quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Capitulo 3 - O Verdadiero Autor dos Poemas

Arlete ficou desesperada quando ouviu essas palavras, lágrimas saiam dos seus olhos enquanto falava:
-Alessandro nas duas poesias que você me enviou por e-mail estavam escritas as suas declarações amorosas.
- Mulher eu não a conheço alias nunca faria declarações amorosas para uma garota feia como você, falou Alessandro.
Desesperada e chorando Arlete abriu a sua bolsa, pegou duas copias das poesias que havia imprimido em papel sulfite e falou:
- Mentiroso! Aqui estão as copias das poesias que você enviou para mim.
- A senhora esta enganada, alguém deve ter usado o meu nome para brincar com os seus sentimentos, falou Alessandro.
Sentindo raiva Arlete falou:
- Desculpe-me senhor Alessandro por ter atrapalhado a apresentação desta peça.
Assim que Arlete acabou de falar essas palavras desceu do palco, vários repórteres tiraram fotografias dela mulher e a entrevistavam porque queriam saber dos detalhes sobre a declaração de amor que fez ao ator famoso. Chorando respondeu a algumas perguntas e voltou ao hotel. No domingo varias fotografias de Arlete apareceram nos jornais e revistas. Envergonhada ela voltou a sua cidade, algumas pessoas quando a viam disfarçaram e riam dela. Às quinze horas enquanto andava na praça um homem moreno se aproximou dela e falou:
- Minha senhora perdoe-me por tê-la enganado.
Espantada ele perguntou:
- Quem é você? E por que esta pedindo desculpas por ter me enganado?
- Meu nome é Pompilio Silva, eu sou o jardineiro da casa da avó materna do ator Alessandro Silva, respondeu o homem.
- Então foi o senhor que mandou para o meu e-mail as duas poesias dizendo que quem as escreveu foi o ator Alessandro Moraes? Perguntou Arlete.
- Infelizmente fui eu que cometi este grave erro, respondeu Pompilio.
- Cachorro! O senhor foi muito ousado quando resolveu brincar com os meus sentimentos.
- Perdoe-me dona Arlete por ter mentido sobre a minha verdadeira identidade, mas é verdadeiro o amor que sinto por você, falou Pompilio.
Algumas lágrimas saiam dos olhos de Arlete enquanto falava:
- Se você me amasse nunca teria brincando com os meus sentimentos.
- Eu encontrei o roteiro com a sua poesia no lixo da casa de minha patroa. Por favor, acredite em mim, pois fiquei fascinado quando li a sua estória e a poesia que havia dedicado ao ator Alessandro Moraes, falou Pompilio.
- Por favor, afaste-se de mim, nunca mais quero vê-lo na minha vida, falou Arlete e saiu correndo.
Passaram-se dois meses, como estava chegando o dia das mães Arlete escreveu uma estória infantil. Ela pediu aos seus alunos se gostariam de ensaiar uma peça para homenagearem as suas mães. Animadas varias crianças aceitaram o convite nos ensaios contracenaram a estória que a professora havia escrito.
Na sexta-feira à noite Arlete junto com cinco professores foram jantar em um restaurante. Esta refeição estava animada, de repente uma das professoras enquanto voltava do banheiro se espantou, quando viu um homem e falou:
- Nossa o senhor é muito parecido com o bandido Bigode.
Este homem deu um muro em cima da mesa, enfiou a sua mão direita na sua jaqueta, pegou um revolver e disparou um tiro nesta mulher. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário