sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Capitulo 2 - A Loucura de Emanuela

Assim que Emanuela tomou o veneno de rato sentiu uma terrível dor no seu estomago, depois que deu alguns gritos faleceu. Instantaneamente o seu espírito saiu do corpo, confusa não compreendia o que estava acontecendo e sentia tonturas. Passados alguns minutos o espírito de Emanuela se estabilizou, quando viu o seu corpo deitado no chão se aproximou dele. Quando viu o vidro de veneno de rato aberto desesperada falou:
- Eu devo ter feito uma loucura, como foi que tive a coragem de me suicidar.
Depois se lembrou que o marido a traia com uma moça, inconformada falou;
- Burra! Idiota! Agora que estou morta o meu marido e aquela garota vão poder viver felizes para sempre.
A empregada domestica que trabalhava nesta casa ouviu os gritos de sua patroa, nervosa batia na porta e falava:
 - Dona Emanuela, por favor, abre a porta.
 Como ninguém respondia a empregada foi a casa do vizinho e quando viu o motorista falou:
 - Seu João a minha patroa deu gritos horríveis e esta trancada no seu quarto. Eu já a chamei várias vezes, mas ela não responde e tudo esta quieto naquele cômodo.
 - Talvez aquela mulher teve um enfarte, falou seu João.
 - Por favor, João acho que o senhor vai ter que arrombar aquela porta, falou a empregada.
 A empregada domestica e o motorista entraram na casa, este homem conseguiu arrombar a porta daquele quarto. Quando os dois entraram neste cômodo viram que Emanuela estava morta, desesperada a empregada falou:
 - Meu Deus a minha patroa se suicidou.
 Ela correu ao escritório, depois que abriu uma gaveta pegou a agenda que estava anotado o número do telefone celular do seu patrão. Quase chorando telefonou para este homem e contou o que tinha acontecido com a patroa. Passados uns vinte minutos Moacir chegou na sua casa, nervoso chamou a policia para investigar o que tinha acontecido com a sua esposa. Os policiais perceberam que esta mulher tinha se suicidado, então chamaram uma ambulância para levar o corpo ao hospital, pois o médico faria o atestado de óbito dela.
Na sexta-feira enquanto era feito o velório do corpo de Emanuela inconformada a sua filha Camila chorava e falava:
- Mãe eu lhe mo tanto, por que a senhora cometeu esta loucura e se suicidou?
Jorge abraçou a sua irmã e falou:
- Apesar dos nossos defeitos nunca cometemos nenhum erro grave que fizesse a nossa mãe sofrer.
Chorando Camila abraçou o seu irmão e falou:
- Infelizmente nunca conseguiremos responder a sua pergunta, falou Jorge.
Desesperada o espírito de Emanuela via o sofrimento dos seus filhos e falava:
- Meus filhos eu os amo demais e faria qualquer coisa para poder abraça-los.
O enterro do corpo de Emanuela aconteceu as 17:00 horas no cemitério. Sofrendo bastante Jorge e Camila entraram no automóvel e voltaram para a casa do seu pai. Moacir inconformado falava que precisava fica sozinho. Ele entrou no automóvel e o dirigia pela cidade. Para não ver o sofrimento dos seus filhos o espírito de Emanuela começou a seguir o seu marido, pois entrou no automóvel dele. Este homem dirigiu esta condução por uns 25 minutos, então se aproximou de um prédio e o estacionou. Moacir entrou no edifício e se dirigiu ao apartamento número 37. Depois que apertou a campainha a moça que era a sua amante abriu a porta  e falou:
- Meu amor senti saudade de você.
Sem graça ele entrou no apartamento e falou:
- Eu acho que Emanuela se suicidou porque descobriu que eu a estava traindo.
- Agora que aquela mulher morreu ninguém mais vai perturbar o nosso romance.
Moacir sorriu, enquanto abraçava a moça falou:
- Meu amor a sua companhia me traz felicidade.
Os dois se beijaram, sentindo raiva o espírito de Emanuela passou no meio da porta e saiu do apartamento. Lágrimas saíam dos seus olhos enquanto falava:
- Eu fui uma idiota quando pensei que com a morte a minha existência acabaria.
Então apareceu o espírito de outra mulher na frente de Emanuela vestindo roupas do século XIX que falou:
- Emanuela você cometeu o mesmo erro que eu cometi.
Espantada Emanuela perguntou:
- Quem é você?
- Eu sou a sua tataravó Neide e me suicidei no dia 23 de setembro de 1893, respondeu a outra mulher.
- Nossa então já faz mais de 123 anos que a senhora é um fantasma, falou Emanuela.
- São contra os ensinamentos de Deus uma pessoa tirar a sua própria vida. Como castigo seremos fantasmas por toda a eternidade, falou Neide.

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