Hoje a minha sobrinha entregou-me o
convite do seu casamento. Eu a abracei e
desejei muitas felicidades. Sorrindo ela perguntou-me porque se já tenho
45 anos ainda não me casei. Chateada respondi que na minha adolescência sonhava
em casar-me e ter filhos. Só que na minha vida não apareceu ninguém que valia a
pena. Todos os homens que aproximaram-se
de mim em vez de tentarem conhecer a minha personalidade e os meus sonhos
apenas convidavam-me para transar com eles.
Quando tinha 22 anos decidi que apenas
terei relações sexuais com um homem se ele casar-se comigo. Não fiz isto por
causa de religião, era uma decisão pessoal.
Os meios de comunicação divulgam o
aumento da transmissão da AIDS e a gravidez de meninas de 12 ou 13 anos. A
mídia divulga a liberdade sexual, mas transmite poucas informações sobre a
prevenção da gravidez e das doenças sexualmente transmissíveis. Muitas vezes
fico revoltada quando assisto programas na televisão induzindo os jovens à
liberdade sexual como se fossem simples animais. Nós somos seres humanos, temos
sentimentos, na minha opinião os casais antes para terem relações sexuais além
da atração física é preciso que haja amor.
Os meios de comunicação divulgam que
para sermos felizes nesta vida devemos curtir o momento. Em muitas novelas
assistimos que o marido bom é casado com a personagem má, apaixona-se pela moça
boa. Na vida real inúmeros casamentos terminam com a traição, como muitos
filhos ficam desorientados acabam viciando-se em drogas ou abandonando os seus
estudos na escola.
Alguns seres humanos acham o máximo
falar sobre a liberdade sexual, chamam-me de atrasada quando falo em dignidade
e respeito ao corpo humano. Rindo falam que estou perdendo a melhor diversão
desta vida. Jamais arrependerei-me da minha decisão pessoal porque sou feliz e
respeito à opinião das outras pessoas.
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