Jacaré
pensou um pouco e falou:
- Eu não machucarei os reféns só se
você me mostrar onde fica esta passagem secreta e puder ficar com a sua parte
do dinheiro deste assalto ao banco.
- Jacaré eu concordo com a sua
decisão, eu serei preso porque ajudei no assalto ao banco, mas terei paz de
espírito, pois estarei ajudando as outras pessoas, falou Pardal.
- Otário! Falou Jacaré.
- Como o senhor é o chefe da quadrilha
respeito a sua opinião, falou Pardal.
Pardal entregou a sua parte do
dinheiro ao Jacaré, então se dirigiu a cozinha e abriu o armário da pia que era
feita de madeira. Com um martelo ele quebrou o fundo do armário que cobria a
entrada de um túnel. Pardal falou que a saída deste túnel era perto do rio, a
trezentos metros da casa. Jacaré falou para os outros membros da quadrilha
sobre esta passagem secreta. Depois que viram onde os policiais estavam
percebendo que poderiam sair deste lugar sem serem vistos por eles. Cascavel, Jiboia
e Urubu amarram os braços e pernas dos reféns e amordaçaram as suas bocas. Jacaré
levantou Amélia que estava sentada no
chão, apontou o revolveres na cabeça dela, abriu a janela e gritou:
- Policiais daqui a três minutos sairemos
da casa, se alguém tentar nos impedir matarei esta mulher.
Assim que Jacaré acabou de falar essas
palavras ele fechou a janela e fez Amélia se sentar no chão. Jiboia deu uma
coronhada com o revolver na cabeça do Pardal fazendo ele desmaiar. Os
assaltantes pegaram o dinheiro do assalto e utilizando a passagem secreta
fugiram desta casa. Passados cinco minutos os policiais ficaram confusos, pois
não viam mais nenhum movimento naquela residência. Como tudo estava quieto eles
invadiram o imóvel, encontraram os reféns amarrados e amordaçados e prenderam o
Pardal. As quatro mulheres e os dois rapazes foram levados ao hospital para
serem consultados por médicos. Assim que tomaram banho e foram avaliados pelos
médicos precisaram ir a delegacia deporem. Logo após o depoimento se
encontraram com suas famílias e voltaram as suas casas. A avó de Amélia havia
melhorado, ainda neste dia recebeu alta do hospital. O médico falou que com o
tratamento esta senhora recuperaria sua saúde.
Às onze horas Jacaré, Cascavel, Jiboia
e Urubu se dirigiam a cidade de Bauru. Eles foram procurar um amigo do
Cascavel, sem perceberem uma vizinha deste homem telefonou para a policia.
Rapidamente os policiais se dirigiam a este lugar, prenderem os assaltantes e o
dinheiro foi devolvido ao banco.
Amélia, Helena, Luana, Denise, Bruno e
Mateus para manterem contato pegaram os números dos seus telefones. Para
comemorarem que nada havia acontecido iriam juntos a uma churrascaria na cidade
de São Carlos.
No domingo às dez horas essas pessoas
se dirigiam a uma igreja agradecer a Deus por não terem sido machucados pelos
ladrões. Às onze horas foram a uma das melhores churrascarias da cidade.
Contente Bruno falou que havia conseguido se libertar do vicio dos jogos
eletrônicos. Denise disse que sempre gostou de ver a sua casa organizada, mas
não estava obcecada pela limpeza. Amélia sorrindo falou que na próxima semana
começaria a fazer um curso de computação e outro de inglês. Luana sorrindo
abraçou o seu namorado e falou que só usaria o telefone celular em caso de
emergência, pois preferiria conversar pessoalmente com os outros. Helena falou
que no seu guarda-roupa tinha muita roupa nova, a partir de agora iria começar
a guardar dinheiro para comprar um automóvel.
Mateus contou que continuaria com as suas pesquisas na Internet só que
não permitiu que isto prejudicasse o seu sono ou atrapalhasse os seus estudos.
Sorrindo Bruno, Denise, Amélia, Luana,
Helena e Mateus falavam que conseguiram se libertar dos seus vícios porque
estavam ajudando as outras pessoas. Mateus mostrou para os seus amigos uma
mensagem que havia colocado na Internet.
“Deus nos ama demais
Por isto nos deu a liberdade
Para sermos libertados do egoísmo e da
ambição
Para que este mundo seja repleto de
amor e fraternidade
Para que isto aconteça precisamos amar
e perdoar os nossos semelhantes
Se amarmos a nós mesmo, o próximo e a
natureza.
E aprendemos a perdoar a nós mesmo e
os nossos irmãos quando cometermos algum erro.
Teremos paz de espírito e descobrimos
a verdadeiro caminho da felicidade!”
Essas pessoas ficaram juntas durante o
domingo, a partir das dezessete horas começaram a retornarem as suas casas.
Depois que Mateus se despediu de Amélia enquanto caminhava pela rua ela correu
atrás dele e perguntou:
- Desculpe-me Mateus se estou sendo
atrevida, mas preciso lhe fazer uma pergunta: você tem namorada?
- Não, até hoje nenhuma mulher
conquistou o meu coração, respondeu Mateus.
- Depois daquele dia que provei o
gosto do seu beijo você não sai mais do meu pensamento, falou Amélia.
- Amélia além de bonita a achei uma garota
legal, falou Mateus:
- Vamos parar de fugirmos dos nossos
sentimentos e darmos uma chance para nós dois, falou Amélia.
Sorrindo Mateus falou:
- Agora o que estou querendo fazer é
beijar a sua boca.
Mateus e Amélia se abraçaram e
beijaram-se.
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