segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Capitulo 4 - Os verdadeiros Sentimentos de Barbara


A dona Maria da Graça ficou espantada e falou:
- O casamento é uma união sagrada, você nunca deve casar-se quando não ama o seu marido.
Chorando Bárbara falou:
- Desde a minha adolescência sempre fui apaixonada pelo Dionísio Fonseca, quando ele me chamou para fugir tive medo e nós dois brigamos. Então para esquecê-lo acabei envolvendo-me com Milton Marques.
- Para agradar o seu pai você acabou casando-se com este rapaz porque ele era filho de um fazendeiro, falou Maria da Graça.
- Naquela época eu era jovem e cometi um grave erro na minha vida, falou Bárbara.
- Bárbara agora você esta cometendo um erro muito mais grave porque não esta demonstrando o amor que sente por sua filha, falou Maria da Graça.
Desesperada Bárbara perguntou:
- Tia Maria da Graça o que devo fazer para ser uma boa mãe a minha filha?
Esta senhora lembrou-se de um trecho da bíblia e falou o que estava escrito no evangelho de João capitulo 8, versículos de 12 a 17: “ Jesus continuou dizendo: ‘Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas possuirá a luz da vida.’ Então os fariseus disseram: ‘O teu testemunho não vale, porque estás dando testemunho de ti mesmo.’ Jesus respondeu: ‘Embora eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque eu sei de onde venho  para onde vou. Vocês julgam como homens, mas eu não julgo ninguém. Mesmo que eu julgue, o um julgamento é valido, porque eu não estou sozinho, mas o Pai que me enviou esta comigo. Na Lei de vocês esta escrito que o testemunho de duas pessoas é válido.”
- Pelo que entendi desta mensagem quando Jesus Cristo veio ao mundo ele não estava sozinho, mas Deus sempre esteve do seu lado, falou Bárbara.
- Deus sempre esta do nosso lado, neste momento Ele deseja que você Bárbara sempre esteja junto com a sua filha, falou Maria Da Graça.
- Por favor, tia Maria da Graça diga-me como devo aproximar-me da minha filha sem que eu assuste esta menina, falou Bárbara.
- No próximo dia às catorze horas eu e a Raquel vamos ao orfanato visitar as crianças, seria interessante se você Bárbara fosse junto conosco, falou Maria da Graça.
Bárbara abraçou a Maria da Graça e falou:
- Obrigada tia Maria da Graça por estar me ajudando, agora eu vou a cidade comprar doces para levarmos a essas crianças.
- Minha sobrinha vou precisar ir à cidade junto com você porque os meus remédios estão acabando, falou Maria da Graça.
Passados trinta minutos as duas mulheres entraram no automóvel, Bárbara o dirigiu até a cidade Cantos e Contos. Esta cidade era pequena e deveria ter uns quinze mil habitantes. As pessoas que moravam neste lugar eram alegres e educadas. Bárbara estacionou o seu veiculo em frente da farmácia, Maria da Graça entrou neste estabelecimento para comprar os seus remédios. Depois as duas dirigiram-se ao supermercado onde compraram balas, doces e bolachas que levariam no outro dia ao orfanato. Assim que fizeram as compras como fazia bastante calor elas atravessaram a rua e  dirigiram-se a sorveteria. Enquanto estavam neste local na rua passou um homem dirigindo um trator. Bárbara assim que o viu ficou nervosa e falou:
- Aquele homem que esta dirigindo o trator é o Dionísio Fonseca.
- Por acaso ele casou-se com outra mulher? Perguntou Maria da Graça.
- Não, depois que nós dois brigamos Dionísio falou que nunca mais iria querer  se envolver com outra mulher, respondeu Bárbara.
- Bárbara você ainda ama este homem, deixe de ser orgulhosa e o procure novamente, com calma revele os seus verdadeiros sentimentos, falou Maria da Graça.
- Dionísio nunca me perdoou porque não quis fugi com ele, falou Bárbara.
- Vocês dois eram jovens, é melhor ouvir um não do seu amor do que ficar na duvida a vida inteira de que poderia ter sido feliz ao lado dele, falou Maria da Graça.
 - Tia Maria da Graça com calma refletirei sobre esta nossa conversa, falou Bárbara.
 No outro dia às catorze horas a dona Maria da Graça e a Raquel prepararam-se para irem ao orfanato. Bárbara vendo a alegria da sua filha perguntou por que ela estava tão feliz. A menina respondeu que iria visitar os seus amigos que moravam no orfanato. Esta mulher disse que gostaria de levá-la a este lugar. Passados vinte minutos as três entraram no carro, dirigiram-se ao orfanato. Aquelas crianças e adolescentes ficaram felizes quando ganharam os brinquedos e doces daquelas mulheres. A partir deste dia Bárbara começou a demonstrar o amor que sentia por sua filha, as duas ficaram amigas. Passaram-se quatro dias, às onze horas na planície da fazenda encontraram-se Gaspar e Inês com o Donizete. Ambos estavam montados em seus cavalos, então começaram a apostar corridas. Depois de quarenta minutos o Donizete falou:
- Olhem na estrada o coronel Vicente esta dirigindo a sua caminhonete. Vou esconder-me porque não quero que ele me veja conversando com vocês.
- Meu amor você esta com medo do meu pai? Perguntou Inês.
- Não, mas apenas enfrentarei este homem quando marcarmos a data do nosso casamento, falou Donizete.
- Donizete vamos nos esconder atrás daquelas árvores, pois quero namorar mais um pouco antes de voltar para casa, falou Inês.
O casal montado nos cavalos cavalgou uns trezentos metros, então desceram dos animais e ficaram embaixo de uma árvore. De longe Gaspar observou o seu tio, quando este homem foi chegando perto do rio a sua caminhonete saiu da estrada e caiu dentro do rio.

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