Capitulo 4 - O Bandido Bigode

Enquanto este bandido pegava o seu revolver um homem que estava sentado em uma cadeira perto da professora se levantou e a empurrou no chão. O tiro acertou na parede esquerda do restaurante e não machucou ninguém. Furioso o bandido gritou:

- Eu odeio as mulheres loiras!

Todas as pessoas que estavam no estabelecimento ficaram assustados. O rapaz que havia empurrado a professora loira no chão era Pompilio. Tremendo de medo ele se levantou e falou:

- Acalme-se meu senhor porque o ódio apenas prejudica as pessoas.

- Eu sou bandido procurado pela policia, quando os policiais chegarem aqui vocês serão os meus reféns, falou o Bigode.

- Como o senhor é um homem esperto conseguirá fugir deste restaurante antes que os policiais cheguem neste estabelecimento, falou Pompilio.

Bigode deu um tiro para cima e gritou:

- Mãos para o alto! Homens coloquem o seu dinheiro nas mesas e as mulheres suas joias!

Sentindo medo as pessoas fizeram o que o bandido mandou. Depois que o Bigode deu uma gargalhada falou:

- Homens, mulheres e crianças vão para o banheiro masculino.

Apavoradas as pessoas se dirigiram ao banheiro masculino, Bigode olhou para o Pompilio e falou:

- Homem corajoso coloque o dinheiro e as joias no saco plástico.

Rapidamente Pompilio fez o que o bandido mandou, quando lhe entregou o saco plástico Bigode perguntou:

- Você possui algum automóvel?

- Não, mas tenho uma moto que esta estacionada na frente do restaurante.

- Então me entregue agora a chave deste veiculo, respondeu Pompilio.

O rapaz pegou o chaveiro com as chaves da motocicleta e o entregou ao bandido. Bigode deu risada e gritou:
- Idiota!

Depois deu um soco no rosto do rapaz, o bandido saiu correndo do restaurante, subiu na motocicleta, a ligou e fugiu deste estabelecimento. Passados alguns minutos os policiais chegaram neste lugar, as pessoas estavam assustadas. Então Arlete se aproximou do Pompilio e falou:

-Obrigado Pompilio por ter salvado a vida da professora Luciana.

- Arlete você me perdoa por ter brincado com os seus sentimentos? Perguntou Pompilio.