Furioso Jacaré falou:
- Droga a minha amante deve ter denunciado
o nosso esconderijo aos policiais.
- Com toda a grana que roubamos do
banco eu não vou me entregar aos policiais.
Jacaré pegou no braço de Denise e a
levou a sala. Este homem abriu um pouco da janela e apontando o revolver na
cabeça desta mulher gritou:
- Policiais vão embora daqui senão eu
matarei todos os reféns para começar esta mulher.
- Acalme-se Jacaré, por favor, não
machuque pessoas inocentes, falou o sargento da policia.
- Então vão embora deste sitio, gritou
Jacaré e fechou a janela.
Rindo então este homem falou:
- Denise se você tivesse toda a grana
que eu e a minha quadrilha roubamos do banco o que faria com este dinheiro.
Algumas lágrimas saíram dos olhos de
Denise enquanto ela falava:
- Eu nunca fui obcecada por dinheiro,
apenas gostaria de me livrar do vicio de limpeza.
- Esta mulher é louca por não se
interessar por dinheiro. E você Amélia o que faria com toda esta grana? Perguntou
Urubu.
- Nada, apenas gostaria de perder o
costume de assistir todas as novelas e fazer outras coisas na minha vida,
respondeu Amélia tremendo de medo.
- Luana com toda esta grana você
poderia comprar centenas de telefones celulares, falou Cascavel.
- Apenas um telefone celular já é
suficiente para poder conversar com o meu namorado, familiares e amigos, respondeu
Luana.
- Mateus se eu conseguir fugir desta
casa lhe darei de presente um computador, falou Jiboia.
- Obrigado Jiboia, mas prefiro comprar
um computador através do dinheiro que ganho com o meu trabalho, falou Mateus.
- Garoto tonto você esta desesperado
porque esta longe do computador e não tem acesso a Internet, falou Jiboia.
Rindo Jacaré perguntou:
- Bruno esta mais aflito por causa das
nossas ameaças e por estar longe dos seus jogos eletrônicos?
Apavorado o rapaz respondeu:
- Agora que o senhor e seus colegas
estão ameaçando a minha vida e dos meus amigos percebi que sou viciado nos
jogos eletrônicos.
Depois que deu uma gargalhada Urubu
falou:
- Coitada da Helena as suas roupas
caras estão imundas.
Nervosa Helena falou:
- A compra de roupas novas que eu faço
é tudo por impulso, pois seria capaz de fazer qualquer coisa para me livrar
deste vicio.
Os assaltantes começaram a rir, então Jiboia
falou:
- Parece que os nossos reféns são
todos viciados, Amélia em assistir novelas, Helena em comprar roupas novas,
Luana em conversar no telefone celular, Denise em fazer limpeza, Bruno em jogar
jogos eletrônicos e Mateus na Internet.
Jacaré rindo perguntou:
- Mateus em suas pesquisas na Internet
você nunca encontrou alguma mensagem para ajuda-lo a se livrar deste vicio.
Apavorado Mateus falou:
- Eu achei uma bonita mensagem que foi
escrita pelo padre Joaquim.
- Por acaso esta mensagem esta com
você? Perguntou Jacaré.
- Esta no bolso direito da minha calça
jeans, respondeu Mateus.
- Então pegue esta mensagem agora e a
leia para ajudar os seus amigos, falou Jacaré.
Mateus pegou a folha de papel que
estava no bolso direito da sua calça jeans e começou a ler a mensagem do Padre
Joaquim:
“Deus é aquele que liberta a pessoa de
todos os males.
Se a pessoa crê que Deus é aquele que
liberta, então acontecera a verdadeira libertação de todos os males e vícios.
Deus deseja o melhor para os seus
filhos, basta que nos deixemos guiar pelos divinos ensinamentos.
Deus respeita a nossa liberdade:
Quando faço o bem: Sou livre.
Quando faço o mal: Sou escravo”.
O padre Joaquim esta de parabéns, esta
mensagem é muito bonita, falou Denise.
Pardal ficou comovido com esta
mensagem, passados dois minutos ele chamou Jacaré na cozinha e falou:
- Os policiais cercaram esta casa e
nós não temos o direito de fazer essas pessoas inocentes sofrerem.
Nervoso Jacaré falou:
- Pardal sempre o achei um cara
otário, eu não vou me entregar para a policia e perder o dinheiro que
conseguimos no assalto ao banco.
- O meu finado avô já foi dono deste
sitio enquanto estava vivo, falou Pardal.
- Por acaso você sabe de alguma
passagem secreta onde podemos fugir desta casa sem sermos vistos pela policia? Perguntou
Jacaré.
- Sei sim e lhe mostrarei onde fica só se você me
prometer que libertara os reféns sem machucá-los, respondeu Pardal.
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