhavam para este senhor
enquanto ele dava gargalhadas. Então aproximou-se dele o padre Joaquim e fez
esta pergunta:
- Se Deus é bom, por que há fome,
miséria, violência e tantos males no mundo?
Todos ficaram pensativos, mas ninguém
soube responder esta pergunta. Sorrindo o padre Joaquim falou:
“Deus nos criou pessoas livres, se
faço o bem sou livre, se faço o mal sou escravo do pecado. Deus criou o mundo
para todos; mas infelizmente existem uns poucos que são egoístas, gananciosos,
avarentos que querem tudo para si, portanto não são irmãos e nem sequer pensam
chamar a Deus de Pai.
Quanto aos violentos não herdarão o
Reino de Cristo. O verdadeiro Filho ou Filha de Deus não faz violência ao seu
próximo. Quem Ama esta e permanece em Deus. Deus respeita à liberdade de cada
um de nós. Por isto é necessário viver a plenitude da Liberdade, dom precioso
de Deus dado aos seus filhos.”
As pessoas aplaudiram o padre Joaquim,
envergonhado este senhor voltou para sua casa. Terminada a festa retornei a
minha residência. Quando entrei no meu quarto abri uma das gavetas do criado,
peguei a Bíblia que a minha finada madrinha deu-me de presente nos meus quinze
anos. Na primeira página estava escrita esta mensagem:
“Infelizmente nesta sociedade
consumidora alguns acham que podem comprar tudo com o dinheiro.
Porque acham que a felicidade esta
nos automóveis novos e roupas de grife.
Se pudesse gritaria para todas as
pessoas ouvirem que não devemos nos preocuparmos apenas em salvar os animais
que estão em extinção.
Mas sim salvarmos a nossa própria
espécie.
Na minha garganta ficou presa a
vontade de falar que devemos lutar contra os preconceitos.
E darmos a chance para que as
pessoas carentes possam ter uma vida decente.
Algumas lágrimas saíram dos meus
olhos, porque fico desiludida quando vejo a miséria e o sofrimento de muitos
seres humano.
Mas no meu coração há esperança, pois
através da solidariedade ajudamos as pessoas que necessitam do nosso apoio!”
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